Feliz Aniversário Colega
Não julgue o seu colega de trabalho, por não ter as boas condições de vida que você tem, mesmo tendo um salário igual ao seu. Talvez o seu salário seja apenas para os seus programas, e o salário dele seja para os programas de toda a sua família. O salário pode ser o mesmo, mas as necessidades de cada um são diferentes.
Uma vez, uma colega me disse que era impossível ter empatia. Segundo ela, a definição em si era impraticável: “colocar-se no lugar do outro”. Afinal, como seria possível sentir exatamente a dor do outro?
Fiquei pensando por alguns minutos e respondi: “Eu gostaria que as pessoas tivessem empatia quando precisei. Talvez não sentir a minha dor, mas demonstrar empatia suficiente para não apontar, não julgar, acolher e respeitar.”
Já passei por muitas coisas. Lembro que, em um momento da minha vida, até julguei a dor da minha irmã. Achava que era “drama”. Mas, se era ou não, o que realmente importava era acolher. Ela só queria ser ouvida. Aprendi isso quando perdi meu pai e me vi sozinha, lutando para dar dignidade à minha família e tentando esconder minha dor em saídas noturnas.
Naquele período, me senti completamente só. Quando a turbulência passou, finalmente consegui viver o luto pela perda dele. Mas, mesmo assim, ouvia coisas como: “Nossa, mas já faz tempo, por que você ainda está sofrendo?” Essas palavras me afundavam ainda mais, porque eu não tinha me curado e nem conseguia entender meus próprios sentimentos. Foi um tempo difícil, mas eu sobrevivi.
E aqui estou eu, tentando conscientizar as pessoas ao meu redor. Não quero ser amiga de todos; só não quero ser alguém que machuca. Quero ser alguém que acolhe. Já conheci pessoas que desistiram da vida e outras que estavam ao redor, completamente perdidas. Se eu puder ser luz na vida de alguém, serei. E, se outras pessoas não entenderem isso, tudo bem. Escolhi ser assim.
Não sou perfeita. Tenho erros e defeitos, mas sou humana. E todos nós somos. Antes de ser pai, irmã ou amigo, cada pessoa é humana e precisa ser acolhida, tratada com gentileza. Não sabemos as dores nem os processos que o outro está enfrentando.
Mesmo diante de arrogância, escolherei ser gentil. Algumas pessoas podem não merecer, mas vou tentar, porque é isso que quero ser.
Em 2025, trabalharei para ser a minha melhor versão. E assim será nos anos seguintes. Que o Criador deste Universo me permita continuar nesse caminho e esteja sempre ao meu lado. Amém!
Depois de uma certa idade aprendi a diferenciar amigo e colega.
E digo mais!
Amigos tenho poucos, e sei que os que não forem verdadeiros Deus se encarregará de me livrar.
AMIGO E COLEGA
Amigo: Você confessa e obedece
Colega: Você escuta
Amigo: Você se preocupa, liga e deixa recado
Colega: Nem sempre pode atender
Amigo: Está sempre por perto nos momentos difíceis
Colega: Não toma conhecimento
Amigo: Percebe quando você tem problemas
Colega: Tem sempre um problema pra você
Amigo: Um dia, foi colega
Colega: Um dia, poderá ser amigo
Edvaldo José / Mensagens & Poesias
Para alcançar seus objetivos, o foco é essencial! Não importa se é amigo, colega ou parente—se a energia não for positiva, não permita que isso te distraia. Sua jornada precisa de pessoas que te motivam, te apoiam e também buscam crescimento. Afinal, assim como uma empresa não prospera com más conexões, sua vida também não avança quando cercada de negatividade. Escolha estar perto de quem te impulsiona, quem soma e fortalece seus sonhos. Cercar-se de boas energias faz toda a diferença!
Nem sempre você vai ter que chutar para o gol, muitas vezes é preciso passar a bola para o colega para que ele marque, e todo time se alegre.
