Faz de Conta Qu eu Acredito
A tristeza é uma coisa que não podemos deixar que tome conta de nossos corações ou possa plantar a semente da discórdia em nossas vidas.
Ha! O amor...
O amor chega de repente
E logo, toma conta da gente.
Um sentimento onipotente,
Que se apossa do nosso corpo
E da nossa mente.
Amar é uma transparência,
Ser amado uma conseqüência.
Um sentimento inexplicável
Mais que torna,
Nossa vida formidável.
Ser romântico, hoje é raro.
Mas amar pode custar caro.
Antes de amar uma pessoa,
Verifique se ela tem
Uma alma boa.
Achamos que não esperamos nada e quando damos conta estamos sempre à espera de alguma coisa. Depois somos confrontados com uma indiferença que não esperávamos.
Já não perco o meu tempo a tentar entender os enigmas, as coisas ocultas, as ligações secretas. São perguntas sem resposta. Ou talvez nem seja nada disto. Quem sabe as respostas são bem mais simples do que as perguntas, porém difíceis de acreditar? A seu tempo teremos consciência do que tudo isto significa. Vamos conhecer os fins, os objectivos e os propósitos. Já me ocorreu que fosse o destino a dar o ar da sua graça e pregar-me mais uma das suas partidas.
Já sei que haverá pessoas que vão dizer-me, que agora estou a culpar o destino de caminhos onde fui parar pelo meu próprio pé e sem qualquer mão do destino.
E provavelmente têm a sua razão… e eu…eu estou só à espera de encontrar a minha. Afinal estamos sempre à espera de alguma coisa. Alguma coisa que às vezes se traduz em alguém.
Sangue, lágrimas e a lâmpada do poste piscando constroem o cenário (A trilha sonora fica por conta de um grito quase sem fim de dor e desespero), quase meia noite, é uma rua totalmente deserta, não se vê nenhuma alma viva, parece que até os grilos abandonaram aquele lugar, nem o vento faz barulho e só uma coisa habita aquele lugar, o silêncio. Foi um dia ótimo, havíamos saído, trocamos declarações, olhares e beijos tão longos quanto o tempo que o universo leva para se tornar infinito, mas agora isso não parece tão especial não é?
Seis de abril de 2005, dia em que o mundo se tornou um enorme deserto pra mim, tempo de sofrimento, pesadelos e pura solidão, em um lugar cheio de pessoas e lágrimas completamente desconhecidas diante da minha dor, diante da minha solidão. Tão rápido quanto um temporal de verão, que não duro tempo o suficiente para esconder o sol e muito menos molhar o rosto de quem foi pego de surpresa pelos pingos de chuva, ou como você dizia: “Lágrimas do céu”. Vivemos e não notamos o quão rápida é a nossa existência nesse planeta cheio de pessoas eternas que nascem e morrem em alguns segundos, comparadas com a idade do universo. Na infância brincamos e nos machucamos e até nos casamos (Como toda criança adora fazer), até estudamos juntos e dividimos nossos enormes problemas de não ter canetinha de certa cor, de quebrar e emprestar um apontador, independente da grandeza ou importância, era nossos problemas. Lembro do seu rosto amassado, encostado no caminhão de mudança que me fazia correr como o Super Homem, ou pelo menos eu achava que estava tão rápido o quanto, até perceber que minha kriptonita era a sua ausência. Nos últimos segundos eu vi você encostando uma folha na janela, escrito: “Eu voltarei”.
Já no ensino médio, em um passeio a uma feira de livros, distraída e sorrindo te vi indescritível, inconfundível, eu te vi. Como quem olha um colar de pérolas que havia sido roubado e penhorado, em uma vitrine de uma loja eu te vi simples e minuciosamente planejado pelo destino eu te encontrei, sem pestanejar eu fui ao seu encontro e você simplesmente não me disse nada, chorou e me abraçou tão forte quanto um urso. A história começou a ser escrita e rabiscada por nós.
