"O jogo da vida" Nas nossas... Elaine Cristina de Almeida...

"O jogo da vida" Nas nossas jornadas existem 3 tipos de pessoas, as jogadoras natas, que passam suas existências jogando, movidas pelo desequilíbrio d... Frase de Elaine Cristina de Almeida (Direitos reservados).

"O jogo da vida"

Nas nossas jornadas existem 3 tipos de pessoas, as jogadoras natas, que passam suas existências jogando, movidas pelo desequilíbrio do seu ego e pelo espírito de conquista e competição;

Existem as que entram na trama deste jogo, sem nem imaginarem que precisam jogar, por seus egos não terem esta necessidade, se movem apenas pela força do coração e da compaixão, quando se dão conta se retiram do tabuleiro por vontade própria;

E existem os peões, que seu ego o faz acreditar serem reis e rainhas, mas não passam de peões manipulados.

O jogador nato é astuto, seu personagem é convincente, no primeiro momento ele vai falar das tristes histórias de sua vida, do quanto foi incompreendido e injustiçado, a vítima perfeita dos infortúnios da existência, e quando menos se espera, suas vítimas se entrelaçaram em sua teia, pronto, seu ego assim começará aos poucos pela busca da próxima vítima, pois ele é alimentado pelo poder da conquista, e aquela vítima aos poucos vai perdendo sua serventia.

O sono profundo da ignorância do peão alimenta seu ego, o ego que acredita que é necessário jogar até a sua última ficha, mas neste tabuleiro da vida, a única peça que não tomba, é a do jogador nato, e este peão será tombado, retirado do jogo quando o jogador nato se sentir ameaçado ou desmascarado, e assim decidir, buscando incansavelmente uma peça para a substituição, pois esta é sua essência, primeiro ele irá transformar a vida do peão em um dos maiores infernos existenciais que ele já experiênciou, até o momento do descarte final.
A cegueira do ego pode transformar meros mortais em seres que já se consideram Seres de auto grau de superioridade, semi Deuses, Mestres: "Façam o que falo, mas não observem minhas atitudes"!

A mente humana é muito doentia, ela esconde segredos, cria seus personagens, que por um tempo servem como esconderijos, mas mais cedo ou mais tarde o peso de alimentar e manter a persona se torna insustentável, e às máscaras se derretem como uma vela, a falsa luz da lugar as trevas da alma, e nada mais consegue seguir escondido, ferozmente as sombras emergem.

Acordar das doces ilusões, e enxergar o que aquela máscara esconde enquanto há tempo, pode o poupar talvez de um mal muito maior.

O sal tbm visualmente se parece muito com o açúcar, o pior veneno pode estar guardado no mais atrativo dos frascos!

O véu da inconsciência pode ser retirado a qualquer momento, basta querer enxergar.