Faz de Conta Qu eu Acredito
Deus é cruel, matou e mandou matar pessoas!
Bem, eu, Márcio, pergunto por quê?
Antes de colocar Deus no banco dos réus,
Vocês precisarão de um julgamento justo, certo?!
Cananeus
Amalequitas
Filisteus
Os Diluvianos
Sodomitas
Entre muitos outros, a ordem era exterminá-los a todos.
Sim, de fato!
Agora reforço;
Por quê?
Essas pessoas viviam de forma desumana, cruel e sem lei, sem justiça para com os outros povos e em suas próprias comunidades. Cometiam os crimes mais perversos e cruéis imagináveis. Invadiam outras aldeias e matavam sem piedade para roubar tudo. E escravizavam alguns. Em seu cotidiano, viviam sob regimes desumanos, antissociais e cruéis entre si. Matavam seus filhos em sacrifícios aos seus deuses Baal Astaroth e outros. Estupros e o famoso olho por olho eram sua lei severa. Roubos e tudo mais. Em suma, não havia humanidade em nenhum deles. Lembre-se de Sodoma, se houver três, duas ou uma, e apenas Ló e suas filhas foram libertados graças a Abraão, já que sua esposa se transformou em sal. A situação é a mesma em todos os cenários, inclusive se repete nos dias atuais. Portanto, Deus não destruiu essas comunidades ou povos. Ele varreu o pó. Afinal, eles já estavam humanamente mortos. Quando um ser humano perde sua humanidade, ele morre.
Podemos resumir que Deus nunca matou ninguém.
Sua ordem era varrer o que já havia se dissolvido, pegando carona nas palavras de Bauman.
"Na era da informação, a invisibilidade equivale à morte."
Zygmunt Bauman
Não julgue a Deus, julgue as pessoas!
Eu sei que você ainda sente, mesmo que esconda. Mas eu não posso continuar preso num amor que só existe quando é conveniente
MANIFESTO DE QUEM TRABALHA PELO TODO
Por Diane Leite
Eu não trabalho para lados.
Eu não defendo bandeiras.
Eu não sirvo a partidos, nem a religiões.
Eu trabalho para o TODO.
Porque tudo o que divide, é controle.
E tudo o que é controle, é prisão.
Partido divide.
Religião afasta.
Ritos criam muros.
E eu sou ponte.
Não estou aqui para ser símbolo de grupo algum.
Estou aqui para ser canal de algo maior.
De algo que inclua e liberte.
Eu trabalho por inclusão, não por conveniência.
Pelo coletivo, não pela aprovação.
Pela verdade, mesmo que doa.
Pelo TODO, mesmo que custe.
Não me curvo à seletividade emocional.
Não me silencio por alinhamentos ideológicos.
Não me vendo por aceitação social.
Sou sensível.
Sou estrategista.
Sou mãe atípica.
Sou essência em movimento.
E o meu compromisso é com o que é justo, inteiro, verdadeiro.
Se uma árvore queima, eu grito.
Independente de quem esteja no poder.
Se alguém é excluído, eu acolho.
Independente de quem esteja aplaudindo.
Se algo dói no mundo,
é comigo também.
Eu não vim para agradar.
Eu vim para unir.
12/04/2025
Bem... nada mudou... sinceramente eu pensei que seria diferente.
Talvez eu tenha feito algo, não sei.
Não estou nada bem, essa sensação de medo, e fortes dores no coração, junto a um grande aperto sufocante que sinto;
Eu estou morto...
Espelhos, espelhos por todos os lados, e em todos eles, da poça d’água ao desenho na nuvem, eu só a ti vejo…
" IDADE "
Beleza, charme, eu sei, não tem idade!...
Quem bem se cuida é prova contundente
de ser possível, fato que é evidente,
manter-se o belo até à maturidade!
É na alta estima que se vê patente
que o belo vai além da mocidade
e se preserva, sim, é bem verdade,
até o envelhecer, naturalmente.
