Uma pessoa verdadeiramente feliz não se... Luiza Fletcher

Uma pessoa verdadeiramente feliz não se preocupa em TER, porque sabe que a verdadeira riqueza está em SER

“Se você está feliz, você abraça. Se você está infeliz, você compra.”

As pessoas felizes são aquelas capazes de enxergar que o seu valor não é definido pelos seus bens, mas pelo seu caráter.

Após o período da Segunda Guerra Mundial foi propagada pela mídia a ideia de que a verdadeira felicidade vem do ato de consumir. Esse pensamento nos acompanha até hoje.

Crescemos ouvindo da mídia e da grande maioria das pessoas que seremos mais felizes se tivermos os melhores carros, as maiores casas e as roupas mais luxuosas. Aprendemos que só seremos respeitados se seguirmos determinado estilo de vida e que devemos viver de uma maneira que agrade mais as outras pessoas do que a nós mesmos.

Muitas pessoas ficam presas a esse padrão e nunca descobrem o que realmente significa viver com autenticidade, liberdade e alegria.
Ter coisas é algo muito bom, mas só encontramos o verdadeiro prazer de viver quando estamos verdadeiramente bem com nós mesmos.

Aqueles que fazem de suas vidas um observatório para os outros estão sempre insatisfeitos e com um sentimento de vazio no coração, porque os seus prazeres, apenas temporários, nunca são suficientes para trazer o verdadeiro significado às suas vidas.

Quando estamos apegados demais ao consumo, à vida de aparências, de alguma forma nos afastamos da necessidade de conhecer a nós mesmos e de guiar nossos caminhos com sabedoria e autoconhecimento. É por isso que muitas pessoas escolhem seguir essa direção, porque muitas vezes é mais fácil pensar na próxima coisa que se deseja comprar, do que refletir sobre o seu verdadeiro propósito no mundo.

Como o hábito de consumir revela a infelicidade
As pessoas que possuem o hábito de comprar compulsivamente fazem isso por alguma razão, e na maioria das vezes não é apenas porque podem e querem comprar. De fato, vemos cada vez mais pessoas endividadas, perdendo tudo o que têm como um resultado de sua ganância.

O consumismo exagerado é uma maneira equivocada que as pessoas encontram de trazer alguma felicidade e significado para as suas vidas. Elas experimentam um vazio interior muito grande, porque não conseguem se encontrar no mundo ou não possuem a coragem necessária para se libertar dos padrões e viver com autenticidade, por isso buscam nos bens materiais uma fonte de realização.

No entanto, nós sabemos que uma vida totalmente voltada para as aparências não pode ser uma vida feliz. O dinheiro e os bens podem ser importantes para nós, mas a felicidade verdadeira nunca vem do exterior, ela é criada dentro de nós.

Uma pessoa verdadeiramente feliz é aquela que, mesmo nos seus piores dias, é capaz de sorrir, encarar a vida com otimismo e compartilhar amor com aqueles ao seu redor.
É aquela que abraça, que demonstra o seu amor pelas pessoas de uma forma saudável e que sabe que ter boas companhias é muito melhor do que ter muito dinheiro.

As pessoas felizes são aquelas capazes de enxergar que o seu valor não é definido pelos seus bens, mas pelo seu caráter.

A necessidade de consumir e estar em evidência são características das pessoas que ainda não se encontraram, porque aqueles que realmente vivem bem consigo mesmos sabem que, se forem capazes de se deitar e dormir todos os dias com tranquilidade, suas vidas já valeram a pena.