Fiz de Mim o que Nao Soube
Se não eu por mim, quem por mim? Se eu for só por mim, quem sou eu? Se não for agora, quando?
- Exatamente - disse a raposa. - Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu também não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo. Minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo.
- Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade!
Nota: Trecho do livro "O pequeno príncipe"
Nunca soube dizer de onde vim nem pra onde vou. Vivo nesta terra em transe, cheia de sol, cheia de horror.
Quando soube o tamanho do amor que a sua namorada lhe prometera, o menino rapidamente ao papai do céu perguntou: Papai do céu, como eu faço para retribuir tanto amor e carinho que recebo da minha namorada? Alguns dias depois, ele recebe uma carta com umas anotações. O pequeno rapaz tratou de ler e, com o passar das linhas, percebeu que a carta era para outra pessoa, endereçada a uma casa que ficava uns dois quarteirões a frente. O menino, ficou espantado, pois a carta era embebida de palavras ásperas e grossas, algo um tanto diferente do que lhe foi ensinado até então. A leitura era fascinante, parar de ler já não fazia parte dos planos do garoto. Já no final das palavras ele pôde ler: "E apesar de tudo, eu a amo!", confuso, o jovem, não entendia como a vida funcionava, aliás, ele próprio a princípio só queria retribuir à altura o amor e carinho que sua namorada lhe dava. Ainda sem respostas, ele continuou, até que o carteiro, com a real endereçada, bateram em sua porta, chamando por seu nome. Ele, assustado, foi atender a porta. A mulher em prantos perguntava pela carta. O menino disse a ela que se verdadeiramente amasse o marido não haveria motivos para ler a carta, pois o conteúdo era ofensivo e que talvez ela não gostasse. A mulher explicou que o amor é um sentimento invisível como o ar, mas se faz sentir quando encontramos a pessoa certa, como o vento que balança árvores, ele será grande e forte quando houver afinidade. Por isso, quando encontramos uma pessoa que nos completa, temos que agir de forma elegante e retribuir tudo aquilo que recebemos. A partir desse dia, o menino começou a dar presentes sem motivos, fora das datas festivas, passou a ser mais calmo e compreensivo, passou também a elogiar mais e mais a beleza da sua amada, passou a amá-la cada vez mais, pois descobriu que o verdadeiro sentido do amor está na retribuição e que ser amado é lindo, mas retribuir esse amor é o gesto mais puro e nobre que um ser humano pode realizar.
Mas pensei em você, a vi lá, claramente, como se estivesse na minha frente, me observando, e soube que queria viver, mais do que jamais havia desejado qualquer coisa, nem que fosse só para ver o seu rosto mais uma vez.
Nós nunca vamos ser capazes de nos entendermos através de palavras. Eu soube disso assim que te conheci. A única forma de nos comunicarmos é através de nossos punhos. Eu não vou desistir, vou continuar perseguindo você. Droga, podemos até sermos condenados juntos... e não haverá palavras que possam nos salvar. he he he... se realmente levarmos isso até o fim, podemos morrer.. Não seremos mais uchiha, jinchuuriki ou coisa alguma. Não haverá mais fardos para carregar, então vamos nos entender em outro mundo... Eu sou o único que pode lutar contra o Sasuke!
Você sabe. Acho que sempre soube. Eu tinha medo de gostar de alguém, de me envolver, de me mostrar sem disfarces. Amar dá um medo danado. De perder a liberdade, a identidade, de se machucar, de não saber mais voltar.
Naquele instante, eu soube que éramos um casal. Quando seus belos erros e minhas misérias se cruzaram.
Hoje acordei sorrindo... Depois lembrei que hoje é teu aniversário!
Meu sorriso soube antes de mim, que hoje é o teu aniversário. Que coisa!
Depois, em um flash, todos os momentos em que estivemos juntos, desde a tenra idade até hoje, fui relembrado e novamente o sorriso de felicidade veio à tona... Aí ouvi de meus lábios, através de meu sorriso: - Obrigada Deus!
Decididamente, eu sei ser animada, sei ser amável. Agradável. Afável. E esses são apenas os As. Só não me peça para ser simpática. Simpatia não tem nada a ver comigo.
As palavras sempre ficam.
Lembre-se sempre do poder
das palavras. Quem escreve
constrói um castelo, e quem
lê passa a habitá-lo.
