Felicidade Amor
Aquilo
Era uma loucura
Uma cura doente
Uma praga pagã
Era a gente
Era um frio no estomago
sagrado indecente
o lugar mais próximo do céu
mais quente que o próprio inferno
Era a gente
E eu nunca mais voltei ao normal desde então
Nunca mais queimei tanto
Nunca mais ouvi meus demônios
e tão pouco meus anjos
Era a gente, meu amor
Exatamente
Passo a língua nos lábios antes de dormir
durmo com os olhos abertos, no seu colo
sempre no seu colo.
a verdadeira amizade está nos corações de quem sabe amar, de quem sabe compartilhar sentimentos, de quem te escuta olhando nos olhos, de quem chora com uma história sua.
Sinto saudade de esperar o carteiro.
Do antigo e-mail, com texto criativo, inteligente e pessoal.
Saudade até das mensagens enviadas pelo celular
com conteúdo intenso, bem pensado.
Dizem que a tecnologia aproxima as pessoas.
Como assim? Quem disse isso?
Conheço gente que volta pra casa mais cedo pra entrar na internet.
Conheço gente que janta com os pais com o celular na mão.
Conheço gente que assiste filme com o namorado com um tablet do lado.
Sabe, pensando aqui por um momento...
os presidiários é que tem sorte:
eles recebem cartas pelos correios.
E eu tenho certeza que essas palavras sim, mudam o mundo.
Droga
Beco sem saída, escada sem subida, é tudo o que te faz parecer ser.
De tanto que falam nisso, teu pensamento fica fixo nessa ideia de enlouquecer.
Você corre atrás feito louco, tentando e tentando, ter pra você um pouco.
E perdido na ideia de ficar pra trás, vendo pessoas iguais, tendo aquilo que você não alcançou.
É ai que a coisa mais divina torna-se mais mortal que heroína e te deixa num marasmo de horror.
Mesmo sem nunca ter provado você fica fissurado querendo isso pra você.
E não aguenta mais ao ver vagabundos e rivais tendo mais disso que você.
Essa tal de droga natural, que faz do mais miserável o mais alto-astral.
Tudo que peço é um pouco, meu deus, não sou louco, quero ser normal.
Então de um fim a minha procura, não quero mais amarguras, quero ser feliz.
Cai a depressão, faz um corte do ombro até a mão.
Imaginando-se sem aquilo pro resto dos dias, se revirando em sonhos de agonias.
E tudo parece perder o sentido, a vida perde a cor, fica desiludido.
E cada vez que tu pensa que vai ter aquilo para toda vida, de repente, tudo desmorona e volta para aquela agonia.
E mesmo quando tu pensa que achou, não é o suficiente, tu se acha um demente, mas fazer o que, despacha e vai em frente.
O jeito é se conformar, ai vem a notícia que tu vai se internar por tentar se matar.
Essa tal de droga natural, que faz do mais miserável o mais alto-astral.
Tudo que peço é um pouco, meu deus, não sou louco, quero ser normal.
Então de um fim a minha procura, não quero mais amarguras, quero ser feliz.
Vou me casar : Bonita tem que ser, claro. O perfume já vem com ela, mas ela conhece sobre negócios, dona de sua própria empresa. Sabe o valor da arte, conhece a discografia do Tom Jobim, e outro dia me comentou sobre uma exposição de obras do Christo no Ibirapuera.
Achei engraçado quando disse que os Nova Yorkinos gostavam de Paulo Coelho. Outro dia, quando voltou da Rússia, me trouxe uma sinfonia escrita à mão por um senhor de meia idade, disse que ficaria bacana como decoração ao lado da mesa de som do estúdio. Quando fui escolher o apartamento fez questão de colocar na parede alguns dos álbuns que participei, achei um gesto bonito e contribui deixando um retrato de nós dois em Paris, na lua de mel.
Enquanto isso, com uma habilidade impressionante, ela conseguiu finalmente fazer os cálculos que correlacionavam as pirâmides do Egito com a constelação de Orion, dizia ela que a avó sempre fazia um pedido quando via as "3 Marias".
E não é que ela adivinhou? No primeiro jantar do novo apartamento a sogra fez lasanha a bolonhesa, me senti em casa, e aproveitei para conversar com o pai dela sobre os rumos do mercado de bem estar no Brasil e a expansão para a América latina, que pessoa bacana.
Seu pai havia servido ao exército e após passar por 3 empresas como um péssimo vendedor, acabou fazendo fortuna com um aplicativo sobre futebol e hoje vive de rendimentos.
Lembro a vez que viajamos pra Veneza, acabei comprando um violão de 20 dólares em uma loja que tinha do lado do nosso hotel. E que ouvido ela tem, acabou me ajudando a terminar uma outra producao enquanto a ajudei a terminar um planejamento de marketing para o lançamento de uma coleção de roupas que tinha bolado com a amiga, a Barbara.
Quando voltamos ao Brasil, com dois filhos ja criados, tive a certeza que o pais ia se destacar no mercado mundial,o que acarretou na decisão de vendermos nossa casa em Los Angeles.
E no final, o que é um bom relacionamento? Me desculpa Tom, Christo, Economia, Governo, Estados Unidos, mas vocês podem estar fora da história, o amor pode ficar.
