Filósofos Matemáticos

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As leis da natureza são apenas os pensamentos matemáticos de Deus.

O Deus deísta é um físico que encerra toda a física, o alfa e ômega dos matemáticos, a apoteose dos projetistas; um hiperengenheiro que estabeleceu as leis e as constantes do universo, ajustou-as com uma precisão e uma antevisão extraordinárias, detonou o que hoje chamamos de 'big bang', aposentou-se e ninguém nunca mais soube dele.

Richard Dawkins
DAWKINS, R. The God Delusion (p.65). London: Bantam Press, 2006.

"As leis da Natureza nada mais são que pensamentos matemáticos de Deus".

Os filósofos são mais anatomistas que os médicos: dissecam, mas não curam.

- Senhoras e senhores - gritam os filósofos - estamos conhecendo o espaço.
Mas nenhuma das pessoas lá em baixo. se interessa pela gritaria dos filósofos.
Apenas dizem - Deus do céu!, que caras mais barulhentos!

Inserida por usuario438345

Os filósofos não se interessam por essas coisas efêmeras e cotidianas. Eles tentam mostrar o que é "Eternamente verdadeiro", "Eternamente belo" e "Eternamente bom"

Inserida por usuario438345

Tenho lido os filósofos. São uns caras realmente estranhos, engraçados e loucos. Jogadores. Descartes veio e disse: é pura bobagem o que esses caras estão falando. Disse que a matemática era o modelo da verdade absoluta e óbvia. Mecanismo. Então, Hume veio com seu ataque à validade do conhecimento cientifico causal. E depois veio Kierkegaard: ‘Enfio meu dedo na existência – não tem cheiro de nada. Onde estou?’. E depois veio Sartre, que sustentava que a existência é absurda. Adoro esses caras. Embalam o mundo. Será que tinham dor de cabeça por pensar dessa forma? será que uma torrente de escuridão rugia entre seus dentes? Quando você pega homens como esses e os compara aos homens que vejo caminhando nas ruas ou comendo em cafés ou aparecendo na tela da TV, a diferença é tão grande que alguma coisa se contorce dentro de mim, me chutando as tripas.

Grandes filósofos e pensadores ficaram conhecidos por explicar as façanhas que este mundo apresenta, mas ninguem consegue explicar a origem disso tudo. A não ser do seu próprio ponto de vista.

Na internet todos são filósofos, poetas, inteligentes...
Na internet todos são belos, felizes, muito ocupados e bem sucedidos.
Sei não... Acho que eu vou me mudar pra lá.

Agora eu e você temos, espero, esta vantagem sobre todos esses espertos novos filósofos: nós não somos loucos.

Todos os homens são filósofos.

