Uma vez na vida, no máximo duas ou... Jhani Lima

Uma vez na vida, no máximo duas ou três a gente consegue encontrar alguém que consiga suprir nossas necessidades da forma mais limpa que existe. É aquela pessoa que chega de mansinho, dando apoio, ouvindo nossas ânsias e nos fazem tirar os pés do chão quando começam a falar. Parece até que são de outro mundo, parece que nascem destinados a serem aquelas que vão nos segurar quando a guerra começar, sabe? A gente confia, se entrega sem medo, sente arrepios, ouve com atenção, assiste cada detalhe milimetricamente e chega a pensar “será real ou estou sonhando? Eu mereço isso?”. Às vezes nos consideramos tão inferiores as outras pessoas e aí que eles aparecem, para nos mostrar que dentro de nós existe uma coragem que quer ser mostrada, uma força que vem de dentro mesmo, da alma. E o mais incrível é que não existe maldade alguma, não existe pensamentos que desabrigue as questões morais ou invada. É simplesmente um amor que nasce através de um sorriso simples, de um olhar carinhoso, de uma palavra atenciosa mesmo que nem sempre sejam diretamente direcionado a mim, a vocês mas que nos toca, involuntariamente, porquê o amor é isso. É dar sem esperar uma troca de imediato. É paciente. É só amor e amar. Esse alguém a quem me refiro acima costumo chamar de meu. Não necessariamente por questões de posse. Nem por não aceitar dividí-la com outros corações. O chamo de meu porque é parte de mim, do que eu sou, do que me tornei. E me refiro à você, minha menina.