Amor à vida
“Uma coisa que aprendi nessa vida é que o amor cura, perdoa, compreende e ajuda. Por mais que demore, quem ama de verdade nunca abandona completamente”.
BIOGRAFIA
Antonio Ramos da Silva
Antônio Ramos da Silva
Nasceu em 19 de setembro de 1960 na cidade de Brusque (SC). Vive e trabalha em São Bento do Sul (SC). É Professor, Radialista, Escritor, Ativista Cultural, Historiador e Poeta. Graduou-se em Ciências Econômicas, pela Faculdade De Plácido e Silva – FADEPS – Curitiba (PR) (1984). Pós graduou-se em Gestão Financeira, pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR - Curitiba (PR) (1987).
Em suas atividades em exercício é Presidente da Academia de Letras Infanto-Juvenil para Santa Catarina Municipal de São Bento do Sul (SC) e membro da Associação Internacional de Poetas para São Bento do Sul.
Idealizou, planejou e executa o projeto “Diferente Sim, Indiferente Não”, e “Oficina de Poetas” em São Bento do Sul (SC).
Recebeu a Medalha do Mérito Cultural Dr. Arthur João de Maria Ribeiro - 2013, concedido pelo Instituto Montes Ribeiro e o Troféu Escritor Osvaldo Deschamps de Literatura e Artes - 2013.
Publicou: 30 títulos, entre poesias, textos, diálogo e história.
Banheira sem sais
Chovem lágrimas.
(finas gotas cristalizadas).
O tempo chora lento.
Arrebento; ouço
sentimentos invernais.
Um deserto nas mãos.
Aflição guardada no peito.
Água doce banheira sem sais.
Poesia banha no leito.
Em brasa a saudade arde.
Não há caminho e nem eito
numa busca covarde.
Avessos de mim revirados.
Passado de ti esquecido.
Trago-te no coração tragado.
Desilusão que me invade
sorvem água, impurezas...
dos meus olhos resguardados.
Solitários, derrama na face esquecida.
Frases de poemas amarrotados;
bebida amarga; engolida solidão.
Não há remédio que cure feridas
de uma perdida e picante ilusão.
Grafado
Disseste que sentes faminta,
quer por que quer
minha pele sorvida.
Habitat onde escreveras o teu amor.
Na duvida despetalei as margaridas.
Escolhi o meu querer.
Nem pensei.
Não me perdi.
Nem quis adivinhar.
Na pele grafei:
"Amor por ti".
Faço o teu para os outros.
O que sobrar é teu.
O berço macio da vida é a nossa paz interior.
Lago manso onde repousa a nossa realidade.
Prometa-me
Uma doce mentira
é melhor que uma
irônica verdade.
Prometa-me.
Diz que sim!
Deixa-me ser o que te sinto.
Ter o que te escrevo.
Moldurar o ter e o ser
ao meu modo.
Sê-lo-ei feliz!
Solitária janela
Aquartelei minha alma a eternidade.
Escrevi o amor nas arestas do coração.
Em perene partida semeei o adeus
num pedaço de chão.
Ah! Quanta saudade.
Olho para trás aquela solitária janela.
Triste e abandonada.
Espelho das horas quietas.
Lenta a vida carrega.
Acendo o tênue pavio em espera.
Trafega, navega nos meus desertos e mares.
De carona na vida
ilha-me os sentimentos tragados.
Elos
O que atrai não é a casca e sim a composição. Uma árvore frondosa se cortada podemos aferir a sua maturação.
O que é o amor?
Algo tão maluco, uma emoção tão desconhecida, com reações tão bipolares, motivo de tantas lágrimas e tantos sorrisos, tão anelado e tão indesejado. O amor é aquela confusão que sentimos no coração, os arrepios e borboletas no nosso estômago quando vemos quem amamos, a vontade de apenas conversar com ela, ouvi-la sorrir, assim que a ver; como também pode se resumir aos apertos no peito, a dor sentida no mais profundo de seu âmago, por saber que ela se tornara um sonho tão distante. O amor é imprevisível e abnegado. Um motivo de morte e de salvação. De uma luta e de uma defesa.