Antônio Gramsci
GRAMSCI, A., Cadernos do Cárcere, Civilização Brasileira, 1991

O eterno retorno é uma ideia misteriosa e, com elas, Nietzsche pôs muitos filósofos em dificuldades: pensar que um dia tudo vai se repetir como foi vivido e que tal repetição ainda vai se repetir indefinidamente! O que significa esse mito insensato?
O mito do eterno retorno afirma, por negação, que a vida que desaparece de uma vez por todas, que não volta mais, é semelhante a uma sombra, não tem peso, está morta por antecipação, e por mais atroz, mais bela, mais esplêndida que seja, essa atrocidade, essa beleza, esse esplendor não têm o menor sentido. Essa vida é tão importante quanto uma entre dois reinos africanos do século XIV, que não alterou em nada a face do mundo, embora trezentos mil negros tenham encontrado nela a morte depois de suplícios indescritíveis.
Será que essa guerra entre dois reinos africanos do século XIV se modifica pelo fato de se repetir um número incalculável de vezes no eterno retorno?
Sim: ela se tornará um bloco que se forma e perdura, e sua brutalidade não terá remissão.
Se a Revolução Francesa devesse se repetir eternamente, a historiografia francesa se mostraria menos orgulhosa de Robespierre. Mas como ele trata de algo que não voltará, os anos sangrentos não passam de palavras, teorias, discussões, são mais leves que uma pluma, já não provocam medo. Existe uma diferença infinita entre um Robespierre que apareceu uma só vez na história e um Robespierre que voltaria eternamente para cortar a cabeça dos franceses.
Digamos, portanto, que a ideia do eterno retorno designa uma perspectiva em que as coisas não parecem ser como nós as conhecemos: elas aparecem para nós sem a circunstância atenuante de sua fugacidade. Com efeito, essa circunstância atenuante nos impede de pronunciar qualquer veredicto. Como condenar o que é efêmero? As nuvens alaranjadas do crepúsculo douram todas as coisas com o encanto da nostalgia: até mesmo a guilhotina.
Não faz muito tempo, surpreendi-me experimentando uma sensação incrível: folheando um livro sobre Hitler, fiquei emocionado com algumas fotos dele; lembravam-me o tempo de minha infância; eu a vivi durante a guerra; diversos membros da minha família foram mortos nos campos de concentração nazistas; mas o que era a sua morte diante dessa fotografia Hitler que me lembrava um tempo passado da minha vida, um tempo que não voltaria mais?
Essa reconciliação com Hitler trai a profunda perversão, moral inerente a um mundo fundado essencialmente sobre a inexistência do retorno, pois nesse mundo tudo é perdoado por antecipação e tudo é, portanto, cinicamente permitido.

(A Insustentável Leveza do Ser)

Grandes filósofos: Platão, Aristóteles, Sto. Tomás, Leibniz, Schelling e mais dois ou três.
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As filosofias de Platão e Aristóteles continuam rendendo bons frutos depois de 2400 anos. As de Kant e Marx começaram a gerar merda no dia seguinte. Merda previsível que eles não previram.
Por isso é que odeio a expressão 'grandes filósofos' usada para coleções de centenas de volumes. Grandes filósofos nunca foram mais de cinco ou seis.
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Nenhum filósofo pode controlar os efeitos político-sociais da sua filosofia. Mas pode ao menos prevê-los e avisar que 'shit happens'. De Kant a Foucault e Marcuse, todos os gurus mais badalados se mostraram incapazes disso.

"...Se souberes toda a Bíblia exteriormente e as palavras de todos os filósofos, a que serviria tudo isso sem o amor...???"

A vida... e a gente põe-se a pensar em quantas maravilhosas teorias os filósofos arquitectaram na severidade das bibliotecas, em quantos belos poemas os poetas rimaram na pobreza das mansardas, ou em quantos fechados dogmas os teólogos não entenderam na solidão das celas. Nisto, ou então na conta do sapateiro, na degradação moral do século, ou na triste pequenez de tudo, a começar por nós.

Mas a vida é uma coisa imensa, que não cabe numa teoria, num poema, num dogma, nem mesmo no desespero inteiro dum homem.

A vida é o que eu estou a ver: uma manhã majestosa e nua sobre estes montes cobertos de neve e de sol, uma manta de panasco onde uma ovelha acabou de parir um cordeiro, e duas crianças — um rapaz e uma rapariga — silenciosas, pasmadas, a olhar o milagre ainda a fumegar.

Miguel Torga
TORGA, M., Diário

Há teólogos e filósofos que mostram grande preocupação se alguém questiona suas ideias acerca do universo, pois imaginam que dentro dessas ideias estão incrustadas as verdades definitivas. E pensam que, se perderem essas ideias, perderão a verdade.
(O Espírito do Zen)

Saber o que os filósofos disseram sobre isto ou aquilo é, segundo Aristóteles, o começo da investigação filosófica. No Brasil é a finalidade dela.

Assim como os filósofos, nossos erros foram causados pela ignorância das próprias motivações.
Alegamos como eles, que de modo a descobrir a verdade, deve-se primeiro conhecer totalmente a si mesmos

Pensamento pela metade é igual pagina corrompida

"A dependência emocional é como se fosse uma música muitíssimo triste.
Quando ela toca, você dança. "