⁠Traição Traição não tem nada a... Júnior Oliveira

⁠Traição Traição não tem nada a ver com o relacionamento, tem tudo a ver com aquele que trai. Em um passado não muito distante, os homens traíam mais, hoje em d... Frase de Júnior Oliveira.

⁠Traição





Traição não tem nada a ver com o relacionamento, tem tudo a ver com aquele que trai.



Em um passado não muito distante, os homens traíam mais, hoje em dia pesquisas apontam equivalência.



Com certeza a maior parte das pessoas que traem apontariam um motivo, que para eles são plausíveis, mas de fato não o são.



Traição não tem a ver de como anda o relacionamento, nem de como uma pessoa é tratada, quem trai, antes de tudo, trai a si mesmo.



Herdamos da sociedade patriarcal, extremamente machista, o conceito de aceitação, homens traiam, e mantiam suas famílias, as mulheres sofriam, mas aparentavam indiferença, hoje há uma libertação, não é aceito como se era antes, mas ainda existe uma certa tolerância.



Por outro lado, existe uma discrepância, mulheres traídas são vítimas, já os homens há uma certa cobrança, e entre eles até gozação com o traído.



São vários fatores que pode levar uma pessoa a traição, mas nenhum deles é justificável.



Homens, traem mais por impulso, e não usam a razão, podem ter uma BMW na garagem, mas arriscam tudo, por um passeio de fusquinha.



Dificilmente envolve sentimentos, é só hormônios e para elevar a sua autoestima, se sentir mais másculo, ou mostrar para outros que é homem.



Segundo dados estatísticos, o motivo mais frequente por que as mulheres traem, é vingança.



De certa forma, as mulheres que traem por vingança, se colocam em pior condições que o homem, enquanto ele faz para si, e por si mesmo, ela se mancha por causa do outro, se rebaixa e se iguala a ele.



É como tomar um copo de veneno e esperar que o outro se sinta mal, elas pensam em dá o troco, mas pagam um preço bem mais alto.



Quero abordar algo muito importante, uma revelação que pode ajudar muita gente, aqueles recorrentes, que vivem traindo, mas sempre se arrependem, pessoas que choram e querem mudar, mas não conseguem.



Há uma expressão que diz: "Está no sangue", mas na verdade está na mente.



Preste atenção no que você vai ler, muito de nossos comportamentos são aprendidos na infância, e alguns até rejeitamos, não queremos, mas quando damos conta, estamos fazendo.



Repetimos na vida adulta, o que aprendemos na infância, geralmente o que fica gravado são as lembranças mais dolorosas.



Tipo assim, fica arquivado na memória, como: "isso é algo que não quero fazer, nem quero que ninguém me faça, é algo intolerável”, e por isso fica fortemente registrado na memória, e com isso acaba se repetindo.



Nosso cérebro é seletivo, e faz isso sem interferência nossa, ele busca familiaridade no que já foi vivido e por isso podemos repetir, e buscar sempre o que vivemos na infância.



Há um padrão, e precisa ser quebrado, mesmo que não se repita o comportamento, procura-se o parceiro que reproduzirá o cenário.



Não subestime sua mente, ela te engana o tempo todo, sempre queremos o melhor e ela nos empurra para o mesmo de sempre.



Meninas que experenciaram isso na infância, em sua família de origem, são atraídas por parceiros propensos ao mesmo comportamento.



Relato abaixo dois casos contido no livro, o ciclo de autossabotagem, do autor Stanley Rosner, autossabotagem é um mecanismo de defesa, onde o tiro sai pela culatra.



O que não queremos é justamente o que nos atrai, e repetimos o que nos fez mal, nós temos de nossos pais muito mais que desejamos.



O primeiro caso é sobre um homem bem sucedido, bem casado e com uma família linda, quando atingiu certa idade, saiu de casa, se envolveu com uma mulher a qual relata que não sentia nada, em prantos procurou ajuda, depois de algumas sessões de terapia descobriu-se que seu pai saiu de casa quando ele tinha 12 anos, na percepção dele ainda criança, foi algo assim do nada, sem motivos nem razão aparente, ele só saiu de casa e desapareceu.



Este homem, amava sua família, esposa e filhos, e não entendia porque havia agindo assim, mas não tinha força para voltar.



O segundo caso é de uma mulher que terminou um relacionamento destrutivo, e agora está apaixonada por um homem com as mesmas característica do seu ex-namorado.



Há mulheres que se sente atraídas por homens comprometidos, mesmo com todos sinais evidentes, enganam-se a si mesmas e sofrem a cada novo romance.





O que quero trazer com este artigo é que o seu dedo podre tem cura, e se és uma pessoa, traidora compulsiva, mas arrependida, tem como mudar isso também.



O autoconhecimento é a chave para isso, um profissional de saúde mental, te ajudará muita nessa questão.



Todos precisamos de terapia, mas vou lhe dar uma ajudinha com umas dicas práticas para começar.



Antes das dicas, preciso deixar uma definição bem grosseira sobre o que é um trauma e como o processo funciona, na verdade o ciclo ocorre pela compulsão à repetição.



Um ponto crucial para nosso entendimento da compulsão a repetição, é o conceito do trauma, e de repressão de sentimentos associados ao trauma.



Trauma é tudo que provoca desordem emocional, que abala a estrutura de um indivíduo, pelo forte impacto provocado.



Não é o evento em si que determina o trauma, mas como ele é absorvido pelo indivíduo, portanto o mesmo evento traumático surte efeitos distintos, o mesmo fato traz choque e horror para um, e em outro instala-se um trauma.



É uma experiencia tão horrível que não conseguimos mantê-la na consciência, e enterramos na memória. Como lixo embaixo do tapete, com o tempo irá cheirar mal.



Resumindo, você não pensa nisso, mas é capaz de direcionar suas escolhas.



Em muitos casos, as pessoas de forma não consciente, embarcam em situações semelhantes as vivenciadas, com o engano que poderão modificar o que não puderam fazer na infância.



Filha de um pai alcoólatra e autoritário, de forma não consciente busca um parceiro com características semelhantes para tentar consertá-lo, é o que ela queria fazer quando criança, mas não podia, e hoje acha que pode, é um forte engano.



Um menino muito machucado com o sofrimento da mãe que era sempre traída por seu pai, indgnado promete a si mesmo que nunca faria isso, se casa e adota o mesmo comportamento.



As dicas são estas: Reconheça suas fraquezas, torne consciente o real motivo de suas falhas nesta questão.



Pergunte-se, o que você ganhou com isso?



Pergunte-se o que realmente te leva tal atitude.



Escreva as consequências sofridas de cada um desses seus atos falhos.



Escreva as respostas a essas indagações, e medite sobre isso:



1- Qual vazio que procuro preencher?



2- O que me falta em minha atual relação.



3- Em um relacionamento, qual medo me assola?



4- na relação eu me envolvo, me entrego 100%?





Além das reflexões acima, adote essas atitudes:



a) Afasta-se do ambiente favorável.



Livre-se das tentações, reflita: um alcoólatra consegue parar de beber indo todas as noites ao bar? muitas vezes um canal para traição são as redes sociais.



b) Evite más companhias



Amigas ou amigos que incentivam ou fortalecem tal comportamento, e também corte contato com quem for um potêncial causador de uma queda, corte contatos com os ex



c) Cuide de sua autoestima.



Muitos com autoestima baixa, precisam de autoafirmação, necessitam de muitos elogios e traem para se sentirem para cima, desejada.



As dicas são estas, seja uma pessoa honesta consigo mesma, e também seja honesta com quem você dividi sua vida.