Foi Deus que fez o Vento

⁠A morte nunca foi o ponto final, no máximo um ponto e vírgula em meio a tantas reticências que formam a brevidade da nossa vida

Permaneço quase sempre perplexo diante de uma certeza, a dúvida sempre foi minha guardiã ⁠

⁠Não adianta reclamar da ausência da sombra da árvore se o plantio foi tardio

⁠Nossa casa sempre foi formada pelos mesmos tijolos e nunca caiu, assim também somos nós, formados por princípios que não nos deixa ruir

A política brasileira sempre foi um coquetel de frutas, reservado para o povo o de abacaxi com rodelas de laranja ⁠

O silêncio sempre foi um grande inquisidor, sorte que o bom argumento salva todos ao seu redor

⁠A espiritualidade nunca foi a parte que sobrou em mim, mas que restituiu o que faltava

⁠Ontem a mentira bateu à porta, quando a verdade foi atendê-la não havia mais ninguém

A História sempre foi perspicaz e coerente com todos, tivemos um rei chamado Pepino, o breve; já pensou se ele se chamasse ⁠Pepino, o grande?

A sabedoria ⁠sempre foi àquela que nunca se sentiu confortável ao assistir a presunçosa inteligência fazer cócegas na ingênua ignorância

No templo do coração nunca a razão foi tão bem-vinda, para anunciar que o amor só reinará quando o orgulho, a mágoa e a culpa juntas tirarem rosários, numa vida cheia de mistérios

Nunca foi uma questão de ser de esquerda, direita ou centro; nunca foi uma orientação de rota, mas sim em procurar ser reto⁠

Foi necessário a felicidade atirar no orgulho, e ao sair ferido ⁠libertar finalmente a saudade

Nada escapa aos olhos atentos da espiritualidade, se o ontem foi visto com desesperança, o hoje sempre poderá ser um presente para o amanhã

⁠O desprezo sempre foi uma poderosa arma, principalmente contra aqueles que nunca entenderam sua verdadeira intenção

Foi a partir da Paixão de Cristo que o amor abraçou o mundo⁠

Um grande salto na humanidade foi dado quando o homem pisou na lua, mas retrocedemos infinitamente no abecedário emocional pela selvageria no trato com o irmão ⁠

Não interessa o que foi feito em tempos coléricos, o que importa é a porta que se abre com a chegada do alvorecer⁠

Esquecer sempre foi uma necessidade, mas é impossível não perceber, que o perdão só existe por estar preso às lembranças ⁠

A tolice sempre foi o grande charme da mulher, que acredita ostentar uma pomposa inteligência ⁠