Faz de Conta Qu eu Acredito
Eu não aguento ficar perto de homens por demais sensatos, vez que eles são mui elevados para mim, e eu, bem, eu sou o insensato homem, aquele que não pode suportar os homens mais importantes, que, no entanto, não estão no mesmo grau da minha insensata insignificância de homem insensato.
16 de agosto de 2013.
Os dias se vão e a única coisa que eu torço,é pra que os dias passem o mais rápido possíveis,quero aprender a esquecê-lo.
Ah, a angústia…
Eu bem sei o que é
Fogo que não se apaga
Febre que não me deixa
Dor que se propaga
Buraco que nunca fecha.
Eu lhe recalco
Você me forclui
Me nega, me tira, me exclui
De tudo que sendo deixa de ser
Prazer em desconhecer…
Eu sonho
Você delira
Nem sei se é verdade ou mentira
Se tudo é como se vê
Prazer em desconhecer…
Torturas, carinhos, vinganças
Eu quebro nossa aliança
E volto sem saber por que
Prazer em desconhecer…
Que tipo de amor é o nosso?
Em que estrutura estará submerso?
Neurótico? Psicótico? Perverso?
Não sei o que dizer
Prazer em desconhecer…
Você com alguém e eu sem ninguém
Você com alguém e eu também
Você sem ninguém e eu, muito bem
Eu sem ninguém, você com alguém
Duas vidas paralelas como dois trilhos de trem
Correm juntas e só se encontram
No infinito ou mais além
Aos mulek do guetoTarindo do que Por que Pra quem Eu to no corre só por que vc tem um casseteteNão significa que vc é um samuraiSeu dever não é bater é sim protegerAi tiozão vc não tem outra chance ávida não é um jogo de nitemdo vc não esta em gta não A qui ávida é real
Eu jamais desejei você
Nem sonhei com seus beijos
Sua voz me traz bocejos
Meus olhos não querem lhe ver
Eu jamais me lembrei do seu perfume
Nem ainda sinto ciúmes
Se alguém olha pra você
Inclusive, eu nem tenho por costume
Ao ouvir o telefone
Ir correndo pra atender
Eu jamais desejei voltar
Nem tampouco lhe falar
O quanto eu gosto de você
O tempo passa passa mais o mundo continua o mesmo avida contínua alguns lutar pra viver eu luto pro meu povo se manter vivo os esquecido lembra de mim por que eu lembro dos esquecidos
MEIO ASSIM
Não sei pra onde eu vou
Não sei nem mais quem sou
Perdi meu sotaque
Mudei a pronúncia
Brincando de imitar
Confundo a procedência.
Não sei mais escrever
Sumiu a inspiração
Frases
Palavras
Sem melodia
Não ficam bem lidas
Nem tampouco faladas
Sem rimas
Desarrumadas.
Hoje eu não quero sair
Não precisa me chamar
Fico aqui com a solidão
E meus devaneios
Acompanho um fantasma
Que odeia conversar
Vejo-o ali parado
Pacato
Não sei quem está pior.
Interrompido pelo interfone
Tocando ininterruptamente
Alguém interfonando
Incessantemente
Era a camareira:
- Bom dia. (pra quem?) (só se for pra ti)
- Que horas o senhor quer que arrume o apartamento?
- Hoje preciso que arrumem a minha vida.
