⁠Sou último momento que surge ao... Celso Roberto Nadilo

⁠Sou último momento que surge ao relevo...
Emoções em lugares obtusos...
O retirante de Boa esperança morto de sede
Vivo por querer viver...
Come um pouquinho e vive para comer os detalhes deste mundo.
Nós semblantes de sereia... olhares profundos.
Esquecidos nós rio manso de Laranjeiras...
Desfrute desconhecido, cúmplices do amor bandido e forasteiro.
Destino foragido... Bem pouco se sabe soletrar...
Com muita força de vontade remexe alma num soneto.
Mesmo com lábios secos o cansado se ilude com grandeza da cidade e morre aos poucos...
Pois a fome desdenha o bem querer.
Desabrocha o sentido mas.
Quem esquece da sua terra e canto dos pássaros que retrucam o amanhecer...
Deflorar cada sentimento..
Na vasta sombra do querer estou perdido
Nas sombras o descanso de todavia nunca deixei de te amar.
Venha sido o fruto do teu amor minha vida fez florescer...
Ditos populares esquecido na minha mente...
Agora a vida corre num rio sem sentimentos.
Translúcido o leito do prazer te vejo fome no esquecimento.
Mais ainda me lembra o dia que te deixei.
Nas raras tardezinha seu olhar atravessou a madrugada toda me deixou marcado para sempre.
Pois quem ama nunca se esquece quem amou...
Sob olhares que viajam em momentos memoráveis lhe digo que o amar é pequeno diante do destino de nossas paixões.
Lhe devoro a cada sentido de lábios no amargo doce veneno...
Promessas e declarações são o vinho que embriaga a alma com tanta devoção...
Assim simplesmente esqueço que a vida é curta...
E sonho como muitas vezes fui feliz ao seu lado.