Faz de Conta Qu eu Acredito

⁠Se alguém falar mal de mim, lembre-se que foi só uma análise eletrostática do mesmo.
E que Eu, estou sempre em estados de plena reconstrução.
Somos duais.

⁠Somos místicos!
O maior dos mistérios é saber "quem sou eu?".
Descobrir nossa identidade e oque vim fazer neste mundo.

⁠Andais sem vós?
Ou andas escondido entre nuvens mentais?
Fala, eu te escuto!
Saiba que o único juiz que nos condena é por ventura nossa mente intuitiva.
Namastê

⁠...Eu te amo!!!
Além de recorrente este "eu te amo" tão constante, asemelhando-se ao fluxo de ar.
Um incomodo falsete reverberando em ton oscilante entre o ilusório e o real.

⁠A Humanidade deprime, titubeia e cai gritando "eu tenho fé", qual realmente tem Fé?.
E adesiva pertences com logo "fé" porém continuam servindo ao que mais adora, os vícios.
...e não os deixa, amam essas prisões!
Ao que disse um filósofo contemporâneo do passado, " a maldade de uma vez, e bondade, benevolência a conta-gotas, aos poucos !"

⁠Se, e tão somente si, eu disser oque, quero dizer! talvez, não seja de fato, oque, eu quis necessariamente dizer, oque é, que tem que ser!
É, uma simbiose oque se acha que diz!!!

⁠Como nos superarmos entendendo o outro, que também sou eu?!.
Simples! Jamais ou se quer, entender que "sou melhor".
Os erros são de uma raça, nomeclaturada de "humana".
Percebem que; oque aprisiona ou vicia o outro são debilidades particulares as quais devemos superar.
Odiar o outro é ter, sem saber asco de si mesmo.

⁠ Tanta gente entoando aos quatro ventos "eu te amo"
...e lá fora o ódio prevalecendo.

⁠Eis que diz o religioso, eu ajo com a razão, por estar em congruência com o dogma!
Porém aos mesmos reitero!
Só há emoção na religião.

⁠Escuto por aí alguns, dizerem,
"eu perdoo, mas não esqueço".
Então, não houve perdão.
O perdão se dá quando a ofensa não é recebida, é entendida!
Não é creditada ao sujeito.
Compreendida apenas como um ato falho de uma raça em evolução.
Mas...corrigida, reeducada, e jamais punida.

⁠Freud, disse "se você ama sofre! Se não ama adoece".
Eu, digo e não dá no mesmo?
Somos um paradoxo vivente...

⁠Jamais diga "eu te conheço! ".
Até porque nunca sabemos quem é esse "eu", tão pouco os atos dos que dizemos conhecer.
Somos uma montanha de pressupostos, um acumulado de outros, cópia de uma raça mutável.
Somos apenas, mais de todos, gerado por nós mesmos.

⁠Só posso contar comigo mesmo, sem o rótulo da unanimidade.
Porque serei sempre eu a perceber a minha ausencia e possívelmente obter auxílio.

⁠Um poeta, o escritor, também tem netas feito eu.
Yasmin, Sofia e Isis
As três alegrias mais fantásticas do Universo.

⁠Preciso mensurar o "eu"?
Quando digo!
Apaixonadamente, sofre-se!
Compreende.

⁠⁠...e lá fui conversar com o velho filósofo e sábio.
Estava eu esperançoso por perceber em suas palavras, algo que me fizesse encontrar comigo mesmo, e obter algumas respostas.
Pra mim ele não falou nada, pra me manter desperto.
Mas aprendi, que sendo um buscador, as respostas partiriam desse amago, chamado de "eu!".

⁠Marcos Aurélios disse, "a morte paira sobre vossas cabeças, seja bom!".
Eu, porém entendo que ser bom é uma das piores maldades humanas.
Precisamos ser melhores.
Uma vez que já somos bons em muitas falcatruas!

⁠Não sei você, eu prefiro sofrer com alegria!
Uma vez que sofreremos de qualquer jeito, se é que isso é possivel.

A culpa, senhor?
Não é minha.
Nunca era "eu"!
Sempre foi o diabo do ego⁠ em mim.

⁠Não direi a ti, tão pouco instruírei coisa alguma que se antes não tivera experiênciado!
Seria eu portanto um testador emérito de coisas e seres?
Porém oriento que faça tua própria degustação e teste.
Cada ser compreende na prática.