(De Tarantino a Brecht, eu em Amsterdã... Jonathan bryan

(De Tarantino a Brecht, eu em Amsterdã você em Marte)

Eu não poderia lhe expor a dramaturgia de minha vida
Bela senhorita
Creio que não compreenderia
O que é de fato uma lástima
É que seria como expor um filme francês
A alguém tão habituado
Ao business americano burguês
Não sei se compreende a metonímia

Não se ofenda
viva a cena, nos mínimos detalhes
dance não pare
dance não pare...

Seria como usar uma lupa
Pra ler um texto em alemão
Com uma tarja de censura
Por conter dialeto de baixo calão

Não tente entender
Não é para tal
Se a arte imita a vida
É a vida imita a arte
Apenas sinta querida
A ópera que é nossa vida
Alcançando seu ápice

mas se não consegue sentir...

Eu não poderei lhe expor a dramaturgia de minha vida
Bela senhorita
Creio que não compreenderia
O que é de fato uma lástima
É que seria como expor um filme francês
A alguém tão habituado
Ao business americano burguês
Não sei se compreende a metonímia

Não se ofenda
viva a cena, nos mínimos detalhes
dance não pare
dance não pare...
Sinta a vida e não pare
Ame, e não pare...