Fogo
Não é um caminho de flores nem só de amores. É linda, louca, mágica e não há mentira em seu fogo.
(Vida)
O Inferno é minha casa, o céu és meu pesadelo. O Fogo é minha Luz, o crucifixo meu ódio. As sobras são meu repouso, o Pai, Filho e Espírito Santo é o zumbido que não me deixa repousar.
Se sou fogo, não me controle
Deixe-me queimar
Mas perdoe se te machucar
Se sou ondas, não fuja
Venha mergulhar
Mas perdoe se eu te afogar
Se sou inverno, não se esconda
Saiba me esquentar
Mas perdoe se em um ataque de frieza
Eu te deixar
Se sou amor, não sinta medo
Pois desse sentimento
Não vai ter o que perdoar
Meu desejo
Meu encanto, meu segredo doce, mulher que acende um fogo proibido no âmago do meu desejo mais profundo, e como um tudo te desejo como um pássaro engaiolado que vê o céu e deseja voar para o teu abraço.
Em chamas
Eu quero fogo!
Mas fogo calmo
Bem quente, mas devagar
Intenso, mas controlado
Eu não quero faísca!
Eu quero fogo, mas fogo calmo
Apimentado, quase ardido
Com um toque doce bem no fundo
E demorado, quase sempre!
"Meu poder de fogo para convencer alguém, é impressionante! Falo que "Poderia ser pior!", e um otimismo surge de repente!..."
A navegação da casa
Detenho-me diante de uma lareira e olho o fogo. É gordo e vermelho, como nas pinturas antigas; remexo as brasas com o ferro, baixo a tampa de metal e então ele chia com mais força, estala, raiveja, grunhe. Abro: mais intensos clarões lambem o grande quarto e a grande cômoda velha parece regojizar-se ao receber a luz desse honesto fogo. Há chamas douradas, pinceladas de azuis, brasas rubras e outras cor-de-rosa, numa delicadeza de guache. Lá no alto, todas as minhas chaminés devem estar fumegando com seus penachos brancos na noite escura; não é a lenha do fogo, é toda a minha fragata velha que estala de popa a proa, e vai partir no mar de chuva. Dentro, leva cálidos corações
[...] Cabelos vermelhos como fogo do próprio inferno, corpo magnífico de beleza extrema, desenhado e esculpido a pedido da própria Lilith, sua voz era como as das sereias, uma melodia viciante e inquietante, era assim que eu lhe via.
Tu surge como um demônio, me desvia de meus objetivos, faz-me pensar em uma vida, faz-me querer viver, tu molda meus desejos, até tão pouco não tinha uma vida, apenas tinha em mente o plano para o fim.
Tu meu pequeno demônio, tens minha vida, tu tens o que o veneno não matou, tu tens o que a droga não consumiu, tu tens o que eu ainda não matei, e não matei por ti, não matei pois sei que vai sentir, dói em mim porque dói mais em você, dói em mim porque ainda tenho amor.
Diferente dos outros demônios, tu não leva minha vida, você me traz vontade de viver, me traz um novo sonho, um novo alvorecer, você me trouxe o que não era para acontecer, Mas de certo modo você faz esse Vaso Quebrado encher.
Estou novamente em coma, ou agora é real?[...]
Realmente, falo sozinha, xingo, brigo e meus pensamentos surgem como armas de fogo preparadas para a guerra.
Não temerei o estrago causado pela força de minhas razões.
Não negarei, em hipótese alguma, o uso de minha mais nobre sinceridade, mesmo que custe, que custe a satisfação alheia.
Encontro-me em colisão com o mundo e as pessoas. Encontro-me em sentença.
Por mais duro que alguém seja, derreterá no fogo do amor. Se não derreter é porque o fogo não é bastante forte.
Vem amor,...
Com meus beijos se inebriar,
Ao meu toque se extasiar,
Em meu fogo arder,
Nos meus braços se perder.
J & M
Sol aquece a geleira da Terra. Fogo acende os olhos assim como a paixão faz arder um coração gelado.
Coração de fogo
Coração de Luz
Coração que vive
Dentro do meu peito
Ainda que eu não queira viver
Cansado
Ele vive!
Velha Figueira.
Velha figueira na beira das casas
Já virou brasa em algum fogo de chão.
Lembro do rancho, agora tapera,
Nesta primavera de eterna ilusão.
Se foram os potros da antiga mangueira,
Pela porteira o tempo passou.
Eu me vi guri, enfurquilhado no potro,
Fazia gosto, e meu pai me ensinou.
Ali ainda resta um oitão caído
E o chão demarcado onde era o galpão.
Já apodrecido, um palanque inclinado,
Que no passado aguentava o tirão.
Até o meu cusco eu vejo correndo,
Me acompanhando na lida campeira,
Tocando o gado, grudando o garrote,
Seguindo meu trote rumo à fronteira.
Voltar à querência, depois desse tempo,
É como o vento que um dia passou,
Levando meu mundo do campo à cidade,
Onde a saudade se aquerenciou.
Só restam agora as minhas lembranças
Da velha estância onde me criei:
O meu velho rancho, cochilha e mangueira,
E a velha porteira que um dia deixei.
Renato Jaguarão.
É setembro
Mês da guachada
Se ajunta peonada
Churrasco, fogo de chão
Gaita, violão
Cantoria, a cavalhada
Laço, genetiada
Desfile, acampamento
Mais que um sentimento
É um legado a tradição
E onde houver um gaúcho
Tal qual um
quadro em debucho
Trêmula o pavilhão
Não importa a querência
Mesmo distante pago
A roda do mate amargo
Celebra a Revolução
Mulheres e homens valentes,
gente da nossa gente
Que nunca floxou o garrão
Que lutaram por liberdade
Gaúchos de verdade
Que honraram nosso chão
Viva o 20 de setembro
Os farrapos que foram a guerra
Sivam nossas façanhas
De modelo a toda terra..
Tenham orgulho de ser Gaúcho
Do nosso passado de glória
E jamais deixem morrer
A tradição e a nossa história
Passem para seus filhos
A herança, que nos foi passada
Mantenham viva a cultura
Nas trovas, poemas, Paydadas
E cantem o nosso hino
Com respeito e emoção
Retirem o seu chapéu
Com a mão no coração
Se for para brilhar, que seja com Teu fogo.
Se for para aparecer, que seja a Tua glória em mim.
Consome meu orgulho.
Purifica meus desejos.
Acende em mim um fogo verdadeiro.
Não quero ser palha.
quero ser lenha viva para o Teu avivamento.
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