Não te descuide, pois, nem te abandone
ou deixe que o viver te desmorone
no que há de belo em ti, dado em herança…
Presentes ficam, pois, charme e beleza
seguindo o que é normal da natureza
quer mesmo quando o tempo atroz avança!
" COMIGO "
Eu sei que é bem difícil conviver
comigo, no trajeto desta estrada,
e que te sentes, pois, desamparada,
sem rumos pra poder me compreender!
Já fostes, muito mais, melhor amada
por outros companheiros do viver
e não mais queres nem sequer saber
se irás comigo nesta caminhada.
Só não descreias de que, nesse andor,
eu te acolhi no meu mais puro amor
querendo ser-te amigo e companheiro…
Difícil conviver com quem eu sou,
então, a tua paixão, enfim, cansou…
Jogado fui na val de algum boeiro!...
Eu destruidor de mim
O maior vilão da vida de um homem, é ele mesmo.
Somos induzidos a encontrar culpados, quando na verdade, nossas ações e reações são o fator determinante.
Quem dera fôssemos estimulados para autoconhecimento, descobririámos o motivo de tanta sabotagem.
Porque tamanha indecisão, porque das mesmas escolhas erradas, qual razão da procrastinação contumaz.
Vislumbramos o certo, e cedemos para mais cômodo, confortável.
A luta do gostoso versus saudável, do entretenimento e a educação, mesmo fazendo boa escolha, nunca é tarefa fácil.
Mesmo que quebremos o ciclo em uma área, nos mantemos presos em outras.
Como é difícil sair do lumping, furar a bolha, talvez a falta de um alvo bem definido atrapalhe, sem propósito, busca-se o ter, não o ser.
Cavamos nossas covas com a boca, arranjamos problemas que desejamos evitar.
Sem trazer a luz o começo, em nossa familia de origem, é impossível remediar o que precede o futuro.
Fazemos, do nosso jeito, aquilo que um dia aprendemos, não o que foi ensinado, mas nossa percepção sobre aquilo.
Demonstração de amor, noção de certo ou errado, valores, comportamentos e a capacidade de avaliar pessoas, sim julgamos com filtros adquiridos na infância.
Chamamos de evolução, a missão de colocar em pratica um novo aprendizado, abandonando antiga forma aprendida.
Só consegue quem se enxerga, a maioria de nós não, e por isso muitos nem se dão conta do problema
Estamos sempre jogando contra, somos sempre parte do problema, na maioria das vezes o criador deles.
Não basta saber, não basta concordar com o texto, se não buscarmos o autoconhecimento, continuaremos algozes de nós mesmos.
"Garoto tolo"
Desculpe, garoto tolo,
Eu me perdi
Em meu desconsolo,
De nada sei,
Sou só um tolo.
Eu saúdo tua perda
Que num nobre canto
Chora em meio a alameda,
Desencantada, somente.
Ó tolo de alma desesperada.
Ouça, pequeno bobo,
Não perca a flor que desejas
Ouça, amante tolo,
Não deixe que a flor te fujas.
Fale-a, menino tolo!
Amada de belo rosto
Que passas em sonhos doces,
Vejo que és meu gosto,
Mostra-me teus amores!
E perdoe-o… é só o garoto tolo.
“Mas não o perdôo.
És muito, muito tolo,
Tolo de não saber falar,
Tolo pelo seu amar,
Tolo demais por não saber se dar.”
Ah… singelo tolo,
Por que não te muda?
Olha o que faz, onde me enrolo.
Não conseguiu a atenção da flor.
Só pare de ser tão tolo.
Ó! Olhe tua paixão.
Não há nada como tal.
Mas você já não consegue,
Não fala, não chama, nem nada.
Ai de mim, o garoto tolo sem amada.
Não Me Encolho
O que eu sei é o que eu senti.
E isso já diz muito sobre mim.
Sobre minha capacidade de sentir, de estar presente, de querer algo além da superfície.
E por mais que isso doa agora, sei que não é fraqueza. É força.
É coragem de não viver na superfície.
É coragem de não me encolher por medo de ser “demais”.
