Fonte da Juventude
Amor é amar...
Amar é amor...
... o amor é lindo!...
Sonhador,
cobrador,
bem vindo,
infindo.
Dá saudade,
vontade
de ver,
rever...
Curtir,
compartir,
prover...
Eu acredito na resistência como acredito que não pode existir luz sem sombra; ou antes, não pode existir sombra a menos que exista também luz.
Se todo o dinheiro já arrecado pelos homens em nome de Deus fosse dividido entre seus filhos não restaria um só pobre no reino do senhor
2017-08-13
Agora veio-me a ideia de que não importa tanto se é algo bom ou algo ruim que nos acontece. Importante é como estamos preparados para isto. Veja que falo isso depois de o telhado da minha casa estar semi-aberto e estar pingando dentro de casa. Mas como estavamos preparados para isso como numa reforma deve-se estar, não houve prejuízos.
Quantas coisas boas nos rodeiam todos os dias e por não estarmos preparados, nem buscar estar, anulamos esse bom que nos ocorre. Não que seja errado, mas é uma vantagem que não se tem...
Sei que o silêncio de minha voz não transparece para demonstrar o que sente minha alma, nem tão pouco meu olhar é capaz de demonstrar minhas frustrações, mais a fé que me rodeia é a minha fortaleza e nela me apego para continuar a seguir em frente ...
Nos olhos do mundo sou apenas mais um, e em meus olhos o mundo não deixa de ser o mesmo, nada serei se não partir de mim a vontade de mudar o mundo ...
Infelizmente amamos aquilo que era para se odiar, e odiamos aquilo que era para ser amado. E não estou falando de pessoas.
Se os animais tivessem uma religião, a humanidade seria o diabo! — Claro, nem todos... No entanto há aqueles que são perversos com os animais. Não respeitam a criação do Criador.
Devemos aprender com a criação... O sol ilumina o céu, e a lua clarea ele, não há trevas, tudo é luz. Sendo assim, seja de dia ou de noite que a nossa luz ilumine e clarea tudo em nossa volta.
Minha história
Em 1994, quando iniciava o terceiro ano colegial, tivemos substituição de professores.
Recebemos o professor Marcelo, na matéria de Física.
Esse ano foi muito importante pra mim, pois queria prestar vestibular pra faculdade.
O professor não se adaptou a turma, e em poucos dias de aula, desistiu.
Conversei com o professor Luiz (Biologia), para pedir que o professor retornasse às aulas, precisava estudar. O Luiz passou o telefone dele e eu entrei em contato, pedindo que retornasse. Depois conversamos muito, muito mesmo....
Um dia, o Luiz e o Marcelo apareceram na oficina onde eu trabalhava. Paquerei o Marcelo, tentei beijá-lo algumas vezes, mas quando eu desisti, ele me beijou, isso aconteceu no dia 23/05/1994, uma segunda-feira.
Eu matava aula pra sair com ele, aos sábados dizia que ia à Igreja para sair com ele, namoramos, nos beijamos, fizemos amor. Ele foi o primeiro a dizer “I love you”, ele não disse eu te amo, e aguardou minha resposta, abaixei a cabeça, porque não queria me magoar, e ele me disse, você pode dizer, ele já sabia que o amava, e que eu só estava com medo.
Ele foi meu padrinho na formatura do 3º ano, teve uma festa antes da formatura, e ele disse que eu estava linda, me deu um bombom sonho de valsa. Nesse dia, ele me beijou em público, e todos ficaram sabendo que estávamos saindo. Na formatura, o Luiz, disse : “Se você não fosse do meu amigo, pegaria você pra mim”. O Marcelo disse que eu estava mais linda que no coquetel, na verdade, estava igualzinha. Tenho apenas duas fotos da formatura, pra me lembrar dele.
Um dia ele me presenteou com um coração em gesso, pintado a mão, escrito Érika cheio, guardei essa lembrança por muitos anos, e então o quebrei. Ele me deu ainda um livro de bolso com citações, e na dedicatória colocou, você sabe muito mais do que isso, mas sempre é bom lembrar, seu M. Me deu um livro, chamado O profeta, de Gibran Khalil, com a dedicatória “ Viver buscando a sabedoria...”
Nos dias que realizei o vestibular, ele me esperou terminar a prova pra ficarmos juntos, no dia da matrícula, ele conseguiu ficar com a minha letra. (disse que teve muitas dificuldades pra isso).
