Filosofia
O problema maior sobre a política não é o povo não saber o que está acontecendo, mas o de ter certeza que sabe tudo, mesmo sabendo de quase nada.
O ciclo da vida é fantástico, desde que o vivenciemos conscientemente e como protagonistas de cada etapa.
O sentimento do amor não envelhece, não diminui, não acaba e nem se perde, a não ser que nunca tenha sido amor.
Quando perdemos controle sobre nossos sentimentos e não sabemos quem somos, nossa vida parece uma carroça sendo puxada por três cavalos, e cada qual para uma direção diferente.
Toda ação agressiva é uma manifestação sintomática acionada pelo desequilíbrio emocional do próprio agressor.
Nunca foi tão urgente desbrutalizar o homem. A palavra é bruta e brutos são os desejos de guerra. A espada erguida é um gesto que não retribuo. Sirvo-me de poesia como alguém que se farta.
A humanidade só desistirá de lutar pela justiça, pela liberdade e por sua fé, quando não existir mais uma coisa chamada "parâmetro".
O conceito de subjetividade, o “eu”, parece-nos certo e, principalmente, prático. O segundo realmente é, entretanto, podemos nos ilusionar ao afirmar que ele é correto. Ao considerar o “eu” como unidade pessoal e constante facilmente podemos notar sua incongruência com a realidade. Visto que a mesma é contante, transitória. Desta forma, em relação ao fluxo do tempo, não existe margem para considerar a existência de algo constante que nos identifique.
Em segunda instância, podemos notar que a percepção do “eu” pelos sentidos: visão, audição, tato, paladar não pode ser considerada. Visto que o conceito de um “eu” é a não transitoriedade, ou seja, ao apoiar a percepção do “eu” nos sentidos — que apenas captam experiencias em constante mudança– é uma contradição. Além disso, a própria percepção é alterada assim como o perceptível.
Portanto, não há sustentação lógica para uma definição pessoal? Não há justificativa para utilização de adjetivos pessoais para designar a pessoalidade? De forma alguma. Isso se justifica pela praticidade. Mas não somente. Podemos tomar uma linha de raciocínio paralela ao pensamento apresentado: tomando como base a transitoriedade, podemos definir o “eu” como o histórico de transições em ralação ao tempo. De maneira a relacionar todo o passado como consequência do presente, criamos uma linha que podemos nomear de “eu”, e a previsão baseada nesta linha de acontecimento passados, nomear-se-a de “vir a ser”.
Criamos assim, uma expectativa para o “eu”; não o “eu” ilusório baseado nos sentidos ou em percepções. Mas um “eu” histórico.
Em síntese, o “eu” é todo o histórico de mudanças e nuanças refletidas no presente, que cria nossas percepções constantes e reais. Não há um “eu” perceptível, pois como dito, nossas percepções não são aptas para tal definição. Portanto, o “eu” concerne à “sensação”, algo intrínseco e infundado pela percepção.
O histórico de inconstâncias: somos uma metamorfose ambulante.
A maturidade faz com que passamos olhar a vida com mais profundidade e o autoconhecimento é a força, ou não.
