Fonte da Juventude
Ah! Se eu fosse corajosa ...
escreveria meus pensamentos e versos nos muros, nos postes, nas barcas, nos ônibus, nas esquinas,
nas praças gastronômicas dos shoppings centers, nos botecos, nas trilhas, nas lagoas e praias da minha Niterói ,
sem me importar com a zombaria, a indiferença ou o possível interesse dos passantes ... eu queria ser grafiteira da poesia !
Os pensadores e poetas atuais deveriam ter essa coragem de tentar chegar lá onde a poesia e a leitura já não chegam tão facilmente... no nosso povo tão sofrido e oprimido.
Venham á noite, melhor durante a madrugada
quando as crianças já estão dormindo,
venham devagar , usem armas com silenciadores ,
para que elas não acordem aterrorizadas.
Não atirem por atirar!
Deixem as crianças vivamente abraçadas ao sonho,
não façam delas estatística de morte
durante vossas operações.
Durante o dia, façam silêncio!
Non atirem por atirar!
As crianças estão nas creches e nas escolas,
deixem-as tranquilas estudando.
Não atirem por atirar!
As crianças gostam de balas,
mas não essas que vocês usam.
Foi então que eu me vesti de pacata coragem
e suavemente inalei a essência do fadário
enquanto as implacáveis trilhas da vida
desafiavam a minha silente resistência.
Quando ouvi falar que eu estava estranha,
que não era mais a mesma e etc e tal...
na verdade o que eu escutei foi que
eu não me comportava mais
como alguém que pensavam
fosse boba.
Ter a última palavra não é uma prioridade de quem tem razão.
Prestem bem atenção !
Quem sempre quer ter a última palavra
quase nunca tem razão.
*Previsões e conselhos da Maga Miry para 2020*
Não haverá perturbações astronômicas
e nem encheções astrais ...
se você não for se intrometer nas posições astrológicas dos outros...
Tome conta dos seus astros … e deixe as estrelas dos outros em paz!
*O meu pão e vício de cada dia
Não sei nadar
sem pescar folhas perfumadas de menta fresca
nas ondas saborosas da minha Via Láctea...
Não sei pular ondas
sem pintar faíscas coloridas como os vagalumes
na húmida penumbra dos campos floridos no meu Verão...
Não sei cantar sem pronunciar o doce eco da cantiga serena da alma nas alturas silenciosas do meu Himalaya...
Não sei escrever
sem manchar as brancas folhas mortas
com o batom vermelho da minha espada/caneta sanguinante...
Não sei existir na veia da palavra
sem ser o sangue da poesia...
Não sei me escrever Poesia sem me ler Alma.
Melhor contar mais falidos do que falecidos.
Falidos podem se levantar , falecidos não.
Fiquem bem e reflitam!!!
Oh, Itaipu!
reconheço as raízes profundas dos meus pés
entre o vosso mar, vossa lagoa, vossas dunas e ilhas e vossos igarapés
e os meus passos eu sei de cór
nesse sereno andejar a compor
o meu singrar o tempo, o vento e o sol mansamente a se pôr ...
Todo dia é o dia,
toda hora é a hora,
todo momento é o momento
de saber que este mundo é seu
e de lembrar que é dos outros também.
Devemos nos vestir de coragem
enquanto a máscara que usamos
filtra o respiro do destino
ao prosseguirmos incertos
pelos caminhos da vida.
Depois de muito ler e escutar variadas opiniões desvairadas
sobre a quarentena e o isolamento social ... cheguei a conclusão que grande parte da população brasileira ( em torno de 57,8%, ) teria que usar camisa de força no lugar de máscara, luva e álcool em gel.
Nessa quarentena
decoro o meu olhar
na paisagem outoniça dessa minha janela
onde o luxuriante verde da Serra da Tiririca
enaltece a poesia feraz do meu ser.
Nas entrelinhas do meu viver em preceito
Onde, impositivo é o verbo escrever
A poesia, imperativa, descreve-se sujeito ,
adjetivo e predicado do meu ser.
A Bandeira do Brasil usada e usurpada por psicopatas anti-patriotas, milicianos e afins... é uma verdadeira profanação de um dos mais valiosos símbolos da Nossa Pátria.
Diante desse patamar
queria calar o meu olhar
mas... a minha consciência não é cega
olha, vê e enxerga esse presidente chumbrega
que a Constituição nas nádegas esfrega
e ao caos total a minha Pátria Amada entrega
que nem em plena pandemia
deixa de lado o seu voraz apetite pela blasfémia
e vive a Presidência como fosse uma boêmia.
Que tenha o seu devido impedimento essa gangrena
antes que acabe a nossa quarentena
e que muito longe fique essa criatura cafona e brigona
para sempre e mais um dia, junto com esse vírus corona.
E aqui termino o meu pensamento rimado
sobre esse momento desafortunado.
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