Comecei na faculdade, tive desavenças com meu pai, e eu ligava para o Marcelo, pedindo que me levasse pra casa. Houve uma vez, que eu estava de vestido, e ele ficou com muito ciúmes, e acabamos comprando uma calça e uma blusinha. Uma vez, estava experimentando calçados (estava com um vestido acima do joelho) e o vendedor, se apoiou no meu joelho pra levantar, ele ficou até vermelho de ciúme, queria ir pra cima do vendedor, não vi maldade nisso, mas …. Nesse mesmo dia, fui comprar roupas também, e quando entrei no provador para experimentar uma calça Jeans, ele invadiu o provador e me beijou. Nos encontrávamos nos shoppings, ele tinha o hábito de trombar comigo. Em uma dessas trombadas, fiquei muito brava, (nem imaginava que era ele) e em seguida ele se aproximou do meu ouvido e disse oi gatinha. Nesse dia, ele me surpreendeu, pois o havia avisado que iria no shopping com a Elisangela, e ele simplesmente apareceu, pegou um ônibus e foi me encontrar, disse que ia dormir na casa do Luiz. Ele me levava, pra tomar sorvete na sonho de verão, e na beijo gelado. Adoro cereja por causa dele. Nosso halls era de cereja, e ele cantava muito legião urbana. Passávamos madrugadas conversando.... Ele me levou num barzinho uma vez, e ele tomou uma cerveja e eu tomei uma dose de Sant Remy, nesse dia, ele deitou a cabeça em meu colo, e eu fiquei ali, parada. Queria ter acariciado aquele rosto e os cabelos dele. Uma vez fomos no shopping, e ali, foi a primeira vez que demos as mãos. Eu disse que queria pedir uma coisa, e ele me olhou, abaixei a cabeça e coloquei as mãos nos bolsos, acho que ele percebeu. Depois que terminamos o relacionamento, em 13/06/1996, nos encontramos por mais duas vezes (que eu sei). Em um desses encontros, foi na faculdade, num show de rock, estava em frente ao palco e ele simplesmente apareceu. Disse que ia pegar uma cerveja e retornou.
Conversamos novamente, ele disse que estava tocando a vida, que saiu com outras garotas, que estava tentando ser locutor (a voz dele é linda).
Na segunda vez que o vi, eu estava saindo com o Marcio, e foi no casamento do Luiz, novamente a trombada. Queria ter ido falar com ele.
Depois disso ficamos por mais de duas horas conversando ao telefone.
Quando nós íamos ao motel, ele sempre me levava no colo para a cama. Ele foi o único homem pra quem fiz um streap tease (You can leave your hat on – Joe Cocker – 9 ½ semanas e meia de amor).
Ele ficou lindo amarrado na cadeira, tentando se soltar, pra me tocar.
Já se passaram quase 20 anos. Será que você ainda pensa em mim? Em um dos telefonemas, ele cantou mulheres do martinho da Vila. Uma vez, apareci na casa dos pais dele, e liguei pra ele, ele me levou pra um quarto, la tinha uma cama, ele pegou o colchão colocou no chão e nos beijamos, fizemos amor. Eu tenho muitas lembranças, tenho saudades do que eu vivi, do frio que eu sentia na barriga, quando ele falava comigo, quando me abraçava, ou quando só tocava meu rosto. O beijo dele é inesquecível e o gosto então.
Deus, coloca ele no meu caminho.... me deixa falar com ele, eu sei que agora não vai acontecer nada daquilo que eu vivi, mas por favor, me deixa vê-lo novamente.
Se soubesse o quanto desejo falar com ele, o quanto quero, preciso demais falar com ele.
Eu queria falar três coisas:
Me perdoe por todo mal que te fiz,
Você foi o primeiro (e único) homem que eu amei verdadeiramente,
E desejo toda felicidade do mundo pra você.
Mas também tenho três perguntas:
Você realmente me amou algum dia?
Você tinha vergonha de ser visto comigo?
Se eu tivesse ficado sozinha, você teria me procurado?
Saudades de um tempo que não volta mais.
Saudades do seu toque, do seu beijo, do seu gosto. Saudade que sinto há 21 anos, e que por algum motivo, me acompanha, não consigo tirar esse sentimento de dentro do meu peito.
Todo homem deveria se encantar por sua mulher...
Não haveria infelicidades, nem problemas.
O único problema seria o pouco tempo para amar sua companheira.