Finais de semana, cinema, praça e pipoca meio salgada e meio doce fizeram nossos anos dali pra frente. Uma vida é criada através dos anos que se passa, a perda de uma vida é sentida através das outras que se seguem. Como um relâmpago a quilômetros de onde eu me encontro, caindo em seu declínio único, rápido de mais pra eu tirar uma foto ou mesmo prestar atenção, você passou, sem chance de volta, sem segunda chance e sem replay. Você foi assim rápido demais, como o cair de uma folha seca ou o piscar dos olhos, em um momento que eu não esperava, de um jeito que eu não imaginava, você simplesmente partiu.
Estávamos voltando para casa, depois de caminharmos pelas ruas que costumávamos andar para ir à escola, quando de repente, um vulto, um som, um tiro. Assim rápido como o ponteiro que conta os segundos do relógio, você se foi. Ali deitada nos meus braços, sangrando e de olhos fechados, causando em mim uma dor insuportável, liberando um enorme grito de socorro destruindo o silêncio, eu gritei uma e duas vezes até perceber que ninguém viria, ninguém ouviria. Te pego no colo, corro com você sangrando, vejo um carro e faço sinal. Graças a Deus alguém apareceu. Ainda com você no banco de traz eu choro, deixo minhas lágrimas limparem as marcas de sangue no seu rosto e em pensamento dizendo que te amo, até chegarmos ao hospital, um enfermeiro vem pegá-la e colocá-la em uma maca, enfim não a mais nada que eu possa fazer a não ser esperar.
3 horas depois sai um médico, com um ar triste ele me diz que você não agüentou os ferimentos. Primeiro o silêncio, depois o choro e por último o grito. Não há vida mais aqui, sou agora um vaso vazio, sem planta, sem terra. Ainda hoje me encontro nesse enorme deserto chamado “Terra”.
Infelizmente só damos conta de que foi um sonho quando acordamos e o pior é que nem sempre dormindo voltamos a ter o sonho perdido.
Como doi sentir medo do nada; às vezes penso em desistir...
Mas como sempre o medo toma conta de mim.
Levemos em conta que na vida existem pessoas incríveis e monótonas, é assim... algumas deslumbram com um só olhar e outras não nos chamam atenção mesmo que sejam analisadas por horas e horas.
Uma ventania tem tomado conta da minha vida, meu jardim que até então estava florido, colorido e perfumado, está hoje devastado. As flores despetaladas não eximem mais seu perfume acolhedor e a terra revolta fez com que o jardim se prostrasse como se o vento fosse o senhor da razão.
Tudo passa tão rápido, que quando a gente se dá conta já é ONTEM, já se foi, já perdeu, já cicatrizou, simplesmente tudo já virou LEMBRANÇA.
MEUS OLHOS
Meus olhos não dão conta de vêem
O tanto de silêncio ajuntado
Encima de tudo, camada espessa,
Massa profunda, cheiro sem cor.
Meus olhos não cabem a visão
Dos teus, simulação de vertigem,
Porta fechada, desabrigo,
Corda fornalha, os meus tição.
E não dão conta da claridade
Luz de eletricidade,
Sem tamanho.
Nem choram o tanto dos teus,
Lembrança que me faz tentar,
Um choro, um pingo... Não sai.
Meus olhos não são do mesmo tamanho
Da solidão, sol a pino,
Quando de um galho de cima
Um passarinho me lembra
A calma do teu amor,
A lentidão do teu beijo,
O interesse regressivo,
Por ti, que já contei em resposta.
Por mais que eu abra os meus olhos
Tentando a visão do que sei,
Envolto em mim, passeia e queda,
Não, em altura, em largura
Em comprimento e fundo,
Eles decifram a visão do mundo compacto,
Que minha vida é.
Um alqueire, talvez menor,
Uma testada, talvez, menor,
A casa dos anões, talvez menor,
Mesmo em sendo, meus olhos,
Ainda são muito menores.
Roubo o teu sonho e te ensino a jurar em falso.
Tomo conta de te acordar. Dou-te vida.
