Filosofia do Amor

A poesia é a transcrição sutil das emoções humanas.

Já vi muitos culpados sendo inocentados ou passando a vida sem condenação por seus crimes, mas os que são culpados por abusos relativos ao amor, estes nunca escapam do flagelo.

Que mal há em ser bom? Talvez a chance de ser mal compreendido, trocar um abraço por um beijo, um amor por um amigo.

Deus é tão real quanto eu ou você; a diferença é que não existimos apenas na imaginação.

Educação e reabilitação ao invés de punição acontece em sociedade de seres altamente evoluídos.

As três naturezas filosóficas do ser humano:

Egoísmo;
Alienação;
Ignorância;

Somos alienados, egoístas e ignorantes por natureza.


Egoísmo:

O mais egoísta é aquele que vive dentro de e somente de si.

O menos egoísta é aquele que se mata, porque assim não interfere na existência de outrem.


Alienação:

O mais alienado é o indivíduo que vê apenas o que lhe convém.

O menos alienado é aquele que não se limita somente a própria visão.


Ignorância:

O mais ignorante é aquele que não tem consciência da própria ignorância.

O menos ignorante é aquele que tem consciência da própria ignorância.

A realidade é relativa ao indivíduo, então não finja conhecer o meu mundo.

Toda ficção é uma realidade em desenvolvimento.

Se as recordações nos fazem quem somos, então nós nos esquecemos de nós mesmos constantemente.

A cada erro que percebemos, ficamos mais hipócritas, pois esquecemos que um dia erramos.

Quando a razão se opuser à emoção, escolha qual opção trará a felicidade mais imediata, e deixe que o tempo se encarregue de resolver as incertezas e as dúvidas.

Não possuímos o que detemos. Temos antes o que livremente deseja deter-se.

No espaço onde cabe apenas uma verdade, cabem muitas mentiras.

Mães

Para todos os efeitos
Com todos os defeitos
Pesos e medidas
Seu ar amniótico que um respirei
Qual o milagre do água ao vinho
Migrei ao alimento advindo do seu peito
Atavismo certeiro, ancestral pleito
Após nove meses, fez-se a luz
Big Bang comprovado e endossado
Pelo universo do sem fim
Me fizeste pessoa com destino
Incerto como o alvorecer
Sendo assim, és e sempre será
Uma Deusa – do lar, das ruas, do respirar
Deusa dos verbos errantes
Do doravante.
Hoje, as páginas são escritas por mim
Por vós e quem mais nascer
Reinvento a cada instante
Um modo sagaz e pulsante
Para externar a gratidão perpétua

O barulho da chuva é um som que tranquiliza a alma.
É igual um abraço de alguém que gostamos, que acalma todos os momentos ruins e a insegurança.
A chuva trás um sentimento de desabafo da natureza, que nos traz paz no espírito.

Para a estupidez humana não há e nunca haverá limites; pois a nossa existência é de tal forma que nos faz refletirmos sobre nossa própria reflexão ao ponto de ser indistinguível toda e qualquer forma que supostamente haveria nos criado, programado ou qualquer sinônimo que haja para a fase de criação de nossa espécie ou de nossa programação em geral.

Até a mais rasa poça é tão profunda que nem em um milhão de anos alcançariamos a sua totalidade.

A humanidade só conseguirá evoluir quando deixar de ser egoísta, quando abandonar sua própria humanidade; sua vida.

Toda e qualquer palavra dita pode ter inúmeras consequências e impactos, porém tudo dependerá da superfície a ser atingida.

Todos os seres humanos; todos os seres inteligentes, todos são deuses, programadores do seu próprio "Eu". Todos estes são profundos, porém nem todos possuem o hábito ou o preparo para olhar a sua totalidade.