SENTINDO A FALTA DE SILMAR! (II) Um... Nemilson Vieira de Moraes

SENTINDO A FALTA DE SILMAR! (II)

Um amigo de verdade é tudo de bom que Deus deixou na Terra para nós.
Amigo assim é necessário: sermos,termos e conservarmos. Bem que poderia ser para sempre, mas, por um pouco de tempo somente. Porque na vida tudo é transitório.
Nunca deveríamos perder um verdadeiro amigo por uma incompreensão qualquer. Quando isso acontece aborrecemos o Criador que vive nos aconselhando quanto a isso: “quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união”.
Então, “Quem têm muitos amigos pode congratular-se...” Já li isso também num texto Santo.
Os amigos são como aves que migram. Vem no tempo certo e vão-se repentinamente. Deixando para trás rastros de boas lembranças e muita saudade nos que ficam!
Creio que a ausência física de Silmar entre nós não deva ser motivo de extrema tristeza. Precisamos entender os desígnios do Pai – que um dia alegrou tanta gente ao presenteá-lo à sua família. N’outro o recolheu, não para entristecer alguém; mas, porque precisava dele num outro plano Divino.Muito mais importante do que este que vivemos.
Fora tão pouco tempo de conhecimento e de convivência com o colega acadêmico, que não chegou a ser para mim, um “amigo mais chegado do que um irmão”. Mas, posso afirmar com convicção que éramos bons amigos. E isso já é o suficiente para ser agradável aos olhos do Pai e dos homens.
Valeu muito Silmar, sua companhia conosco pelo caminho das letras e da cultura! Isso nos fez pessoas melhores.
Os amigos de verdade, são tão bons que, mesmo indo para um lugar muito além do céu, não sai da gente. Fica conosco em lugar seguro: do lado esquerdo do peito e em nossas memórias.
Assim fora Silmar: transpôs os umbrais eternos e hoje vive numa outra dimensão junto ao Pai; como também faremos nós um dia.
Seu correto proceder ou, suas boas ações praticadas por onde passou, falarão por ele na eternidade.
Queira ou não, no lugar que o Senhor lhe concedeu para viver e constituir uma família e os amigos de verdade; que a vida lhe deu. Ainda existe uma lacuna profunda provocada pela sua ausência!
Rib. das Neves-MG,(24.09.17).