Filósofos
O homem pequeno sempre irá criar novas métricas, que nunca são aplicáveis para si, no intuito de justificar a sua mediocridade.
O que o hater anseia é ser visto tanto quanto aquele que é o seu objeto de ódio, que ele julga ser de forma imerecida.
Quanto às finalidades da sabedoria humana, entendo abrirem-se quatro ramos: autopreservação, justiça, conforto e distração. Talvez por isso aquela manifestação imaterial (que genericamente chamamos de amor) nos seja tão intrigante: não podendo caber na sabedoria, pode ao contrário abarcá-la, e eventualmente prover seus quatro ramos.
A maldade consciente só é praticada de duas formas:
A primeira, pelas pessoas sem senso de justiça.
A segunda, como reação à primeira.
Em ambos os casos, quem pratica se imagina na segunda forma.
A rigor, só existem duas maneiras de encarar a vida: questionado como ela deveria ser, ou tentando identificar como ela é. Desnecessário mencionar a mais funcional a longo prazo.
Odiar conceitos maus sobrepõe-se a odiar pessoas más. Mas aí esbarramos no direito que as demais pessoas têm de terem seus próprios conceitos. Eis que então só restarão conceitos em nós mesmos para odiar, quando a única e real evolução finalmente pode tomar curso.
O ódio é uma das mais potentes fontes de energia humana, herança direta da raiva animal contra aquilo que nos é nocivo. Suprimir o ódio seria um grave desperdício em todas as hipóteses, de energia se for possível suprimi-lo, e de tempo se for impossível. O mais útil é canalizá-lo contra os piores conceitos, ao invés de contra as piores pessoas.
O devido princípio para uma ação até uma criança acerta. Já o cálculo das consequências mesmo sábios erram.
As religiões são especialmente apreciadas pelos que preferem ouvir coisas com as quais já concordam.
Convívio harmonioso. Para desfrutá-lo, as pessoas desejam pares que pensem como elas próprias. Mas encontrar essas pessoas, além de ser no máximo metade da solução, requer esforço. A outra metade da solução está em ser si próprio agradável, o que também requer esforço. Disso concluímos o que? Que a principal suspeita da desarmonia é a preguiça.
Fazer a melhor escolha deve ser no máximo trabalhoso, nunca aflitivo. Se as circunstâncias que não dependem de nós são um limite, e nossos esforços e capacidades também são limitados, então no fim das contas não houve escolha. Houve apenas e justamente o que nos cabia.
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