Filha Sinto a sua falta
A partir do momento em que sinto necessidade de mudar o outro, percebo que algo não está em harmonia dentro de mim.
Eu gosto de fingir que eu sou rica
Eu não sou Rica, mas eu sinto que eu tinha que ser.
É porquê eu me acostumo muito fácil com coisas de rico.
"Ah porquê riqueza não traz felicidade!"
É, mas a pobreza também não garante nada.
Eu acho que na outra vida, eu era mais rica, rica mesmo.
Só que eu fiz muita maldade, aí nessa vida eu reencarnei sem condições!
Flores que não florescem.
E, de repente, mais uma vez eu sinto necessidade de você, vida. Ao acordar, e
tudo me lembrar: a brisa da manhã, alta velocidade e ipês floridos, a sua alegria
e beleza ao vê-los retratados, além de tudo de mais bonito que avistava e
admirava. Tudo só não é mais bonito que nossa paixão louca, estridente e
incandescente. O pior que lembrar é ter a certeza que ela não voltará para ele.
Miguel e Jade se conheciam há bastante tempo. Ele, um rapaz da cidade grande; e
ela, uma bela mocinha do campo. A forma que se conheceram foi um pouco inusitada:
Miguel trabalhava com vendas. Um dia de inverno, Miguel precisava vender móveis por
aquela região. Se sentia um pouco perdido, o tempo escurecido e sem sinal de vendas, até
que começou uma tempestade. Era uma região pequena, pouquíssimas casas a compunha.
Em meio àquela grande chuva, Miguel bateu na porta de uma casa. Um senhor o recebeu e
lhe disse que passasse a chuva lá. O que esse senhor não sabia é que aquele dia mudaria
a vida de sua querida filha, Jade, sua maior riqueza.
Sr. Henrique, pai protetor, mas distante emocionalmente, pediu que alguém
trouxesse um chá quente, para que o rapaz se aquecesse. Sempre obediente às ordens de
seu pai, Jade o atendeu e levou o chá para o mocinho.
Ao chegar na sala em que estavam, a jovem Jade se sentiu encantada por aquela
beleza: um homem diferente, alto, forte, moreno, olhar de anjo caído e misterioso. Miguel
carregava um mistério no olhar. Ao avistar a mocinha, ele também se sentiu atraído, avistou
em Jade uma pureza, uma beleza extraordinária e um olhar de luz, a luz que poderia clarear
sua vida ou escurecê-la de vez. Estremeceram por alguns segundos se olhando, até que o
senhor Henrique tossiu e Jade entregou a xícara ao rapaz e voltou em seguida ao seu
quarto, onde permaneceu até o fim da tempestade.
Ao terminar a chuva, Jade voltou à sala. Lá só encontrou seu pai. Tentou perguntar
quem era o moço que estava em sua casa. Senhor Henrique, desconfiado de tanto
interesse da filha em um desconhecido, apenas retrucou que não sabia o nome do infeliz e
que só o recebeu por causa do temporal. Jade, aborrecida, não o questionou mais. Depois
daquele dia, Jade e Miguel ficaram presos em pensamentos.
Passaram muitos dias, mas nenhum dos dois haviam esquecido aquela maravilha
de encontro. Jade, como costumava ir para a escola todos os dias de manhã cedinho,
estava no caminho admirando as árvores. O ipê amarelo que tinha ali era seu favorito,
quando viu alguém se aproximando. Não recuou e continuou caminhando. Ao se aproximar
mais, viu que era Miguel em sua linda moto cor de vinho e um capacete meio estranho. Os
dois se olharam fixamente e riram timidamente.
— Que bom te ver novamente — disse Miguel.
Jade, sempre tímida, apenas riu faceiramente. Conversaram pouco, tão pouco que não
tiveram chance de perguntarem seus nomes. Logo o caboclo subiu na sua moto e
rapidamente, em grande velocidade, desapareceu naquela estrada deserta. Depois daquele
dia, a mocinha não tirou Miguel de sua cabeça. Era seu primeiro pensamento do dia, e em
silêncio, pois os pais de Jade eram conservadores e não aceitariam a filha apaixonada por
um rapaz de tão longe e que não conhecessem. Mesmo em segredo, a garota só pensava
em Miguel e pensava em quando o veria novamente. E assim continuou, na espera de seu
misterioso. As esperas sem sucesso fizeram com que Jade acreditasse que não veria mais
seu amado, pois de repente Miguel se distanciou da região, mas poderia ser por conta do
seu trabalho.
Muito tempo depois, a família de Jade precisou ir embora dali, para cuidarem de
familiares que viviam adoecidos. Jade não sabia que agora viveria na mesma cidade que
seu grande amor. Depois de uns dias tentando se adaptar à vida longe do campo, lá estava
a jovenzinha dentro de uma biblioteca lendo seu livro favorito de romance, quando viu
alguém com a mesma fisionomia de Miguel brincando com uma mulher e uma criança na
praça, em frente. Jade apenas tentou observar de longe, não tinha certeza de quem era.
