Fiz de Mim o que Nao Soube
Compreender pode ser difícil quando estamos imersos em egoísmos, ou mesmo em preocupações sem sentindo, pois isto nos impede de vir o que é essencial ao entendimento. Quando nos dizem para nos colocarmos no lugar do outro não é preciso vivermos os problemas do outro, basta entendermos que também é possível acontecer conosco, e este pensamento até pode parecer repetitivo ou antiquado, mas ninguém está isento. Não há como evitar alguns dissabores na vida porque muitos resultam de teimosia, arrogância, ingenuídade, ignorância, imaturidade... mas há a chance de evitar a próxima vez, pois refletir, analisar e prevenir são partes indispensáveis na tarefa de compreender. E para tanto o primeiro passo é nos olharmos como seres falíveis e impotentes diante das circunstâncias, depois acreditar que os dias não são iguais e, por fim, que não somos diferentes, eis um bom começo para exercitar a compreensão.
John Pablo de La Mancha
Acreditar que conosco é diferente em todas as situações pode parecer egoísta e arrogante, pois adversidades e satisfações estão para todos. Em um momento ou outro as escolhas definirão alguns passos sem, necessariamente, ser consequência de certezas inalteráveis, e que por algum motivo nos fez ignorar outras possibilidades, contudo não é a forma com a qual lidamos com os erros que nos fará melhor ou pior que antes, é a consciência de perceber que nossa vontade, jeito, pensamentos... não são soberanos aos demais. Vez por outra nos julgamos mais importantes ou melhores e, até pode ser por medo ou insegurança, entretanto, em grande parte, nos comportamos desta forma muito mais por prepotência, e isso não que dizer absolutamente nada, pois às vezes pensamos que estamos cheios de razão, mas na verdade estamos cheios de vazios.
John Pablo de La Mancha
São nas vivências e nas compreensões que podemos encontrar respostas para algumas inquietações, entretanto para esta busca é preciso que enxeguemos possibilidades de simples entendimentos para que as expectativas não nos escravizem. Perder tempo com questionamentos tardios para resolver o que passou não nos permite sair do mesmo lugar, pois não tem volta. O que temos faz parte da nossa história e continuará nos ensinando sempre que necessário, para que possamos perceber os limites que nos separam dos erros e nos aproximam da gratidão. O importante nem sempre é o que tem que ser feito naquele momento para não perdermos uma oportunidade, contudo é preciso pensar, de forma preventiva, no depois para que não carreguemos o fardo da culpa. O melhor caminho sempre estará nos aguardando no mesmo lugar, na mesma direção, com os mesmos sentidos, pelas mesmas razões desde que não sejamos as mesmas pessoas sempre.
John Pablo de La Mancha.
Existem circunstâncias que nos levam a alguns caminhos que nos mostram quais direções podemos seguir... Segui-las ou não nem sempre é uma questão de escolha, às vezes é necessidade, ainda que dolorosa. Restarão certezas de tempos vindouros para alentar pesares previstos e decepçoes inevitáveis, contudo a busca de novos sentidos para os próximos passo será motivação para novos planos, outros horizontes e novos motivos para ir em frente. Deixar o tempo seguir sua trajetória e nos conduzir para possibilidades de mudanças não significa ignorar o que foi vivido, mas deixar cada etapa em seu lugar retirando os aprendizados e refazendo algumas decisões para encontrar a melhor escolha. Neste sentido compreender a distância que separa um novo primeiro passo da mesma finalidade é imprescindível para evitar novos erros pelas mesmas razões.
John Pablo de La Mancha.
A compreensao é um importante passo para se chegar aos entendimentos. É natural que haja resistência, posto que conceitos e verdades, muitas vezes, direcionam pessoas para criticar, diminuir, nunca aceitar e, em alguns casos, reprimir severamente, pois ainda há a mentalidade da remoção do convívio como forma de busca pelo equilíbrio, camuflado por uma suprema razão inquestionável para justificar as açoes. É bem provável tratar-se de escolhas individuais que em algum momento ganham contornos de representatividades piorando as relações criando contextos para conflitos e ódios. Isso acontece em todos os espaços de convivências dos lares às igrejas, e com as mais diferentes pessoas que são segregadas por causa da origem e das escolhas. Até certo ponto são compreensivas estas posturas, afinal também são escolhas que tem suas origens, mas o que fica difícil entender é algumas pessoas assumirem o papel de carrascos com os seus iguais, sendo elas de fácil condenação.
John Pablo de La Mancha.