Um amor não se baseia apenas na vontade feroz de beijar e abraçar alguém, para essa palavra, esse sentimento, existe significados diferenciados, como o amor de mãe e pai por sua família, que, a sua maneira, fazem o impossível para proteger seus filhos de qualquer coisa que os aflige. Notamos, também, o poder em que o amor de uma amizade tem. Amigos que se consideram irmãos, amigos que dão a sua vida pelo próximo, amigos que desistem de qualquer coisa, apenas para ver o outro sorrir.
Após ler tudo isso, eu quero que você, caro leitor, entenda que, independente de qual amor você tenha o prazer de sofrer, independente de quantas lágrimas caiam de seu rosto, de quantas noites passou acordado, saiba que tudo que Deus te dá até mesmo dificuldades, é para um bem maior, e que a esperança, junto com o amor em seu coração, são a receita perfeita para uma vida feliz. Apenas cultive sentimentos puros, que você chegará longe.
Não sofra com o amor, se delicie com ele.
O amor acontece de forma simultânea, de fato uma verdadeira causalidade, o que era sofrimento e solidão, se transforma na mas perfeita realidade.
Muitos são os que levantam armadilhas contra nossas vidas, mas nossa integridade não é ferida, tentam de varias formas e dizem que nos destroem, mas isso é impossivel porque nascemos pra ser heróis. Frase do Esquadrão dos Anjos.
Sem força pra lutar, as vezes pensamos em desistir, mas algo nos leva a sorrir, a tal ponto que o sonho é o melhor remédio contra todo esse tédio, a cada dia criamos novas expectativas que não teem como ser vividas, mas acredite, lute e mais uma vez aceite essa batalha, e ela sera vencida.
Chuva da manhã
Hoje, quase agora, acordo e ouço o som magistral desta molhada aurora, respingo de amor e beleza, então penso: como é nobre essa pureza. Ouço o hino a gotejar do badalar divino, é o sino a marejar destino. Vou levantar mais tarde, porém, o meu coração arde como se fosse o de um menino no desejo de versejar, levanto incontinenti e começo autoconversar contente, pois, sou há muito tempo viciado em escrever, creio ser apenas placebo este complemento de viver, se não fizer bem, acho que mal não irá fazer, como se fosse uma necessidade psicofisiológica, e com certeza o é! Quando se escreve pela fé. Aliás, retiro o que acabo de dizer, este prazer pode muito bem o bem fazer, ou o mal recrudescer. Pela palavra tudo pode acontecer. Os desentendimentos humanos já se transformaram em catástrofes desumanas, ceifando vidas e mais vidas, pelo simples fato de algum desacato verbal ter efeito de ferimento mortal. A vaidade humana é exageradamente maior do que a sua nobreza, e por isso o mundo é o lastimável plano no qual habitamos, ainda bem que tem a chuva em alguns períodos do ano, o sol, o arrebol, o céu e as estrelas a nos darem alento de esperança franca e de esperteza branca, e no infinito do nosso grito firmado no firmamento do nosso pranto o lamento fica neste registro. Sabemos que além da chuva deve existir algo de bom. E somente o nosso pensamento pode desvendar o que lá existe através de nossos sonhos e dons. Até porque, dom é dom, ninguém cria o dom, ele é imanente do nosso coração. O dom é transcendental, é como o amor, inexplicavelmente real.
E por falar em real, não seria real o sonho desta realidade mortal?
Tentando explicar este pensamento estranho: Esta vida deste momento é o sonho da verdadeira vida mental!
Como é genial o som dessa chuva que me faz sonhar e esquecer o mal.
Por muito bisonho que possa parecer: Ainda “Sonhar é viver”.
Acho que são as lágrimas de alegria dum Deus ao admirar sua obra-prima.
