Faz de Conta Qu eu Acredito

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ao pé da janela
dormimos no chão
eu e o luar

Sabedoria

Desde que tudo me cansa,
Comecei eu a viver.
Comecei a viver sem esperança...
E venha a morte quando
Deus quiser.

Dantes, ou muito ou pouco,
Sempre esperara:
Às vezes, tanto, que o meu sonho louco
Voava das estrelas à mais rara;
Outras, tão pouco,
Que ninguém mais com tal se conformara.

Hoje, é que nada espero.
Para quê, esperar?
Sei que já nada é meu senão se o não tiver;
Se quero, é só enquanto apenas quero;
Só de longe, e secreto, é que inda posso amar...
E venha a morte quando Deus quiser.

Mas, com isto, que têm as estrelas?
Continuam brilhando, altas e belas

José Régio
Poemas de Deus e do Diabo

«Diz-me o que lês e eu dir-te-ei quem és» é verdade; mas conhecer-te-ia melhor se me dissesses o que relês.

Se eu tivesse encontrado mais dificuldades na minha juventude, eu teria conhecido mais alegrias.

Não quero saber em que língua a ópera será cantada - desde que seja em uma língua que eu não entenda

Chuva cai lá fora
No batuque das goteiras.
Eu durmo tranqüilo.

Voa bem-te-vi,
enquanto o sol é promessa
e eu tenho as janelas.

Eu me chamo Zé Limeira
De Lima, limão, limança
A estrada de São Bento
Bezerro de vaca mansa
Valha-me Nossa Senhora
Tão bombardeando a França!

Recife. Ponte Buarque de Macedo.
Eu, indo em direção à casa do Agra,
Assombrado com a minha sombra magra,
Pensava no Destino, e tinha medo!

Na austera abóbada alta o fósforo alvo
Das estrelas luzia... O calçamento
Sáxeo, de asfalto rijo, atro e vidrento,
Copiava a polidez de um crânio calvo.

Lembro-me bem. A ponte era comprida,
E a minha sombra enorme enchia a ponte,
Como uma pele de rinoceronte
Estendida por toda a minha vida!

A noite fecundava o ovo dos vícios
Animais. Do carvão da treva imensa
Caía um ar danado de doença
Sobre a cara geral dos edifícios!

Tal uma horda feroz de cães famintos,
Atravessando uma estação deserta,
Uivava dentro do eu, com a boca aberta,
A matilha espantada dos instintos!

Era como se, na alma da cidade,
Profundamente lúbrica e revolta,
Mostrando as carnes, uma besta solta
Soltasse o berro da animalidade.

E aprofundando o raciocínio obscuro,
Eu vi, então, à luz de áureos reflexos,
O trabalho genésico dos sexos,
Fazendo à noite os homens do Futuro.

Augusto dos Anjos

Nota: Trecho de "As Cismas do Destino": Link

É simples: se Deus existe, eu serei a primeira a ser informada.

durante o teu sonho
eu brinco com as nuvens
e tu não sabes de nada

gato no galho,
bem-te-vis na janela,
e eu no telhado

Fim de estação. Eu continuei a viagem
Para além do fim da estação.

Quantos eram? Quatro,
Cinco, poucos mais.

Casas, caminhos, nuvens,
Enseadas azuis, montanhas
Abrem as suas portas

Os espíritos valem conforme aquilo que exigem. Eu valho aquilo que quero.

Dez anos atrás eu rachava uma pedra de gelo ao meio com o jato do mijo. Hoje não empurro nem bola de naftalina.

Sem eu’s nunca existirá nós. O nós é feito de eu’s.

Entre as ruas, eu,
e em mim, eu em outras ruas,
sob a mesma noite.

Eu limpo meus óculos
mas vejo que me enganei.
É lua nublada.

Todos tem os seus defeitos, eu tenho e você também - permita-me dizê-lo!

Eu escrevo para libertar o meu cérebro, não para atravancar o dos outros.

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