Acredito que nossas ambições são como os frutos de uma árvore, alguns desistem na primeira tentativa, outros esperam anos para o fruto cair, outros aprendem a subir na árvore.
Eu acredito que todo o conhecimento do mundo já está aqui, ele já existe em algum lugar. Cabe à você sintonizar a frequência da sua vida de modo à atrair tudo o que você quer. A pergunta é : O que você realmente quer?
Certos ocasiões você pode começar o dia achando que algo não está bem. Nesses momentos, assim como ajeitar um nó de uma gravata, você pode mudar a maneira como esta fazendo algo e fazer isso de uma maneira melhor. Aprenda a identificar os sinais do divino nos pequenos momentos da sua vida e torne-se uma pessoa melhor, mas não faça isso só por você, faça de maneira a ajudar a maioria das pessoas à conquistarem os sonhos delas. Se existe um deus, ele deve considerar isso de grande valia, afinal, quem não considera?
O impossível é só uma questão de o quanto isso realmente é importante pra você. Já fez algo pra realizar o seu sonho hoje?
Da Vida sentimental
Quer coisa mais maravilhosa que, viver ao lado de alguém com quem posso ser eu mesmo sem ter medo de perder? De fato, o amor rompe barreiras!
Hã!
É preciso mais do que isso pra me fazer parar de pensar em você.
Não parece, mas, estou ficando 'Expert' nisso!
É triste. Mas chega um dia que, pra ser verdadeiramente feliz, você tem que deixar todas as lembranças de lado. Apagar as mensagens do celular, tirar aquela foto da porta do guarda roupa, deixar de ouvir as musicas que só te fazem lembrar de tudo que viveu um dia. Foi bom? Foi. Valeu a pena? Valeu. Vocês pensaram que seria pra sempre, mas não foi. Então levanta a cabeça, abra seu sorriso e viva o presente, pense no futuro, siga em frente. Chega de reviver as lembranças. Dê uma chance pra vida te mostrar que ela pode te oferecer muito mais. Você merece ser feliz.
Minha avó uma vez pediu-me para comprar uma tesoura, um escorredor de macarrão e um vidro de azeite no mercado, em Niterói, quando eu tinha 12 anos. A rua era Cel. Gomes Machado. Quando eu saí de casa, lembro que também ficaram aguardando duas tias, que ajudavam ela naquele sábado, na cozinha. Esse pedido caía do céu para mim que estava de castigo. A casa ficava na Rua Coronel Senador Vergueiro da Cruz, ao lado do escadão que sobe para o morro do Cavalão. A razão do castigo já não lembro. Lembro-me, sim, que só poderia sair para comprar as coisas e voltar. Fiquei feliz com a tarefa libertadora. E mais feliz fiquei quando, ao dobrar a esquina da Rua São Pedro com Visconde de Itaboraí, verifiquei que se tirava “par ou ímpar” para jogar uma “pelada”, no trecho compreendido entre a Rua de São Pedro e a Cel. Gomes Machado, justo no caminho do mercado. Entrei no páreo e fui escolhido para jogar em um dos times. A galera era sempre a mesma; os amigos da rua que moravam por ali. Só quando a partida acabou lembrei-me da encomenda e fui correndo para o mercado. Lá chegando peguei as coisas e, ao procurar o dinheiro que vovó tinha deixado comigo não o encontrei no bolso. O dono do mercado, Milton Duarte de Castro, percebendo o meu embaraço, perguntou onde eu morava e de qual família eu pertencia. Por minha sorte, dispensou-me do pagamento, não sem antes puxar a minha orelha, com bom humor, para que eu tivesse noção da responsabilidade que um menino deveria ter na execução de um mandado. E que o bom negociante além de ser amigo da família, percebera, também, que suado como estava e com os pés imundos, só podia ser em razão dos folguedos da própria idade. O dinheiro, certamente, caíra na rua.
Agora, a história avança vinte anos...
O mercado já não existe mais. Há agora, na Rua José Clemente, uma loja de instrumentos musicais. Lembrei desses momentos quando era garoto e resolvi entrar naquele lugar fazendo uma pauta para O GLOBO-NITERÓI que foi capa daquela edição de sábado, e que falava sobre a diversidade musical da cidade. Ao olhar para o balcão, fiquei surpreso: Já mais velho, “seu Duarte”, o responsável pela loja, era o mesmo bom homem que, há vinte anos atrás, me desembaraçara de uma dívida de poucos cruzeiros na época. Pedi licença e resolvi me apresentar novamente, depois dos vinte anos, para contar-lhe esta história da qual, como não poderia deixar de ser, ele já não se lembrava. Foi um encontro agradável e, da minha parte, muito comovente. Eis a razão desse texto relacionar-se à amizade. “Seu Duarte” só lembrou de mim depois que falei o nome do meu avô. Ao perguntar se eram amigos, ele ficou com os olhos cheios d´água e respondeu: “fomos grandes amigos”. Não entrei na questão, apenas retribuí o sorriso e lembrei que, há vinte anos, ele não me cobrou o dinheiro quando falei o nome do meu avô. Disso tudo ficou uma lição: o importante numa amizade não é reconhecer somente o amigo, mas também o que é parte dele.
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