"Feliz aquele que subtraindo de toda objetividade pela premissa do bem querer, tem a capacidade para chegar à conclusão coesa que o verdadeiro amor indiferente da distância, tempo ou lugar vai existir e subsistir mutuamente no ínfimo de nosso ser por toda eternidade".

Sejamos de intensos átimos, de fardos de pecados, ínfimos; multifacetados, lúcidos, cheios de planos e ladeiras...

Recordou-se que ali já esteve, mesmo não sabendo o que era estar ali, e à princípio sendo guiado pelos seus dissimulados sensores epiteliais notou sua própria existência tênue, calorosa e agradável.
Com receio de que aquele ínfimo momento se extinguisse quebrando aquele devaneio, permaneceu de olhos fechados, apenas existindo no meio de tudo aquilo.
Ouvira sinos de outono na copa das árvores, ecos de aves canoras ao longe, movimentos de raízes tocando a terra ao balanço de brisas prolongadas como suspiros de moça.
Tudo era melodia naquele delicado momento em que aprender à se amar.