Conto nossas aventuras, conjugo os verbos do nosso passado e coloco-os no presente.
Não sei mais do que posso falar sem medo.
M O I S É S
Progressivamente o silêncio foi tomando conta do mundo, onde caminhavam com passos leves aqueles itinerantes que já procediam de vários lugares do mundo, e tinham passado pelos mesmos pontos, para de onde estavam, davam. O guia sumira do meio de todos e tomara a parte inclinada do cheia de cratera, do lado direto, que já fora confundido com o mesmo lado esquerdo em suas voltas atormentadas.
Todos quietos esperavam o retorno de Moisés, que fora ao encontro de Deus, se atualizar de novas instruções, de como deviam ser guiados a um lugar completamente distante e cada vez ficando mais e mais longe. Uns variavam e juravam que aquele ponto onde estavam assentados para aquele resto de dia e a noite inteira, ele já conhecera nas tantas voltas que Moisés lhes impusera darem, para que se cumprisse o tempo determinado por Deus que durasse a caminhada.
O que se considerava era o tempo não o vão caminhado. Mesmo que tivessem de dar várias voltas no mundo. O homem haveria de purgar-se dos seus erros, de suas de atos e coisas, so que Deus abominava. Por isso agora lhes castigavam duplamente. Todos estavam mais velhos, alguns mal conseguiam trocar um passo, outros nasceram e cresceram na ambulante e não sabiam ao certo como era o mundo que alguns lhes tentavam fazer entender. Para eles o mundo era uma gangorra sem controle, que nunca lhes davam parada para descanso e que o descanso que teriam seria o daqueles velhos lá de traz, chagas e poeira por todo o corpo. Falta de forças, voz rouca e só provavam do maná de Deus, por alguém sempre lhes trazerem, ordens expressas de Moisés.
De repente Moisés aparece por entre os blocos de barro, descendo com pouca habilidade, enquanto alguns abaixo, ficavam, muito ansiosos, fazendo os gestos que era para ele fazer lá encima, como que lhe ajudando a descer. De uma escorregada final, que levantou muita poeira, Moisés saltou no caminho plano onde se encontravam os outros, em condição de miséria.
Havia uma ala já praticamente dissidente de Moisés, que lhe lembravam, da preocupação que tinham, porque Deus só se preocupava com o maná. O leite e o mel. No entanto, diziam, que não haviam ainda visto por parte de Deus a preocupação com a saúde, o estado de ânimo de nenhum, e isto lhes deixavam em condições de desproteção, uma vez que nem só de comida vive o homem, expressão que Cristo viera a utilizar muito mais à frente, mas essencialmente da palavra de quem da boca de Deus. E Ele não lhes falava, não lhes aparecia, e havia uma distância muito grande entre a fila de desertores e o seu Deus. Muitos já ficaram abatidos pelas intempéries do tempo, pelos malefícios dos esforços repetidos, das dores sentidas dentro, muito profundamente.
Moisés se recompunha, pegara das duas bandas de uma laje que havia se partido na queda final do guia. E lá, estampado, de forma clara e magistral, uma forma de pena para aqueles coitados.
naeno*
Um dia você se dará conta de que a vida é como uma rosa.
Enquanto você cultivá-la e adubá-la de virtudes ela se mostra-rá grandiosa e esplendorosamente vermelha viva.
Deixes de se importar com ela e experimente largá-la sem cuidados e verás o quão rápido ela irá murchar... perder pétala por pétala e os espinhos se tornaram brutos e feríveis.
Voce tem todo o direito de tentar ceifar a tua vida,
Mas um dia terá a obrigação de prestar conta com Deus, do por que desistiu de viver uma vida tão bela, que ele fez com muito amor.
Só o fato de fechar os olhos pra pensar em você, o sorriso já toma conta do meu rosto. Só de lembrar dos seus braços fortes a me abraçar, fico feliz. Só de lembrar de você meu sorriso fica mais verdadeiro, mais lindo, mais vivo, pois é com você tudo fica mais belo.
