Fiz de Mim o que Nao Soube
O perigo mora ao lado de todos os caminhos que percorremos, por isso é preciso acostumar-se a conviver com eles.
São tantos os homens que vendem seus sonhos com o ideal de grandeza e, por terem abdicados de seus acabam por morrer na tristeza.
Alguns barcos abandonados no cais do porto,
marcas do estampadas nas velhas embarcações,
lembraças de tempos passados no silêncio morto,
o vento sibilante corta o vazio como uma canção.
Expostos aos ventos do sul e ao calor do norte,
as tempestades de verão e até a morte.
Recordações de viagens maravilhosas,
noites de angustia em tempestades tenebrosas.
Hoje procuro teus comandantes e capitães!
onde estão os marinheiros do teu convés?
perderam se nas neblinas das manhãs,
ou fugiram com hienas infiéis,
perderam-se nos caminhos e nas miragens,
ou descançam humilde debaixo dos nossos pés?
O homem tem a mesma trajetória das velhas embarcações,
escreve o presente na história e é abandonado pelo tempo.
Naceu nas terras do Norte,
das chuvas no chão rachado.
O homem de rosto molhado,
em busca da própria sorte.
Viveu para ser lutador
nos campos verdes do sertão.
Sempre pregando a paz
que trazia no coração.
Seu rosto sempre cansado
pela luta do cotiano.
Na busca do pão para os seus
nas colheitas de todo ano.
Na sua casinha no pé da serra
ouvia o cantar da passarada,
ouvia os sapos do brejo
no inicio das invernadas.
Aquele lugar foi seu reino
onde sempre plantou amor,
onde plantou a esperança
sem nunca falar de dor.
Os anos se passarão
em tamanha lentidão,
mas chegou o dia afinal
de deixar o velho sertão.
partiu para uma outra vida
para um reino desconhecido,
deixou em nós a saudade
o nosso amigo preferido.
O seu casebre abandonado
é hoje sua única lembrança,
suas palavras ainda soam
como nossa esperança.
Seu ideal se espalhou
como sementes no ar,
vivemos semeando o amor
melhor semente não há.
Para Raimundo Avelino Alves (Meu avô, in memorian).
"História é memória! Tem que ser gravada e propagada para que no futuro possa ser conhecida por quem não teve a felicidade do seu convívio" (Extraído do livro:Almira e sua história - Traços biográficos)
"Para maior inspiração,refugiei-me na minha casa da bela praia do Coqueiro,local meu predileto, onde contemplo e medito sobre o Belo - e o Belo é Deus. Esse Deus que lhe deu o dom da vida e que, agora,passo a louvá-lo e bendizê-lo" (Extraído do livro: Almira e sua história - Traços bibliográficos)
"Cheia de alegria sinto Deus no mar,ora cheio,agitado,ora sêco,calmo,com suas ondas a proporcionar esse vai e vem,movimento de agitação e bonança que se assemelha a vida em sua história que nos mostra que temos calmarias e tempestades. Sinto,ainda,Deus no Sol,ora quente,escaldante,ora frio,refrescante,no seu giro normal,entre nascente e poente,movimento que me faz medAtar a vida em sua história e refletir que o que nasce,depois desaparece. Continuo a sentir Deus,no vento,ora como brisa gostosa a me acariciar o corpo,ora com ventania carregada de poeira fina a irritar os olhos,onde me ponho em movimento para receber a sensação gostosa da brisa,ou a correr para me livrar da irritação da irritação pelo corpo.Assim,também,é a vida!...Ora se fica pelo prazes,ora se corre,afastando-se do desconfôrto." (Exatraído do livro:Almira e sua história - Traços bibliográficos)
"Deus é Amor. O Amor é gratidão. Tudo nasce no coração.E brota com fervor" (Extraído do livro:Almira e sua história - Traços bibliográficos)
"A vida é um processo em que avançamos,amadurecemos e,enfim crescemos com cada experiência.E a vida para ser bem vivida faz-se necessário,na tragetória,fazer-se avaliação constante onde criamos o nosso EU,a nossa identidade" (Extraído do livro:Almira e sua história - Traços bobliográficos)
"No equilíbrio se encontra o caminho do bem viver e a sabedoria para aproveitar bastante o que a vida nos oferece"
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