William Contraponto: um poeta-pensador na intersecção entre ateísmo, esquerda e homossexualidade.
Por: Professor Neno Marques
Introdução
A obra de William Contraponto, pseudônimo utilizado por William Gogolenko Risther, pode ser compreendida como a confluência entre experiência subjetiva e reflexão crítica, em que a poesia não se reduz ao lirismo intimista, mas se apresenta como discurso filosófico e político. Situado na tradição do poeta-pensador, Contraponto se inscreve no campo da modernidade tardia ao recusar os dogmas religiosos, questionar estruturas de poder e inscrever sua própria condição de sujeito homossexual na tessitura de sua escrita. Sua poética se configura, portanto, como espaço de resistência, desnudamento e investigação do real.
1. O ateísmo como fundamento existencial
A recusa da transcendência é um dos eixos centrais de sua obra. Contraponto não recorre à religião como fonte de sentido ou consolo; ao contrário, expõe a ausência de garantias metafísicas como condição inescapável da existência humana. Esse gesto aproxima sua escrita de uma linhagem existencialista (Sartre, Camus, Cioran), na qual o vazio e o absurdo não são apenas temas, mas perspectivas estruturantes. A ausência de um deus não se traduz em niilismo estéril, mas em exigência ética: o homem, sem céu, deve responder por seus próprios atos na terra.
2. O horizonte socialista da crítica social
O lugar político de Contraponto se revela em sua adesão à esquerda, não enquanto panfleto, mas como horizonte interpretativo da realidade. Sua crítica à desigualdade, ao consumo e ao poder opressor manifesta-se em imagens densas que denunciam as engrenagens sociais de exploração. Ao poetizar a alienação, o lucro e a mercantilização da vida, ele insere sua voz no campo de uma poética socialista, que alia lirismo e crítica social. Essa dimensão coloca sua obra em diálogo com tradições literárias engajadas da América Latina, sem, contudo, abdicar de uma linguagem própria, marcada por ironia e condensação conceitual.
3. A homossexualidade como inscrição política e estética
A dimensão homoafetiva em Contraponto não se limita ao registro da intimidade. Ao inscrever o corpo e o desejo em seus versos, o poeta desafia a heteronormatividade e reafirma a existência de subjetividades historicamente silenciadas. Nesse sentido, sua poética do desejo é também uma poética da resistência. A homossexualidade não aparece como categoria isolada, mas atravessa seu modo de dizer o mundo: a alteridade, a recusa da norma, a busca de autenticidade. O corpo torna-se metáfora de liberdade e campo de disputa simbólica contra os discursos hegemônicos de exclusão.
4. O poeta-filósofo: hibridismo entre lirismo e reflexão
A singularidade de Contraponto reside na fusão entre poesia e filosofia. Seus textos não se limitam à evocação imagética; estruturam-se como ensaios poéticos, onde a metáfora funciona como conceito e o verso como argumento. Trata-se de um hibridismo estético que permite transitar entre a densidade reflexiva e o impacto lírico, instaurando uma forma de escrita que perturba, mais do que consola. Nesse aspecto, o autor se aproxima da figura do “poeta-filósofo”, cujos versos buscam lucidez e não transcendência, interrogando o mundo ao invés de explicá-lo.
Conclusão
William Contraponto constrói uma obra que articula vivência subjetiva e crítica social, inscrevendo-se como voz dissonante e necessária no panorama literário contemporâneo. Ateu, de esquerda e homossexual, seu projeto poético-filosófico não se restringe à expressão individual, mas afirma um gesto ético e político: a recusa do dogma, a denúncia da injustiça e a celebração da diferença. Em sua poesia, o leitor encontra menos um abrigo e mais um espelho desconfortável, que devolve a pergunta fundamental: como existir, sem ilusões, num mundo atravessado por opressões e contradições?
Quer que eu insira também um parágrafo final na introdução, destacando o papel do pseudônimo William Contraponto como escolha estética e política, diferenciando a persona literária de William Gogolenko Risther?
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Um muro se ergue,
o coração se cala.
Nenhum beijo no rosto,
nenhuma doce fala.
Um passo em frente,
o outro recua.
Uma chama se acende,
mas a outra atua.
A paixão se apaga,
o desejo congela.
Quando um não quer,
a história não se revela.
A Amazônia é um celeiro de muitas cosmogonias elaboradas e vivenciadas pelos seus habitantes e que, muitas vezes, são transmitidas pela oralidade
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