Felicidade Amizade
Dedos de uma mão
Feliz é aquele que reconhece em alguém um amigo, sendo esse sentimento recíproco e desprovido de qualquer outra intenção. Ele aprenderá que ao longo da vida muitos deles vem e se vão, mas Deus em sua infinita sabedoria fará a seleção, afastando de nós os que não são sinceros, pois esses não nos retribuirão, mas os verdadeiros sempre terão espaço em nosso coração, aprendemos com tudo isso a verdadeira lição que a quantidade não importa, já que na maioria das vezes os amigos de verdade serão contados nos dedos de uma mão.
Quando algo na mente diz,
atenção...isso não tem jeito !
nem me importo, o destino assim quis,
porque os desígnios sempre aceito!
Quem consegue dizer tudo das ânsias infinitas de um sonho, sem perder-se nos caminhos onde a fria mão do destino desvia os rumos?
Um poeta !
Em se tratando de pessoas, menos é mais:
Menos gente cuidando da sua vida, mais independência.
Menos lerdeza, mais inteligência.
Menos gente sabendo das coisas, mais sucesso.
Menos atraso, mais progresso.
Menos chatice, mais humor.
Menos traição, mais lealdade.
Menos brigas, mais amor.
Menos tristeza, mais felicidade.
Menos causa, mais consequência.
Menos incertezas, mais possibilidades
Menos erros, mais excelência.
Menos mentiras, mais verdades.
Frio; calor
Dia; noite
Seco; molhado
Frente; atrás
Passado; futuro
Leve; pesado
Doce; salgado
Você; Eu
E o amor continua assim, como as leis da física, atraindo os opostos.
Naqueles momentos mágicos que passamos juntos, nos sentimos nas nuvens. Envoltos nas brisas celestes. Entregues, soltos, livres.
►A Nova Vizinha
Ludmila, Ludmila era seu nome
A conheci em uma de minhas aventuras de adolescente
Me lembro até exatamente quando, e onde
Ela era a filha de um conhecido do meu pai, o senhor Vicente
Ele, junto a filha e sua esposa, acabavam de se mudar,
Disseram ao meu pai que Tiradentes era uma bela cidade para se morar,
No meio daquelas conversas longas de adultos,
Eu me mantive afastado, conversando com o meu outro vizinho, o Vitor Hugo
Compartilhávamos de casos engraçados, e sempre duvidando entre ambos
E a esposa do senhor Vicente, a dona Marta, só ficava nos observando
Eis que ela sussurrou algo, talvez hilário, para ela,
E foi nesse dia que tive o primeiro contato com Ludmila
Aparentemente, Hugo já a tinha visto logo que chegou em nossa vila
A dona Marta disse para ela conversar conosco,
E o assunto que tivemos naquele dia, eu me lembro até hoje.
Eu estava muito tranquilo
O Hugo estava contando um caso de seu primo,
E eu estava rindo de tudo o que era possível
Mas Ludmila me olhava como se eu fosse um lunático
Não estava rindo do caso do Hugo, e sim de mim
Mas estava tudo bem, confesso até que possuo até hoje uma fragilidade,
Mas deixarei isso de lado
E, ao fim do assunto, Hugo me disse ao pé do ouvido,
"-Vai fundo", e eu juro que não havia entendido
Ele havia me dito, depois de alguns dias,
Que Ludmila havia "demonstrado sinais de interesse".
Ao cair daquela tarde, fui tocar a campainha dos novos vizinhos
Muito educado, perguntei dona Marta se a filha dela poderia me encontrar
O pensamento da mãe dela era que eu não iria apenas conversar,
Mas era exatamente o que eu gostaria de fazer, só conhecê-la
Graças a Deus, ela me deixou ver a filha dela, e saímos para nos entender
Acabei descobrindo o quanto ela gostava de ler, e também de escrever
Que grande sorte minha, eu também
E acredito que a nossa conversa naquele dia foi muito bem.
Hoje somos amigos, e gosto muito disso
Falamos de tudo, até do impossível
Compartilhamos até mesmo os assuntos indevidos,
Mas talvez o que Hugo havia me dito comece a se mostrar possível
Não sei, espero aqui, feliz e tranquilo, talvez seja verdade
Mas não fará mal nenhum se um sentimento novo nascer em meio a nossa amizade.
Fernando Medeiros - Give up to love.
Butterflies elevating me by shoulders
I can´t feel the stone ground under my feet
We are in a fight round, we are losers
Cause we need each other, to being complete
Hearing your violent words
Hurting me like a blades sword
Believe, it´s so painful.
I´ll give up to love you.
Give up to love you. Give up to love you
Our ways, our hate
Our world to build again, but no pain
Breaking the chords of fate
Reaping what we create
Without you I don´t know who I am
Butterflies elevating me by shoulders
I can´t feel the stone ground under my feet
We are in a fight round, we are losers
Cause we need each other, to being complete
E ficaram ali, entre carros, entre pessoas e seus guarda chuvas,
olhando além dos olhos.
E alguém disse:
“eles não fazem ideia do que é isso que a gente sente”.
Há milhares de pessoas que passam uma vida inteira
buscando um momento como esse para viver.
Eu gosto quando você faz
eu gostar mais da vida.
Eu gosto de ser o seu
“nunca senti isso por outra pessoa”
Eu gosto das nossas risadas
do nosso relacionamento engraçado
...
e eu nem me lembro mais o que é
um relacionamento sério.
E isso é bom, não é?
As vezes demoramos para aceitar a resposta que
já temos dentro de nós.
E na verdade, isso não importa.
Por que até a pergunta é desnecessária.
Viver é sempre mais importante.
Seja o amor, a dor, a alegria, a tristeza,
uma paixão, uma amizade,
oito anos, um mês, uma noite, uma hora.
Viver o sentimento é sempre mais importante
que qualquer pergunta e qualquer resposta.
Há uma paz
e um tormento doce
em cada risada boa
que distribuimos
de graça no quarto.
O criado fica mudo
a tv desligada
a música dança
e as velas
.
.
continuam acesas
como a gente.
A noite inteira.
A vida é incrível e perfeita, da sua maneira.
Estamos no lugar certo, na hora certa e hoje nunca foi ontem, nem vai ser amanhã.
Hoje é hoje. E é pra todos!
Vou deixando no meio do caminho minhas asas,
e me armando com todas as facas mais afiadas.
Pisando em cacos de vidro espalhados no caminho.
Vou me revirando por dentro.
Mas sigo.