O que nos é mais significante e valoroso terá espaço nas lembranças e será sempre um bom sentido para nossas experiências, bem como abrigo e alegria para nossos corações, pois se um dia perdermos saberemos o quanto nos fará falta. E assim compreendemos as mais simples atitudes como elo de entendimento do que é bom, é o que nos encoraja a seguir caminhos nos possibilitando algumas realizações que podem ser alcançadas enquanto estamos aqui. Às vezes enfrentamos situações de difícil aceitação, nos exigindo equilíbrio e tolerância, o que pode não ser uma forma de aprendizado que queremos viver, mesmo porque as escolhas podem não refletir as necessidades daquele momento, então teremos que entender a vida e se conformar com as realidades que não mudarão. As vivências também nos preparam, mesmo que em situaçoes desfavoráveis, mas se as escolhas dependessem unicamente de nós não teríamos alguns ensinamentos, afinal o que não retorna e não temos como transformar, de nenhuma forma, não nos concede nada, apenas nos retira.
John Pablo de La Mancha.
O que temos de importante sempre será refúgio e conforto na vida para sentirmos o quanto nos fará falta se perdermos. E assim percebemos as simplicidades como fonte de entendimento das necessidades de querer bem e, constantemente buscar os caminhos que nos levem às realizações que são possíveis enquanto estamos aqui. Às vezes nos deparamos com situações de difícil compreensão, e que nos cobra serenidade e paciência, mas nem sempre é uma forma de ensinamento da qual queremos viver, mesmo porque as certezas não refletirão as vontades daquele instante, então restará somente aceitar a vida e se conformar com as realidades que não podem ser mudadas. As experiências também nos fortalecem, ainda que seja nas adversidades, contudo se pudéssemos escolher certamente preferiríamos não ter certos aprendizados, afinal o que não tem volta e não podemos mudar não nos dá nada, sempre nos retira.
John Pablo de La Mancha.
A linha que separa a ingenuidade do mal inconsciente é visível, e traz em si a sobriedade das escolhas e, quase sempre, se reflete para dentro das certezas de forma inviolável. Às vezes o momento da escolha é pensado na margem daquilo que é resultante de insatisfações, ou mesmo decepções sem o devido cuidado às análises desprezando, sem querer, possibilidades que não terá conserto somente com o pensamento. As aflições e angústias poderão ser rasas diante do irreversível e serão companheiras da tardia reflexão e do inválido desejo, ainda que a solidariedade sobreviva. O desprezo ao antes pode representar o caminho para a segregação, e depois disto olhar o próximo poderá nos levar a descobrir irreparáveis e duríssimas verdades.
Mudar quase sempre resulta de uma árdua iniciativa. Pode ser um pensamento, conceito, verdade, conduta... Seja como for é preciso ter consciência dos significados e transformações que isto representa, não apenas pelo que será vivido e enfrentado adiante, mas também pelo que não foi permitido, talvez por insegurança ou mesmo por descuido. Mais do que temor as incertezas trazem consigo percepções, que, às vezes, nos mostram realidades que já se foram e, junto com elas algumas chances que não voltarão, porque eram frágeis ou porque eram vazias de razões. Isso, de algum modo, nos deixa mais alertas para novas vivências, ainda que não saibamos o que virá, afinal nem sempre o que nos pertence está conosco, pois o que somos é consequência do que construímos ao longo da vida, das escolhas que fizemos, das experiências que vivemos ou, que vez ou outra nos impuseram, dos caminhos que seguimos... Mudar deveria ser bem simples e fácil, mas o orgulho e egoísmo às vezes não permitem.
John Pablo de La Mancha
As pessoas tem o hábito de julgar sem saber, de criticar sem merecer, e de apontar para a vida dos outros sem passar pelos mesmos acontecimentos.
"Na caminhada da jornada da vida é melhor você saber quem é seu amigo no começo da jornada do que encontrar um inimigo na metade ou ser apunhalado pelas costas no final".
A forma como vemos o mundo,
diz muito sobre nós.
A forma como nos vemos
É o reflexo do mundo sob nós.
A vida é um barco à deriva
Uns pulam, outros preferem remar.
A coragem é de quem se arrisca
ou de quem aprende a esperar ?
Pular é fugir de si mesmo.
Remar sem destino
é não sair do lugar.
Você acha que o dia de hoje está difícil?
Espere por amanhã e verás que poderá ser pior!
Jamais podemos esperar por dias fáceis, pois, quando chegar os difíceis já estaremos preparados!
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