Ficou pensando, foi para casa, mas aquilo era sua única preocupação. A garota sempre
voltava ali, era seu lugar favorito. Um dia, ao sair lendo seu livro, não percebeu e esbarrou
em alguém. Quando levantou para pedir desculpas pelo descuido, viu o belo rosto de
Miguel rindo para ela. A alegria de Jade estava estampada em seu semblante, igual era a
expressão de Miguel. Logo ele a chamou para entrarem na biblioteca, mas nunca, jamais
conversaram na praça. Jade não questionou nada. A felicidade dela era tão grande que ela
não se importava em lhe perguntar nada. Ficaram juntos ali por um tempo, agora se
sentiam mais próximos. O rapaz lhe perguntou se ela podia lhe acompanhar a um lugar. A
mocinha não hesitou e foi com ele. Lá ficaram a tarde toda, em uma casinha afastada, que
não morava ninguém. Conversaram muito, até que a menina perguntou se aquelas pessoas
que ela viu se tratava dele. Logo ele a olhou com uma expressão assustada e lhe disse que
sim, que estava com sua irmã e sobrinha. Jade, tão ingênua, acreditou. Logo voltaram para
a realidade. Ali era o lugar de fuga do casal, mas Jade precisava voltar para casa e Miguel
para sua vida verdadeira.
Os jovens viveram bons momentos. Eles batizaram esses momentos de refúgio,
fuga e descanso, onde se sentiam bem e longe dos problemas. Ali era um lugar mágico,
não havia preocupação, apenas o amor importava. Era sempre no mesmo lugar, na casinha
abandonada e afastada. Miguel sempre trazia presentes para sua amada, trazia belíssimas
fotos de ipês floridos, representações de rios, riachos, de belezas naturais. Ele sabia que
ela amava. Depois de um tempo, Miguel se afastou, havia algum problema.
Certo dia, Miguel escreveu para Jade que precisava vê-la. Logo se encontraram no
refúgio, mas agora era diferente, existia um problema ali, e Miguel se dispôs a contar para a
garota. Lhe contou que não poderiam continuar se encontrando e que existia uma parte em
sua vida que ela não conhecia. Miguel lhe disse que a mulher e a criança que estavam com
ele eram sua esposa e seu filho. Jade não poderia acreditar e jurou ser blasfêmia dele. Ele
ainda disse que a amava, mas não podia abandonar sua família e que não poderia a
envolver em problemas da sua vida.
Os dias de Jade mudaram completamente. Pensava que Miguel não poderia tê-la
enganado de tal maneira. Passou a viver dias tristes e doentios. A família de Jade não sabia
que tristeza era essa da garota, tentavam ajudá-la, mas era impossível. Ela sabia da
ignorância de seu pai e como ele não a compreenderia. Eles não sabiam da história de
amor que a filha viveu. Se passaram muitos dias e semanas. Jade não levantava da cama.
Com tanta tristeza, a menina não sentia necessidade, nem vontade de nada. Ela só
pensava em Miguel, como tudo isso não significava nada para ele. Com tudo isso em sua
cabeça e em silêncio, a dor silenciosa de Jade culmina em sua morte: suicidou-se.
Suicidou-se por não aguentar viver tudo isso sozinha, carregando a culpa do amor, da
confiança, por ter se entregado a alguém que não a queria em sua vida.
Senhor Henrique sofreu muito, por ter perdido sua riqueza tão precoce, tão jovem,
tão linda. Miguel também sofreu ao saber do acontecimento, e se culpou muito. Mudou de
cidade para tentar esquecê-la e conseguir viver com sua família.
A sua vida importa! Converse com sua família ou alguém próximo, não sofra em silêncio. A
sua dor merece ser ouvida, você é maior que ela.
Aconteça o que acontecer, espero que sempre se sintam em casa aqui, porque me sinto assim graças a vocês.
A Única Esperança
A vida acabou.
Sinto que perdi a razão.
A dor toma conta de mim,
e de vazio se enche o meu coração.
O que devo fazer?
O abismo me chama.
O toque de suas mãos acaricia o meu rosto.
Estaria eu disposto a largar o meu posto?
A dor controla a minha vida.
Quero que ela acabe,
porém não vejo saída.
Mas o que é a dor?
É só uma parte que a felicidade não alcançou.
Mas o que é a felicidade?
Nunca a conheci de verdade.
Eu sempre desfrutei dos encantos da carne.
Eu era como uma ovelha, levada para o abate.
Mas, mesmo com todos esses prazeres, nunca fui feliz de verdade.
O que é o amor?
Poderia ele acabar com toda a dor?
Certo dia conheci um homem.
Sua aparência não era muito bela,
mas suas palavras confortaram meu coração.
Com as marcas da cruz em suas mãos,
ele me disse:
"Filho, não tenha medo; eu estou contigo.
Não perturbe o seu coração.
Estarei aqui, sempre lhe estendendo a mão.
Eu sou toda a felicidade que o seu coração anseia.
Eu te amo,
pois morri para que tenhas vida, e vivo para que possas viver em mim.
