Café do Brasil Refrão Que bom que é... José Inácio Capellaro
Café do Brasil
Refrão Que bom que é Ter alguém pra fazer cafuné
E ver a vida passando
Sorrindo, cantando e bebendo
café!
Grande Português
O mar invadiu
Pra terras estranhas
Seu barco seguiu
Em mil e quinhentos
Vinte e dois de abril
O Pedro Cabral
Descobriu o Brasil
O tempo passava
O Brasil Crescia
Outro cidadão
Aqui chegaria
Francisco Palheta
Que o café trazia
Plantou nossa terra
Viu que produzia
Refrão
No vale Paraíba
Se desenvolveu
A primeira safra
Logo apareceu
Mandar ao exterior
Era desejo seu
Em mil e oitocentos
Dez sacas vendeu
Nordeste paulista
Foi melhor local
Produtividade
Foi fenomenal
E a qualidade
Excepcional
Fez Ribeirão Preto
Sua capital
Refrão
Virou Jóia rara
O Brasil ergueu
O nome ouro verde
Ele recebeu
No estado paulista
Onde floresceu
Enorme riqueza
Ele promoveu
Com muitas fazendas
De muitos mil pés
Na sede monte alegre
Havia trem até
Francisco Schimidt
“Sinhô Coroné”
Em Ribeirão Preto
Foi Rei do Café!
Refrão
A escravatura
Plantava e colhia
Lavoura imensa
Por aqui surgia
O café bancava
Grande fidalguia
Barões do café
Nova classe surgia
Ano oitenta e oito
Século dezenove
Princesa Isabel
Cativeiro remove
República vem
Em oitenta e nove
Faz com que imigrantes
O quadro renove
Refrão
Ribeirão pequena
De povo feliz
Dessa região
Torno-se matriz
Esnobava “status”
Inda a história diz
Que la fora foi
Vista como País
Fazenda Monte Alegre
Imponente ainda é
Tem a USP, museus,
E hospital até
No domingo, chorões.
Roxinois dão olé
No café da manhã
No museu do café
Refão
A USP Ribeirão
Mantém coral ímpar
È o maestro Sérgio
Quem o faz andar
O tempo do café
Resolveu recordar
A Ópera café
Se propôs encenar
O Maio de Andrade
A letra produziu
O José Julião
Melodia inseriu
Coral de Bebedouro
Com o USP se uniu
E no Theatro Dom Pedro
Com pompa exibiu
Refrão
José Inácio Capellaro
25 de março de 2010
Dia de São Gabriel Dia da Anunciação