⁠A bagunça! Como fez essa bagunça... ANA CLÁUDIA OLIVER

⁠A bagunça! Como fez essa bagunça toda? Como foi deixar essa bagunça toda rolar aí dentro desse coração (mente)? Não faz ideia né? Você fecha os olhos e sente n... Frase de ANA CLÁUDIA OLIVER.

⁠A bagunça!

Como fez essa bagunça toda? Como foi deixar essa bagunça toda rolar aí dentro desse coração (mente)? Não faz ideia né? Você fecha os olhos e sente na alma, na pele. Dá um frio no estômago (borboletas dizem por aí...). Um suspiro gigante, um nó na garganta, uma agonia. E ela escorre…

Escorre pela face, se confunde na boca e chega outra... e mais outra... E, quando percebe, o pranto já molhou todo o rosto…

Você se pergunta. O que foi todo esse sonho em sua vida? Ou foi real? Se foi sonho, por que ainda sente na pele? Mas se foi real, onde está? Não viu onde foi parar, nem percebeu sair, não houve adeus! Em todos os lugares que olha nada vê e não sabe se foi apenas na cabeça ou se foi real.

Ainda sente o beijo, ainda sente as mãos. Ainda sente aquela respiração tão perto! O que foi tudo isso? Foi um sonho, só pode ser!

Não existe isso de sentir nessa intensidade. Para! Não existe! Foi o sonho mais lindo que sonhou e sentiu! E como sente! Ainda está sentindo a energia da lembrança que deixou…

Mas a lembrança parece um sonho, algo que aconteceu há milhões de anos. Não foi nessa vida, certeza…

Foi em outra vida, isso tudo é lembrança de outra vida! Mas é tão palpável. E real! Não foi só na alma que as marcas ficaram, foi na pele! Ainda pode mostrar!

Não há energia mais linda e nem momento mais sublime! As almas se encontraram da forma mais pura que existe! Não foi um ato mecânico, uma batalha cansativa! Foi além.

Desde o primeiro segundo! O primeiro sorriso, a pergunta capciosa, a resposta do grilo. Em ambos lados! O dedilhar nas cordas da emoção, tocarão cada uma das quatro válvulas fazendo com que o pulsar fosse irregular e a menina dos olhos brilhasse.

E sorriu para o sorriso à frente. Ali começou o que não durou mais que um sonho! Mas foi real! Não, foi sonho!

Talvez! E se… acontecesse novamente? E se… sonhasse novamente?! "E se"… Não tem "e se"! Não?

Não sei! É preciso sonhar novamente pra saber! Mas, não era um sonho! Era?

Não sei! “E se… você sonhar novamente, tente não acordar antes de ter certeza se é sonho ou real! Talvez o "e se" resolva. Eu já não sei se sei! Vai saber!