Eu sou o caminho, a verdade e a vida.
Eu sou a resposta que você precisa."
E hoje eu vivo por ele
Para que ele possa viver em mim.
Sinto que sonhei com uma jornada. Como se eu tivesse ido a uma terra distante.
Eu me sinto um lixo
sempre escolho atalhos
pra não encarar o erro.
Gosto do silêncio,
porque eu falhei no barulho das relações.
Quando a dor aperta,
eu me escondo em comprimidos.
Se aperta demais,
eu penso em ir embora de vez.
Me saboto
sou meu inimigo íntimo,
que só quer me deixar sem saída.
E penso:
se eu sumir, talvez seja um alívio.
Pra mim.
Pra eles.
Pra todo mundo que ainda se importa
(mais do que eu mereço).
voce
Você disse tanta coisa de amor
Depois jogou tudo em vão
Sinto que não devo dar mais flores
Pois quebraste meu coração
Você se sentiu tão segura
Em meu peito senti seu murmúrio
Passou a noite agarrada em mim
Depois pulou o muro
Eu não sei o que fiz pra te perder
E o problema é que ainda amo você
Sem deixar tudo a mim
Não consegui, não consegui te esquecer
Eu disse a mim: você vai ver!
Mas no final, quem saiu na pior fui eu
Até hoje, nas madrugadas
Eu fico andando em sala em sala
Buscando o erro em que errei
E me culpando ao me debruçar
E hoje vi que ontem me apaixonei...
Às vezes sinto que tudo que escrevo não é nada além do óbvio...
Mas continuo a escrever, pois até o óbvio bem reescrito pode inspirar alguém!
Não me considero poeta, muito menos escritor, apenas deposito tudo aquilo que sinto em uma folha branca, dos quais olham e não julgam todos os meus sentimentos.
*Oh, Rosemary*
Oh, Rosemary,
eu sinto a dor que te pesa,
e embora não possa carregá-la por ti,
saiba que meu amor é sincero,
tão imenso que me sufoca,
tão profundo que escapa das palavras.
Amo-te ao ponto de querer parar o tempo,
de desejar que o dia nunca acabe,
só para ouvir tua risada
ecoando em meu peito,
só para amar-te mais uma vez.
Oh, minha querida Rosemary,
se meu amor fosse feito de horas,
o relógio jamais se calaria.
O sentimento que eu sinto por você é puro e verdadeiro, como uma constante brisa que nos guia em direção ao nosso destino, não importa a distância ou o mal, o amor sempre permanece.
Mais uma vez sinto a brisa que bate em meu corpo coberto pelo medo, já não sinto mais o frio que me toca, o meu veleiro são inseguranças me mostrando que não devo confiar nas novas velhas águas passadas por onde naveguei e ainda navego…
Porque eu sou do tamanho daquilo que sinto, que vejo e que faço, não como as pessoas me enxergam.Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto.Sempre vou me afastando de quem sinto de verdade talvez assim a dor de sentir muito seja menor...Me busco em músicas que dão ritmo ao que sinto de forma silenciosa e me busco em trechos de livros que revelam idéias que mantenho ainda embaralhadas e tento fugir...
Seu abraço já foi minha morada, hoje te sinto tão distante. Seu sorriso já foi meu paraíso, hoje é minha tormenta. Já não sei mais se seus olhares e sorriso de canto são meus, seus olhos tem estado tão longe. De certo que há alguns anos a paixão avassaladora amornou. Sinto tanta falta de todo aquele desejo que tínhamos. O pedestal no qual eu te coloquei já te levou pra tão longe de mim. A culpa é minha, tenho sido tão permissiva. As vezes achamos que permitir prende o amor, mas só afasta. O amor não nasceu pra ser racionalizado, planejado e calculado. As vezes você não sabe lhe dar com ele por isso. Com você tudo é tão objetivo e calculado. Sempre tão comedido, não se permite…Eu sou tão irracional, gosto tanto de pequenos gestos que se tornam grandiosos ao meu coração. Eu iniciei esse jogo sabendo que não ia chegar na fase final. Acho que tá na hora de suicidar meu herói, me render e tirar o meu time de campo. O amor pode ser tão doloroso e solitário. Tenho me sentido tão sozinha e abandonada. Ao mesmo tempo tento ser minha melhor versão para você, em vão… Nem minha melhor versão faz você desapegar da bebida e dessa ilusão adolescente que o álcool é seu elixir que te dá grandes poderes. Não vou fazer você escolher , nem de longe eu faria isso com você. Eu simplesmente vou me retirar e dessa vez em silêncio, sem alardes. Avisos são cansativos, sabia?! Mas a verdade é que os avisos são uma tentativa de mudar o rumo do jogo. Não adianta, esse jogo já está perdido, resta a mim assumir e aceitar.
Sinto que vou ser ator pelo resto da vida. É uma profissão que te permite atuar velhinho.
Eu muitas vezes gosto da solidão, eis que amo a liberdade; e só quando estou só sinto-me realmente livre.
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