Mais um dia se inicia. E aproveito pra... Tainah Ferreira

Mais um dia se inicia. E aproveito pra te perguntar:
Quanto você tem no bolso, meu amigo?
Será que tem o suficiente pra pagar o preço de ser você hoje?

Aliás, antes de mais nada, responda pra si mesmo: qual o seu preço? Qual o seu valor? Você é do tipo promoção, preço em conta, caro ou caríssimo? Até que ponto você não abre mão dos seus ideais, não se deixa levar pelo espírito de manada e não se acovarda diante de intimidações pra defender aquilo que acredita ou manifestar amor por aquilo que gosta?

Ou você é de graça? Que se vende por qualquer coisa (seja por pressão, por vergonha, por desejo de aceitação, por medo ou para agradar o próximo)? Sabe como, né... igual camaleão: que fica azul se o colocam no azul ou amarelo se o colocam no amarelo. Bem, se for esse o seu caso, pode parar de ler aqui. Não me leve a mal, não quero parecer rude. Mas não é com você que eu estou falando.

Quero trocar uma ideia com aqueles que tem valor. E que por consequência pagam um preço todos os dias por isso.

E aí, quanto te custa ser você? A mim custa caríssimo.
Então volto a fazer a pergunta inicial: o que você carrega no bolso todos os dias é suficiente pra pagar o teu preço? Você está bem abastecido de amor próprio, autoconfiança, sabedoria e humildade? É preciso humildade sim, meu amigo! Sobretudo pra reconhecer uma falha, uma ideia errada, um ato ou sentimento injusto. Não confunda as coisas: o fato de você ser firme em seus ideais não significa que tenha que ser inflexível ou mente fechada para o resto do mundo. Autenticidade não é sinônimo de intolerância. Nem de burrice.

Encha os bolsos, companheiro. Pague o seu preço.
O mundo está vendido demais. As pessoas se vendem a troco de qualquer coisa.

Seja raro. Seja caro