Então escrevo. Não para ele, mas para mim.
Para lembrar que sentir não é erro.
E que a falta de resposta do outro não invalida a minha entrega.
Mas… e se não for erro?
E se a dor só vem porque eu ainda estou aprendendo a lidar com ela?
E se o problema nunca foi sentir demais, e sim me julgar tanto por isso?
Eu sei que pra ele pode ter sido casual.
E talvez o gesto de carinho dele tenha sido só isso: um gesto.
Mas pra mim foi entrada. Convite. Abertura.
E o difícil é aceitar que nem tudo que me toca, toca o outro.
Que nem tudo que me aquece, aquece quem estava do meu lado.
Que às vezes eu sou o único que está com os olhos fechados no abraço — e tudo bem.
Eu estou aprendendo que a minha intensidade não é erro de fábrica.
É só um traço da minha forma de existir.
Mas eu posso, sim, aprender a acolher essa parte de mim com mais calma. Posso olhar para minha urgência com menos culpa, e mais compaixão.
Eu não preciso apagar meu fogo.
Só aprender a não me queimar toda vez que alguém não quer se aquecer nele.
E isso também é autocuidado.
"Me lancei...
num infinito azul eu voei... voei! Buscando o alvo da minha existência, na velocidade da luz acertei...
Me encontrei!"
Devo continuar?
Ou já desisti sem saber?
Se eu parar agora, será autossabotagem?
Ou apenas exaustão disfarçada de escolha?
Eu gosto do que faço.
Mas por que é tão difícil?
Por que parece que o mundo
sempre quer mais do que eu posso dar?
Ser bom não basta.
Ser bom não paga as contas,
não abre portas,
não põe comida na mesa.
Preciso de mais.
Mais resultados, mais reconhecimento,
mais do que apenas um "você está indo muito bem".
Investir... ou desperdiçar meu tempo?
Essa pergunta me assombra como uma sombra.
Qual é o meu valor?
Será que eu tenho um?
Às vezes sinto que não tenho.
Às vezes sinto que sou apenas mais uma pessoa
tentando parecer inteira
com pedaços mal se segurando.
Mas eu não quero voltar.
De volta àquele lugar escuro,
frio e sem rumo.
Com medo de quê?
De fracassar? De ter sucesso?
De me olhar no espelho
e não saber quem eu sou?
Eu não sei.
Mas eu ainda estou aqui.
E talvez...
talvez seguir em frente
seja o grito mais alto que eu possa dar.
Eu entendi com o passar do tempo que não adianta discutir com quem não vai me entender. Não adianta querer que os outros se sintam empáticos. Eu entendi que, na maioria das vezes, é cada um por si e nada mais. Vejo um mundo distante do ideal; ninguém se importa em combater o mal e tudo parece frio, congelante e distante.
Nildinha Freitas
“Sou da Ginga”
(por Romildo coco da Base Savana)
(Refrão)
Eu sou capoeira, vivo por ela
Sou da ginga, alma sentinela
Faço meia lua, compasso no chão
Armada voando, jogo de coração
(Verso 1)
No berimbau que toca, eu me reconheço
Na roda eu sou livre, no jogo eu me endereço
Pulo ligeiro, sou vento no ar
Minha fama corre solta, difícil de parar
(Verso 2)
Chão de terra ou no asfalto, tanto faz
Eu sou raiz, sou tempo que não volta mais
No movimento, carrego valor
Sou capoeira, sou guerreiro e sou jogador
(Refrão)
Eu sou capoeira, vivo por ela
Sou da ginga, alma sentinela
Faço meia lua, compasso no chão
Armada voando, jogo de coração
"Eu consegui sobreviver à minha própria merda, e agora, para minha surpresa, encontro alguém que não me deixa louco. Talvez seja o uísque que fala, mas eu sinto que encontrei um refúgio na tempestade. Não é que eu tenha mudado, é que ela gosta de tempestades."
Red Duck,
Crônicas: de Guerra
Livro 3, 1985
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