Bons sonhos ao vivente que queira realmente viver!
jbcampos
Sentado aqui na minha varanda, sozinho, olhando as luzes de tantas janelas em tantos prédios, e já na segunda taça de vinho, penso que a felicidade é uma palavra de difícil qualificação Comparada com uma cor, certamente teria várias nuanças. Pode significar o estado de um ser ditoso, contente, alegre, de sorte, enfim, um indivíduo satisfeito com a vida por vários motivos. E, nesta variedade de motivos, cabem várias reflexões. Sem dúvida, a felicidade é um estado de espírito e, por isso, muito pessoal e variável. De modo que a razão da felicidade de um, pode ser por outro ângulo, ainda que contrariamente, a razão da felicidade de outro. Exemplo: o portador da boa saúde, forte, belo, econômica e financeiramente bem, é feliz por estas circunstâncias; outro, doente, feio, fraco e pobre, por motivos de crença kardecista, pode se sentir satisfeito e feliz, por admitir pelo que crê, que ao reencarnar ele mesmo escolheu uma vida de sacrifícios, para purgar erros e faltas cometidas em vidas anteriores e, com isso, atingir a perfeição espiritual, para ele mais valiosa que tudo. É feliz por isso. Um outro católico praticamente por viver bem e agraciado por pedir e receber dádivas celestiais que lhe são proporcionadas por seu deus e seus santos de devoção, vive deitado no armarinho da gratidão e felicidade; outro, da mesma crença, levando vida de cão, sofrendo agruras; julga-se, também, conformado e feliz por considerar que tudo que sofre é um desígnio da divina providência e como tal deve entender como justo e aceita conformado e até agradecido. É feliz também a seu modo. Em outras palavras, o que é ótimo para uns pode ser ainda que em sentido completamente oposto, também aceitável para outro. Uma espécie de felicidade pelo avesso. O interessante é que este estado de espírito pode ser sentido, em certas circunstâncias, por uma coletividade inteira, ora sob o aspecto positivo, ora sob o aspecto negativo. Assim, a chuva diluvial que atingiu inúmeras vezes o Rio de Janeiro e, principalmente a Região Serrana, destruindo barracos nos morros e atingindo, também bairros elegantes da zona sul do rio; essa chuva que levou um prefeito a apelar para oração para que não mais chovesse, pois não tinha meios para socorrer os desabrigados, é, sob outro aspecto, a mesma chuva salvadora de vidas em todo o Rio, que poderá salvar os reservatórios, mais uma vez que, sob um terceiro aspecto, vivemos há décadas dos eternos políticos que assentam as nádegas nas cadeiras do congresso. O furacão que arrasta cidades, derruba torres, afunda barcos e mata muita gente nos EUA, considerado dos mais adiantados locais de progresso do mundo é o mesmo vento forte que no Saara, com o nome de Simum, refresca a atmosfera tórrida do Norte da África, estendendo sopro quente através do Mediterrâneo, temperando o clima de todo sul da Europa, considerado o ideal para o turismo da região. Como se vê, a felicidade não é facilmente definível. Tudo depende das circunstâncias. Enfim, as luzes acesas de cada janela desses prédios, tão distantes, continuam iluminando o que estou vendo agora. Tim Tim.
Nessa vida de campereada
vou seguindo o meu caminho
mas não trilho sozinho
levo comigo a minha amada,
minha parceira de estrada
fonte de amor e carinho.
Temos a mania de viver depositando nossa fé, nosso dinheiro, nossas esperanças no amor e tudo o que somos na poupança do "amanhã", como se por milagre, amanhã ou depois tudo mudasse, tudo fosse diferente. Sempre esperando que tudo mude em outro dia que não o hoje, vamos perdendo nossas vidas e os dias se esvaem na ampulheta da existência sem que nada tenhamos aproveitado. Hoje é o dia, hoje é o tempo. Gaste-se por amor, use com parcimônia esses trocados na carteira, viaje, aproveite. Acumule experiências, não bens. A vida está acontecendo agora mesmo.
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