Fizemos Amor

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Quando o medo não evita, o amor acontece.

Romantismo

Quem tivesse um amor, nesta noite de lua,
para pensar um belo pensamento
e pousá-lo no vento!...
Quem tivesse um amor - longe, certo e impossível -
para se ver chorando, e gostar de chorar,
e adormecer de lágrimas e luar!
Quem tivesse um amor, e, entre o mar e as estrelas,
partisse por nuvens, dormente e acordado,
levitando apenas, pelo amor levado...
Quem tivesse um amor, sem dúvida nem mácula,
sem antes nem depois: verdade e alegoria...
Ah! Quem tivesse... (Mas quem tem? Quem teria?)

Amor é enigma?

Optar é renunciar. Entregar-se, por exemplo, a um amor é abandonar outros. E, do que se renuncia e abandona, pode provir, depois arrependimento.

Afastar-se de um amor, ainda que, opção feita por lúcidas razões, pode gerar, adiante, a frustração pelo que se deixou de viver.

Os casos de amor vivem rondados por frustração ou arrependimento. Não o amor, que é íntegro, irrefutável, cristalino e indubitável: mas os amantes seus portadores. Quase sempre o tamanho do amor é maior que o dos amantes.

O que cerca as pessoas que se amam é sempre uma teia de limitações que o leva à disjuntiva: frustração ou arrependimento. Ou quem ama se entrega ao sentimento e se atira nos braços do outro para, depois, se arrepender do que abandonou para entregar-se ao amor, ou se afasta, cheio de lucidez, para, adiante, sentir frustração pelo que deixou de viver.

Estes estão na categoria assim definida de modo cruel mas lúcido por Goethe: "no amor, ganha quem foge...Ou como disse o grande Orizon Carneiro Muniz: "no amor, é mais forte quem cede".

Na juventude tudo isso fica confuso porque esta é uma etapa da vida envolta em uma névoa amorosa que a torna radical na busca da felicidade.

O jovem ainda não se defrontou com as terríveis e dilacerantes divisões internas de que é feita a tarefa de viver e amar, aceitando as próprias limitações, confusões, os caminhos paralelos e contraditórios das escolhas, dentro de um todo que, para se harmonizar, precisa viver as divisões, os sofrimentos e os açoites das mentiras e enganos que conduzem as nossas verdades mais profundas.

Séculos de repressão do corpo e de identificação do prazer com o pecado ou o proibido fizeram uma espécie de cárie na alma.

É um buraco, um vazio, uma impossibilidade viver o que se quer, uma certeza antecipada de que o amor verdadeiro gera ou arrependimento ou frustração.

Viver implica, pois, aceitar essa dolorosa e desafiante tarefa: a de enfrentar o amor como a maior das maravilhas e que se nos apresenta sob a forma de enigma.

Tudo o que se move dentro do amor está carregado de enigmas. E com o enigma dá-se o seguinte: enfrentá-lo não é resolvê-lo. Mas quando não se o enfrenta, ele (enigma) nos devora.

Enfrentar o enigma mesmo sem o deslindar, é aquecer e encantar a vida, é aprender a viver; é amadurecer. Exige trabalho interior penoso, grandeza, equilíbrio e auto-conhecimento.

O contrário não é viver: é durar.

Até tento rir de tudo, mas as peças que o amor me prega não tem nenhuma graça

O amor pode te dar asas, mas são as amizades que normalmente te seguram quando você está prestes a cair.

O que me faz perder o sono não é a insônia propriamente dita, mas sim a falta de amor e respeito entre os seres humanos.

Medo se vence com segurança. Apego se vence com renúncia. Aversão se vence com amor.

Há quem ligue pra idade, pra raça, religião, mas quem busca perfeição, não busca amor de verdade.

Bráulio Bessa
Poesia com rapadura. Fortaleza: Cene, 2017.

Nota: Trecho do poema Amor ideal.

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Saudade
Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...
Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...
Saudade é sentir que existe o que não existe mais...
Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam...
Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.
E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.
O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido

Lucas: “William Shakespeare escreveu: ‘Amor não é amor que se altera quando encontra alteração. Ou uma marca rígida, que aparece numa tempestade e nunca se abala. Amor não se transforma de hora em hora mas surge mesmo à beira da morte

Não deixe que o orgulho seja maior que o amor, que a dúvida o faça perder, que os sentimentos permaneçam em silêncio. Ouse arriscar!

Mais do que amor, do que dinheiro, do que fama, dê-me a verdade.

Henry David Thoreau
Walden ou A vida nos bosques (1854).

Boa noite! Deus nos deu mais um belo dia, que o dia de amanhã seja melhor repleto de amor, felicidade, harmonia, alegria, saúde... e lhe desejo uma noite maravilhosa de descaso... bjs, bons sonhos, meu anjo!

Um amor proibido
Que de todos escondemos
É só a gente que sente
E por este amor sofremos

Não chores por uma desilusão amorosa, porque se você se iludiu não foi um amor verdadeiro.

Essa sua parede pode afastá-la da dor, mas também pode afastá-la do amor.

Não confie no amor industrial, cheio de padrões e patrões. Cada amor é único, cada amor é um artesanato do coração.

Um toque simples no amor:
Desejo, tesão, paixão...
Personalidade, cumplicidade...
Pegada, atitude, delírio e sedução
Agora misture tudo dentro de você
E deixe extravasar na cama as delícias
Do teu prazer.

Deus criou a amizade porque sabia que, quando o amor machucasse, ela seria a cura.

O que fazer das sobras do amor?
O que fazer das lembranças do cheiro, da voz, do toque, dos olhos, das cócegas, dos risos, das viagens, das imagens?
O que fazer das lembranças do abraço, das mãos, do carinho sutil, do carinho voraz, do banho, do café à mesa, dos filmes vistos, criticados, admirados, inacabados?
O que fazer da música escolhida, do beijo prolongado, roubado, do amor no carro, na sala, no quarto?
O que fazer quando o telefone toca e do outro lado não se ouve mais a mesma voz?
O que fazer das mensagens gravadas, das cartas escritas, dos sentimentos impressos, dos presentes guardados?
Mas o que fazer também das ofensas do amor?
O que fazer das lembranças dos gritos, das afrontas, dos olhos marejados, decepcionados, das palavras cortantes, do filme repetido, dos sonhos ruídos, da sensação do desconhecido?
O que fazer com a sensação de culpa, fracasso, impotência, incoerência?
O que fazer dos sentimentos revirados, transformados, do ódio repentino, do amor estilhaçado, quebrado, tantas vezes remendado?
O que fazer da ausência que se sente? Ausência de paz, ausência da ausência, ausência de si mesmo?
O que fazer?
Talvez o tempo se encarregue de apagar as lembranças, de mudar o cenário, de reinventar o passado...Por hoje, não sei o que fazer com tudo isso...

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

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