Fiz de Mim o que Nao Soube

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A fortuna não muda os homens; apenas os desmascara.

Muitas coisas, não vale a pena dizê-las. E muita gente não merece que lhes digam outras coisas. Isto faz muito silêncio.

Até mesmo os homens honestos precisam de patifes à sua volta. Existem coisas que não se podem pedir às pessoas honestas para fazerem.

Não serve de nada correr; é preciso partir no momento próprio.

As crianças não têm passado, nem futuro, e coisa que nunca nos acontece, gozam o presente.

Ordinariamente tratamos com indiferença aquelas pessoas de quem não esperamos bens nem receamos males.

É preciso saber o valor do dinheiro: os pródigos não o sabem e os avaros ainda menos.

Aquele que, de certa forma, não vive para os outros, raramente vive para si mesmo.

Pode querer bem aos outros quem não quer bem a si mesmo?

Não se corrige aquele que se enforca, corrigem-se outros através dele.

Soneto da Desesperança

De não poder viver sua esperança
Transformou-a em estátua e deu-lhe um nicho
Secreto, onde ao sabor do seu capricho
Fugisse a vê-la como uma criança.

Tão cauteloso fez-se em seus cuidados
De não mostrá-la ao mundo, que a queria
Que por zelo demais, ficaram um dia
Irremediavelmente separados.

Mas eram tais os seus ciúmes dela
Tão grande a dor de não poder vivê-la,
Que em desespero, resolveu-se: - Mato-a!

E foi assim que triste como um bicho
Uma noite subiu até o nicho
E abriu o coração diante da estátua.

Se o vosso médico não acha bom que durmais, que useis vinho ou tal carne, não vos preocupeis: encontrar-vos-ei outro que não será da opinião dele.

Não existe maior loucura no mundo do que um homem entrar no desespero.

Não há menos tormento no governo de uma família do que no de um Estado inteiro.

Segui o vosso caminho e não deis conselhos a quem não vo-lo pede.

Terrível condição do homem! Não há uma das suas felicidades que não provenha de uma ignorância qualquer.

Não gosto de Deus, porque não o conheço, nem do próximo, porque o conheço.

Não pode haver educação onde não há discrição.

A sabedoria tem os seus excessos e não é menos necessário moderá-la do que à loucura.

Chorarmos por daqui a cem anos não estarmos vivos é loucura semelhante à de chorarmos por não termos vivido há cem anos.