Um dia de fevereiro Há mais de um ano... Sauerbronn

Um dia de fevereiro

Há mais de um ano vejo que não só na
minha vida, mas na vida de outras pessoas, eu descobri coisas que sequer imaginava.
Era meio abstrato pensar que existia tanta maldade, ódio, ganancia, e coisas do tipo... inclusas numa só pessoa.
É impressionante, hoje, entender o que de fato é ser rancoroso, mal de coração...
Vai muito alem de uma briguinha passageira, ou coisa boba de adolescente.
A maldade existe. Ruindade existe.
E venho descobrindo da pior maneira.
Nunca no mundo seremos seres plenos e perfeitos, e é entendível que cada um possua suas dores e cargas pesadas a carregar.
O fato é que as pessoas se perdem tanto de sua origem, de seu amor, de sua pureza e bondade e se afundam no próprio eu.
Pedir por empatia num mundo egocêntrico é como contar piada. Pior é sentir um turbilhão de coisas, mas isso sequer fazer a mínima diferença pra alguém.
Acredito que tudo o que me manteve de pé até hoje, foi o amor de Deus. Amor esse que sempre foi que guiou, conduziu e cuidou.
Amor esse, tão sereno e bonito... que mesmo diante de momentos ruins na vida, em que eu me esquecia desse amor, ele ainda existia.
Fato é que é tudo tão difícil. Mas difícil mesmo é viver sem esse amor.
Espero que o amanhã seja melhor do que os “hojes”.
Eu já me acostumei com a angústia, mas não quero me perder do amor.
Desabo em lágrimas como um pedido de socorro.
É muito pesado o fardo da vida pra um ser tão frágil. Mas que de tudo, haja amor.