Eu me perdi. Caminhei numa estrada que... Lucas Tadeu

Eu me perdi.
Caminhei numa estrada que nunca conheci.
Contemplei paisagens.
Escutei belas musicas.
Conheci em fim a beleza da vida.
Eu estava tão perdido e ao mesmo tempo grato por ter um motivo para viver.
O sol me aquecia.
A lua me aconselhava.
E todas as estrelas me seduziam.
Porem sem eu querer e desejar veio o vento me dizer que solidão não me pertencia.
Sem eu querer o vento me trouxe outra opção.
Então eu chorei.
Chorei por que havia sido encontrado, desejado e amado.
Então eu vivi momentos inesquecíveis.
Vesti-me e caminhei novamente na estrada de um amor verdadeiro.
E foi belo, imaginável.
Porem.
O vento que me apresentou tal caminho retornou em forma de tempestade.
O mesmo me disse que se arrependeu.
Pois o sol, a lua e todas as estrelas que me pertencem estavam sós.
Eu de forma indiscutível me reneguei a voltar para aqueles que me acalentavam.
Minha opção absoluta e inegociável, me fez sonhar e continuar a amar.
E assim foi feito.
Eu continuei a viver.
Eu continuei a sorrir.
Eu amei, eu fui amado.
Eu desejei e fui desejado.
Celebrei e comemorei a verdade absoluta de que eu apreendi amar e ser amado.
Mas....
Numa noite qualquer sem querer olhei para o céu.
E contemplei uma estrela que estava caindo.
Minha alma chorou.
E escutei a lua me dizendo que minhas lagrimas seriam secadas pelo o sol que me iria entregar a verdade que o vento não me revelou.
Que as palavras de um poeta são pesadas para serem carregadas...

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Tadeu