Folha Seca
Entorpece no sono flamejante
folhas secas viram carvão
mato queima, fumaça chiante
errei, mas peço perdão
Queixo trêmulo e soluçante
imploram por mera absolvição
nesta escravidão sou reinante
tenho em mente uma bifurcação
Dum amor fui resignante
como pássaro num alçapão
perdido, animal rastejante
me prendes negando decisão
Águia sábia de ataque farsante
tu és bela mas ages como camaleão
viajando pela flora verdejante
passeia enganando a paixão
Estreante dum caminho estrelante
não preciso de prova e certidão
és uma louca diva alucinante
brincando de colecionar coração
Sigo aqui quieto e zelante
apostando num cavalo azarão
sentimento cruel e tratante
que exala pura descompaixão.
(Resignante - Denis Santana - 2015)
A estrada da vida anda alastrada
De folhas secas e mirradas flores...
Eu não vejo que os céus sejam maiores,
Mas a alma... essa é que eu vejo mais minguada!
Reencontro
Vivia nas folhas secas caídas.
Nas cores vivas do açafrão.
Vivia no sorriso liberto.
Da música harmônica,
Do alegre sorriso espontâneo.
Da leve e doce canção.
Mudou, em uma esquina da vida.
Pousou em uma sala fria.
Deixou de lembrar-se de si.
Daquilo que ficou tão longe.
E o que mais procurava, já não era seu.
Porém uma sombra,a sobressair.
Fitava a figura.
Qual antes? Se ninava segura?
nas noites quentes antes do sono chegar.
Caminhava feliz ao vento.
Que refrescava o humor.
Aquela vida que estava ali?
Já se reconhecia?
Se lembrar. Um pouco perdia?
E novamente o hábito.
De correria sem freio.
De fins justificando os meios.
Para conseguir. O poder de decidir.
Esqueceu do que quisera.
Sonhos agora , só quimeras.
Do melhor que a vida deu.
De simples gosto.
E de objetos se adulava.
Mas com eles não preenchia nada.
Do vazio de seguir.
E de anulação e anulação.
Descobrir , que um dia viria.
Em descobrir. O que não estava lá.
Aquela força estava aqui.
Batendo no coração.
Com delicadeza a passar.
Falava. Abre a janela. Abre a janela.
Sou tua essência, o melhor de ti.
Nunca saí do seu lado.
Você esqueceu de mim?
Seja livre. Te permiti.
Sempre gostei de ti. Assim como tu és.
De alegrias, te preenchi.
E mesmo que agora , não vir.
Não se preocupe.
Vou reencontrar para ti.
Marcos FereS
O outono veio carregado de maresia
Junto das tardes banhadas das folhas secas que as estradas amarelecia
Ventro rubro de saudade que as campinas percorria
Trazia solidão para um coração que tinha o como uma única companhia
Folhas de outono caem da copa das árvores como lembranças do passado aconchegante
Que em todas as estações no pensamento segue avante
Vivo e imortal na alma do solitário viajante.
Pela
data do meu
nascimento...
Eu sou outono!
Por isso,
não levo comigo.
Folhas secas.
Sonhos demorados.
Amores impossíveis!
Tudo que me
causa volume
sem necessidade,
deixo-os cair.
Jogo-os ao vento.
E deixo em mim,
florescer,
sempre uma
nova primavera!
Outono
Outono
Planos
Folhas
Secas
Flores
Escassas.
Outono
Água
escorre
Pelos
Rios
Rasos.
Outono
Amores
Separações
Solidão
Aflição
e Sono.
Outono...
As palavras são como folhas secas uma vez desprendidas do galho ou ecoada pela boca não há como voltar atrás.
Chegada do OUTONO
Lá ia a solitária menina
recolhendo as folhas secas
que no outono aos poucos caíam
Mal sabia a triste pequenina
que na primavera outras voltariam
mel
Sejamos uma leve poesia, ou um poema de amor, levados nas asas do tempo, feito as folhas secas ao vento, que partem em seus vôos sem saber se irão voltar, ou serão maravilhosas sementes.
Folhas Secas
A vida tem quatro partes:
Pequena: como a dor
Grande: como o amor
Simples: como eu
Importante: como você
Eu sou só um você
Que você não quis
E querer é coisa tão pequena
Que só não sou você por um triz
Ela se vestia de silêncio, não
Porque desconhecia os sons, mas
A voz dos seus sentimentos ficou
Presa no imenso nó que havia em
Sua garganta.
Todas as coisas que dizes
Afinal não são verdade.
Mas, se nos fazem felizes,
Isso é a felicidade.
Eu amo tudo o que foi
Tudo o que já não é
A dor que já me não dói
A antiga e errônea fé
O ontem que a dor deixou,
O que deixou alegria
Só porque foi, e voou
E hoje já outro dia.
Foi nessa idade que a poesia me veio buscar
Não sei de onde veio
Do inverno, de um rio
Não sei como nem quando
Não, não eram vozes
Não eram palavras
Nem silêncio
Mas da rua fui convocado
Dos galhos da noite
Abruptamente entre outros
Entre fogos violentos
Voltando sozinho
Lá estava eu sem rosto
E fui tocado.
Tenha uma essência de outono,
saiba o momento exato
de abrir mão de suas folhas secas, ressecadas por angústias,
por sofrimentos, por aquilo
que não acrescenta,
que devem ficar no passado,
ciente que são os aprendizados
que se carregam,
já que o tempo se renova
e novas experiências esperam.
Cuide de seus pensamentos, como um jardim, sempre limpando, tirando as folhas secas, regando com bons pensamentos, eliminando o que não é útil.
MINHAS ESTAÇÕES
Que nem meus outonos
Quando caírem minhas folhas secas
Nem meus invernos
Quando eu precisar que me aqueça
Tirem de mim a beleza de um novo dia de sol
Nem a delícia de ser visitada pelo beija-flor
Quando eu voltar a florir.
“Sentada na praça vi o outono chegar, folhas secas voando ao léu. Assim como as folhas voando tranquilas para longe, vi meus sentimentos “secos” voando tranquilamente à espera da nova estação, ao encontro da primavera da Minh'alma."
Amara Antara
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