Hoje Desperto-me como uma árvore seca,... ZéReys - poeta do profundo.

Hoje Desperto-me como uma árvore seca, cujo o limo do barro - meu sangue – torna-se sujeira que as chuvas de janeiro hão de lavar. É o tempo dentro de mim matan... Frase de ZéReys - poeta do profundo..

Hoje

Desperto-me
como uma árvore seca,
cujo o limo do barro
- meu sangue –
torna-se sujeira
que as chuvas de janeiro
hão de lavar.
É o tempo dentro de mim
matando-me,
como fizeras tu
quando partistes
sem me avisar.
Ao tempo,
ao próprio, recorro
- socorro -
dê-me mais um tempo,
por quê?
...Não sei!
sofrer...Talvez.