Estive pensando em qual é a palavra... Wanderson Militão

Estive pensando em qual é a palavra mais importante e olhando ao meu redor cheguei à conclusão que é conservação.
É melhor conservar a casa limpa do que ter que limpar a bagunça;
É melhor conservar as amizades do que ficar sozinho;
É melhor conservar o amor do que viver na solidão;
É melhor conservar a saúde do que ter que fazer um tratamento depois;
É melhor conservar a atenção aos estudos do que ter que correr atrás no final do ano;
É melhor conservar o dinheiro que se tem do que ficar sem dinheiro algum.
É melhor conservar a língua na boca do que falar besteira e ter que pedir desculpas depois.
É melhor conservar o controle do que fazer uma grande bobagem;
É melhor conservar sua integridade do que perder toda a credibilidade depositada em nós.
Esta palavra se enquadra em tudo em nossas vidas, sem exceção alguma.
Talvez não faça sentido nenhum para as outras pessoas, mas para mim se enquadra de uma forma incrível. Claro que tive que passar por muita coisa para chegar a esta conclusão. Mas espero que você não tenha que passar por isso. Temos muito que aprender com o erro dos outros.
Devemos ter as pessoas a nossa volta como exemplo sempre, tanto para as coisas ruins, como para as coisas boas. Hoje percebo que sábio é aquele que observa a sua volta e absorve da vida os exemplos que ela nos dá a cada instante de nossa curta existência. Muitos de nós não passamos pelo Holocausto, por exemplo, mas sabemos que foi terrível e não podemos nem imaginar isso acontecer novamente. Mas existem exemplos muito mais sutis em nosso dia a dia que deixamos passar despercebido.
Quantas vezes vemos uma pessoa se destruir com os vícios? Pessoas morrerem por imprudência no transito? E mesmo assim milhares de pessoas passam por isso diariamente. Devemos deixar de lado o pensamento que as coisas ruins nunca irão acontecer com a gente. Somos todos iguais e temos as mesmas probabilidades de passarmos por alguma situação. Por isso devemos aprender sim, com o erro dos outros e vigiar nosso cotidiano e não deixar a vida correr solta.
(2003)