O que uma policial admira em um colega de profissão? Profissionalismo, sobretudo aliado, intrínseco, quase nunca separado da gentileza. Outras mulheres podem ter fetiche pela farda ou talvez pela "sensação de proteção", dentre outros, mas um policial que mantém a gentileza em um ambiente que invariavelmente o molda para o contrário, é de uma masculinidade invejável! É quase irresistível... ❤️
Respeita teu colega de trabalho. Cada um sabe o peso da própria cruz. Seja luz em forma de gente, escuridão só a do céu estrelado.
"Um colega é promovido a amigo quando num momento em que você mais precisa, ele tem a boa vontade em te ajudar".
Anderson Silva
Eu tenho um colega engurdado em min desde que nasci e que nunca se apartiu de min que é a minha propria sombra.
A diferença entre amigo e colega é que o colega normalmente se incomoda com a atenção que você da a um amigo.
Léo poeta
Hoje uma colega disse que meu rosto estava com uma aparência melhor. Eu pensei que ela não faz ideia de como me sinto.
Querido (a) Amigo, Colega ou Conhecido, vivemos em um mundo que busca satisfações imediata e momentânea. Nosso dia a dia é intenso é sobrecarregado. Não temos tempo sequer para pensamos em nossa condição existencial. Supomos que tudo vai bem e, de repente, somos pegos de surpresa pelas decepções, frustrações e angústias. Ocorre, entretanto, que dentro de nós existe algo muito especial colocado por Deu. Este segredo singular chama-se “fé”. A fé descortina impossibilita. Faz você superar desafios e avançar. A palavra de Deus afirma que “o justo viverá pela fé “(Romanos1. 17)”. Assim, quando você exercita a fé, passa a existir um vínculo profundo entre a criatura e o Criador. Sem Jesus nada podemos fazer (João15. 5), pois Ele é o único mediador entre Deus e a humanidade (I Timóteo2.5). Creia nisto pela fé. A grande questão é como despertar este sentimento especial e particular. É preciso reconhecer, em você mesmo, sua condição e limitações e crer que, através de Jesus Cristo, alcançarás ajuda e socorro. A Bíblia aconselha: “Entrega teu caminho (vida) ao Senhor Jesus, confia Nele e tudo mais Ele fará” (Salmos37. 5)
Portanto, prezado (a) Amigo, descubra em Cristo a razão do se viver. Sim! Viver o hoje, o amanha e o eternamente. Decida-se por Jesus Cristo, aceitando – O como teu Salvador e deixe Ele te fazer feliz, de verdade. Amém.
Colega de Quarto
Era noite de terça-feira mas, para ela, os dias apenas passavam de forma consecutiva. Ela estava terminando de jantar algo que escolhera de forma bem consciente:
— Algo com valor desnutritivo que não me mantenha viva por muitas sequências de semanas.
A luz acabou.
Silêncio.
A TV desligou e interrompeu alguma coisa que ela estava olhando sem ver.
— Preciso me distrair de algum outro jeito.
Meio derretida pelo sofá, ela olhou em volta. Encarou aquela casa que parecia meticulosamente comprometida com o medíocre. Não que isso a incomodasse.
— Casa é só pra passar a noite.
Passou alguns minutos completamente inerte encarando a TV desligada até perceber na tela o reflexo de algo que deixava uma fresta de luz passar.
Ela não se lembrava mais que tinha uma janela naquela casa mas ao menos tinha conseguido esquecer da existência daquela cortininha terrível.
— Odeio essa cortininha terrível da antiga moradora.
Passou mais alguns minutos completamente inerte encarando a TV desligada, colocando numa balança imaginária o gasto energético para ir até a janela contra o peso do tédio que sentia.
Resolveu que valia a pena ir mas ainda tinha dúvidas.
Pesou as coisas em sua balança ainda mais duas ou três vezes e resolveu que valia a pena ir mas, ainda assim, hesitou.
Estava cansada.
— Estou cansada.
Ficou mais um tempo ali parada. Nem para respirar se mexia muito.
