Carinhosamente, “Dodo” Dá-me o... Gerson Lopes Amaral

Carinhosamente, “Dodo”

Dá-me o gosto de teus dons,
dessa sua esfera protetiva,
A pureza em ti sempre contida...
Dá-me a honra de sempre vê-lo sorrir
permitindo-me assisti-lo como um eterno aprendiz.

Notável simpatia!
Conquista espaço sem pedir licença...
Inocente servidor!
À tua chegada, me inclino à sua presença...

Dá-me o gosto de vestir a tua cor,
Anjo meu!
A tua fala, que as vezes te atrapalha
cala a minha, eterno rebento, Salvador!

Dá-me o teu perdão!
Não experimentei sequer um tempo ser você
tendo em vista, ainda assim, tê-lo sentido vivido um pouco de mim,
Eu, diante de ti, um carente de tudo sou.

Crava em mim a tua benção,
íntegro irmão!
Da tua natureza, provém a mais bela oração e
precede a de qualquer pregador.
- Porque nos prega testes querido e pequeno querubim, estando conosco desde sempre?

A tua sina, foi de ter nascido assim, eterna criança, emotiva e “Especial”
Poderia eu, ter sido assim...
Contador dos fatos e mero adivinhador do trânsito das conversas.
Nos prova à paciência e a quietude se esquiva de ti.
Nobre observador!

Quando da fonte partida
numa bela Marina veio atracar-se.
Fixou-se e, sustento aí está.
Até do tempestuoso mar revolto que causa a agitação das marés.
Deus vos vê a todos.

Dá-me sempre o gosto de sentir a tua marcante alegria,
pequenino confrade.
Meu gosto por ti vai além do além...
e para o além se estenderá.