Feche a Porta se faz favor
Para cada porta aberta, dê um passo à frente. A não ser que fechem e você não consiga mais abrir. Nesse caso, estude a fechadura com atenção.
Ao ser tocado pelo amor de uma Mulher graciosa, ele chegou à porta da poesia. As composições dele, inspiradas nela, nunca serão ofuscadas pelos outros.
___________Sim____
❤🌹
Por vinte e quatro
primaveras,
A minha poesia
autoproclamada
porta-voz do amor,
que por notícias
está a espera,
Sabe que
ele suporta
as tempestades,
e vai além
de todas elas,
Porque o amor
é uma primavera
que não passa,
E quem disse
ter se fundido nele
espalhado pelas ruas,
Não pode concordar,
E tampouco se calar.
Abriram a porta do Inferno,
soltaram todos os diabos
pela nossa América Latina,
estamos numa situação ruim
o inimigo invisível vem
matando o meu povo a granel:
nos distanciando do céu.
Neste século louco não se
pode mais perdoar a barbárie
e nem permitir como álibi
a ignorância premeditada,
tolerar certas coisas
pode vir a ser muito perigoso.
Uma coisa de descompensado
que nem incapaz civil faria:
tem gente que nem leu
a bula do remédio
e se autoproclama
formado em Medicina.
Um líder dos pobres festejou
o monstro do Covid-19
pela sobrevivência do Estado,
cidadão cara de aço:
o desprezo pela vida
deixou bem clarificado.
Tudo tão fora de ordem
nesta região que tem
gente que aplaude
o bloqueio do Império infernal,
e acha certo ir contra
a boa vontade dos navios iranianos,
dói tanto o meu coração
que acho que não estou preparada
para cair na realidade que por
todos os cantos nós naufragamos.
E como testemunha ocular
deste liquidificador continental,
percebo que até agora não tiraram
do ISOLAMENTO TOTAL
a tropa e o General
que continua preso injustamente
há mais de dois anos,
só gente com desconexão com
a realidade acha que uma
situação como essa é normal.
Cante da Modista
Abrindo as janelas da memória
e o porta linhas da origem:
cinco são os fios da História
que seguem costurando o destino.
O rádio toca o Cante Alentejano
e o atelier da modista inunda
unido ao batuque da costura
de quem começou na vida cedo.
Relembrando a mocidade,
com o coração no ritmo da música
e a esperança formando a costura
para as Saias da nossa Cultura.
O Cante da Modista feito
da poesia que a rotina veste,
e para muitos simples parece:
vencendo com dedicação e prece.
O Cante da Modista feito da poesia que da esperança se enfeita
e de toda a tristeza do mundo rejeita:
uns sem ver o quão vibrante quê
vive enaltecendo uma região inteira.
No horizonte lembrei
do porta-estandarte,
da vida sendo erguido,
Dançar com o destino
também faz parte;
Amar pede todo dia
sempre mais arte,
na recordação surgiu
o Maracatu Nação.
Como Dama deste
Paço foi assim
que você encontrei
o seu coração,
E quando você me viu
com a Calunga na mão
me provocou forte
com calor e paixão.
A Realeza e a Côrte
a honra desfilando,
Os Batuqueiros
animados tocando,
O Escravo segurando
o guarda-sol,
As Yabás girando,
e todos se empolgando.
O Caboclo de Pena
atento nos guardando,
as efusivas Catirinas
puxando a dança
com exuberância,
E você implacável sedutor
com a trama deste
olhar do teu amor
virou o meu divino captor.
O porta-estandarte
do amor está pronto
nas minhas mãos,
Três velas foram
acendidas nós três
pontos para pedir
toda a proteção,
As fitas coloridas
arrumadinhas
nos cabelos estão
e a saia rodadinha
levadinha para lá
e faceirinha para cá,
Toda de rendinha
para ser a brincante
inspiração do seu
Samba-de-Matuto,
e tomar com quentura
a tua pele e o coração.
Dos parreirais de Rodeio
as uvas são adquiridas
até na porta de casa,
Canto de passarada,
Tarde de flores azuis
do nosso tempo com
direito a nuvens beijos,
as uvas estão lavadas,
Se você não vê poesia
nisso da vida ainda
não compreendeu nada.
Fiz uma guirlanda
em formato de coração
com Cipó-de-São-João
para enfeitar a porta
de casa para o dia
que você virá aqui
pedir a minha mão.
Você plantou um arco
de alamandas na porta
de casa para fazer reverência
a cada minha chegada,
Por intuição vejo que terei
ao seu lado um jardim
com flores da nossa Pátria,
História e escrever
e poesia diária a devotar.
Aconchego,
uma porta se abre,
passos ao fundo,
um calor profundo,
me percebo um toque um cheiro suave
agora quem sabe, talvez isso nunca acabe.
Deixei a porta entreaberta
sou um animal que não se resigna
a morrer a eternidade
na escura dobradiça que cede
um pequeno ruído na noite
da carne
sou a ilha que avança sustentada
pela morte ou uma cidade
ferozmente cercada
pela vida
ou talvez não sou nada
só a insônia
e a brilhante indiferença dos astros
deserto destino inexorável o sol dos
vivos se levanta reconheço essa porta
não há outra gelo primaveril e um
espinho de sangue no olho da rosa.
Ritmo
Na porta as folhas se juntam
O maestro vento rege a orquestra
É um pra lá e pra cá
Sem ninguém para atrapalhar
E a festa continua...
Na rua o silêncio predomina
O único barulho é esse,
que bate-bate como chocalho
dentro de mim
Oh, a lua tocando meus olhos
Ou meus olhos tocando a lua
O mundo continua girando,
no tic-tac do velho relógio
As horas vão se acertando
E o bem se aproximando
Até que enfim se desenrola,
a corda do balanço
A vida segue e a banda
continua tocando
Precisamos do silêncio,
para dar sentido as incertezas
que vem chegando
Feito passarinho
que viaja para outro continente,
no começo de outono
Na vida chove sem saber
porquês
O rio transborda só quando está muito cheio
Então chorar às vezes é inevitável,
para quem precisa florescer
Poema autora: #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 06/04/2020 às 23:00 horas
Manter créditos de autoria original #Andrea_Domingues
Um turista bate a porta
A pessoa abre
E faz uma pergunta
Em busca de resposta
Assim se estabelece
Alguém ali dentro
Os dias passam
E juntos estão vivendo
Ele diz para mover os móveis
Reclama da comida
Diz para comprar uma rede
E pintar outras cores na parede
Acordos são feitos
Cada vez mais breves
Sim ou não aparecem
E nada é como antes
Em todos os instantes
Há momentos tensos
E regados a muitos...
Sentimentos
Mas um dia chega
O sol não brilha
E na noite não há estrelas
A estreita porta é aberta
Uma mala marrom
E nehuma carta
É deixada sobre a mesa
E pela janela o frio entra
As cobertas não são....
Bom... O suficiente
O corpo esfria
E o coração sente
Quando se acorda vê
Realmente era
Um turista
E já saiu de sua moradia
Agora trancara as portas
Colocara grades na janela
Cercas nos muros
Para o coração....
Se sentir seguro
Me dê um beijo, estamos indo sem vela
Um beijo, estamos indo sem vela
Tem fogo em nossa porta, amor
Talvez eu não te veja, mas eu tô indo pra guerra
quando estou sozinho,coloco um fone,tranco a porta do quarto e ouço meus pagodes,não me trás companhia mas me livra de pensamentos ruins.
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