— Pequenos goles de fôlego já bastam para sobreviver.
Foi preciso a ameaça de uma reflexão vir à mente para ela, enfim, se levantar.
Ficou de pé e foi. Sentiu até orgulho de si.
— Quanta aventura para uma noite.
Com algum tipo de cuidado, puxou uma cordinha velha que fez subir a tal cortina encardida que estranhamente, era menor do que a janela.
Agora ela tinha acesso às duas folhas de vidro completamente embaçadas e que, ao invés de deslizarem suavemente iam quicando pelo trilho, fazendo um som alto e triste ao mesmo tempo.
— Parece o choro reprimido de uma dor profunda.
A janela, que nunca fora aberta por ela, parecia estar emocionalmente agarrada à sua própria moldura e disposta à frustrar qualquer esforço para abri-la ou fechá-la.
Ela pensou em desistir várias vezes mas já tinha aberto uma brecha.
— Vai dar mais trabalho fechar do que abrir.
Arrependida e, à esta altura, já com uma certa raiva, deu um forte solavanco que escancarou a janela.
Sentiu um vento frio entrar, desses que parece de alma penada.
Mas antes que a raiva a fizesse amaldiçoar a ideia, ela olhou.
Não só olhou, ela viu.
Uma imensidão de céu exageradamente estrelado, iluminado por uma lua que parecia estar se exibindo num tapete vermelho. Chegava a ser cafona de tão bela.
— Como pode o céu existir a tantas milhares de semanas e nunca estar cansado? Como pode ter tanta vida em algo rotineiro?
Foi exatamente ali que algo mudou dentro dela.
E enquanto seu cérebro finalmente voltava a fazer conexões neurais ao som de uma agitada sinfonia de Beethoven, sentiu um vulto passando por ela e percorrendo aquela casa toda apagada, iluminada só pela lua.
Ela viu a sombra se movendo, mas sabia que não havia mais ninguém.
Ela sorriu bem baixinho e voltou a olhar o céu.
Ela entendeu que a luz tinha voltado e finalmente o passado tinha ido morar em outro lugar cujo céu não iluminasse.
Para vós escrevo, oh pessoal!
Desse hotel, onde fui vosso colega!
Arménio, Miranda, Santana e outros, qu’ele emprega!
E sou o Duarte, de tempos antigos, mas ainda real!
Tenho vivido em aflição…
Sem força ter, para vos cantar, uma canção.
Mas canto-vos, este poema, meu hotel!
Onde, por vezes comi, mel!...
Estou doente, com Parkinson, doença.
Sabe pois, Dom João segundo!
E tu, Manuel da Luz e Zezinha, que de vós, não tenho ofensa!
Estando doente, vos amo ainda!...
E lembro de vós e por outros pergunto.
Eu! Já estou reformado e moro, abaixo de Coimbra!
'MEU COLEGA DE QUARTO'
Ele sempre chora.
E perde as estribeiras.
Clama pelas razões que lhe sustentam.
Tem o coração do tamanho de um trem,
viajando por vilarejos,
perfeccionado o amanhã,
diferente do hoje...
Sonha com os pretextos,
esquecidos nas janelas.
Tem o coração remendado de razões banais.
Ele sofre,
como o copo quebrado,
perfurando a pele,
fragmentando abraços...
Tolo,
esquece bicicleta nas ruas,
fotografias no chão.
Espera sorrisos que não vem.
E aguarda esperança nos diálogos trazidos pelos ventos.
O presente fez-se maré,
e todos não entendem...
Ele é reflexo,
vidro polido.
Com suas lágrimas intermitentes e diárias.
O quarto está escuro e não se pode vê-lo.
Queria não sê-lo,
e não desejar-lhe imagens diárias.
Meu colega de quarto,
o espelho,
tão singular,
transparente,
sempre foge de mim...
✍️Na vida é necessário distinguir quem é parente, quem é SANGUE, quem é AMIGO (A), quem é colega e quem não é NADA, apenas oportunista.
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