Quando fitei os olhos daquela garota,... Roger Stankewski

Quando fitei os olhos daquela garota, parecia já conhecer pois me senti tão seguro e envolvido que me deixar levar sem receio. Ela falava ao telefone e meus olhos passeavam suas curvas. De sorriso lindo, sua pele aparentava ser macia e sedosa, os cabelos brincavam ao vento em uma sinfonia quase que perfeita. Meus passos encurtavam a distancia entre eu e ela. Ela sentou-se no banco e ao seu lado um lugar vago parece que me chamava a ocupa-lo. Sentei-me ao seu lado, nada mais conseguia chamar a atenção de meu olhar, nada mais além da beleza dela. Ela desligou encerrou a conversa ao celular e eu permaneci ali mudo, encantado e ao mesmo tempo querendo falar tudo. De repente ela o olhar dela que se encontrava perdido admirando o lago, voltou-se e de imediato penetrou no meu. Algo simplesmente sem explicação, aconteceu, a distância foi diminuindo entre nós, tanto que mais um ou dois centímetros eram suficientes para o encontro dos lábios. As palavras não eram verbalizadas, porém, os olhos falavam tudo e a reação do corpo era espontânea e instantânea, e o até que no silêncio de nosso desejo, os lábios se tocaram. Foi um beijo intenso, completo em seu significado, beijo que jamais meus lábios tinham provado. Após aqueles minutos de entrega, os lábios se separaram, os olhos se abriram novamente para o mundo e em si penetraram. Ela sorriu, eu retribui, segurei sua mão, e ela levantou-se sem quebrar o silêncio partiu. Meus olhos viram ela se distanciando em meio o verde da grama, e ali sem reação fiquei, sem entender o que havia acontecido. Era sonho ou te fato tudo aquilo eu havia vivido?