“É preciso (SE) amar para não... Graziella Budacs SANCHEZ

“É preciso (SE) amar para não adoecer.” Aprendemos a atribuir nosso sofrimento ao fato de não sermos amados. Na verdade, o que nos adoece não é a falta de receb... Frase de Graziella Budacs SANCHEZ.

“É preciso (SE) amar para não adoecer.”

Aprendemos a atribuir nosso sofrimento ao fato de não sermos amados. Na verdade, o que nos adoece não é a falta de recebermos amor, mas sim a falta de amar, de NOS AMAR! Isso também é amor próprio que consiste em saber quem somos na essência e aceitarmos nossa própria história, sem comparar com a de outras pessoas.

A comparação nos afasta da nossa verdade, passamos a idealizar uma vida que não é a nossa e deixamos de nos amar.
Criamos um personagem social, a PERSONA, e nos emaranhamos tanto nela que sequer imaginamos que é apenas uma defesa desenvolvida na necessidade de sermos amados.

Nesse personagem não existe verdade e chegamos ao limite do absurdo para nos encaixarmos nas expectativas do outro acreditando que assim não corremos o risco de perder seu pseudo amor. Então nos escondemos, vestimos “máscaras” que nos tornam a pessoa ideal, o exemplo de filho(a), pai, mãe invejado por muitos. E o “eu” de fato, onde fica? Fica sufocado dentro de nós e quando encontramos alguém parecido com quem somos, é como encontrar a felicidade suprema. Passamos a admirar aquela pessoa de forma encantadora, até que o dia a dia, no convívio, a admiração se transforma em julgamento de pequenas atitudes.

Na verdade, você julga o outro sem saber que julga a si mesmo. O outro é nosso espelho! Em vez de nos reconhecermos, apropriarmo-nos do nosso eu que é mostrado, recuamos. Por medo de sermos julgados, recuamos e ficamos neste ciclo permanente ou até percebermos este mecanismo e mudar tudo.

Como mudar?

Nos reconhecendo no outro, ou seja, é a aceitação das nossas imperfeições. É assim que surge o amor próprio...

Amor próprio nasce de um lugar maduro da nossa personalidade, é construído com autoconhecimento e muita determinação.

Quando aceitamos a nós mesmos vamos para nossa verdade, fazemos as pazes com nossa vida, construímos nossa própria história e não convivemos com desrespeito, maus tratos, indiferença, ameaças, etc.

Amor próprio é silencioso, discreto e seguro, não faz alardes, não idealiza uma realidade virtual, não anseia por likes para se sentir bem. Dele nasce a caridade, o amor ao próximo e a libertação.

Ame a si mesmo e liberte-se!