Faxina na Alma Carlos Drumond de Andrade

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A mulher deve ser boa e, mais ainda, deve parecer boa.

Nada há de mais belo e legítimo do que o homem fazer o bem e como deve ser, nem ciência tão difícil do que saber viver esta vida bem e naturalmente; e, de todas as nossas doenças, a mais terrível é desprezar o próprio ser.

Não há perda maior do que apartarmo-nos de Deus, nem maior ganho do que voltarmos para Ele.

Não há bom raciocínio que pareça tal quando é muito longo.

Os costumes são a hipocrisia de uma nação.

Come pouco ao almoço e menos ainda ao jantar, que a saúde de todo o corpo constrói-se na oficina do estômago.

Assim como o médico não deixa ver nada das suas apreensões ao seu paciente, da mesma forma o advogado mostra sempre uma fisionomia cheia de esperança ao seu cliente. É um desses casos raros em que a mentira se torna virtude.

Não desejes e serás o homem mais rico do mundo.

Como a luz numa masmorra faz visível todo o seu horror, assim a sabedoria manifesta ao homem todos os defeitos e imperfeições da sua natureza.

O futuro é como o papel em branco em que podemos escrever e desenhar o que queremos.

O poder não satisfaz, ou melhor, é como a droga e exige sempre doses maiores.

Um homem não é infeliz porque tem ambições, mas porque elas o devoram.

A sinceridade é muitas vezes louvada, mas nunca invejada.

O amor, que não é mais do que um episódio na vida dos homens, é a história inteira da vida das mulheres.

Para manter uma lamparina acesa, precisamos continuar colocando óleo nela.

Há apenas duas formas de subir na vida: pelo nosso engenho ou pela estupidez dos outros.

Nas nossas democracias a ânsia da maioria dos mortais é alcançar em sete linhas o louvor do jornal. Para se conquistarem essas sete linhas benditas, os homens praticam todas as ações - mesmo as boas.

Quando me contrariam, despertam-me a atenção, não a cólera: aproximo-me de quem me contradiz e instrui.

O amor é o rei dos moços e o tirano dos velhos.

Machado de Assis

Nota: Autoria não confirmada.

Geometria dos ventos

Eis que temos aqui a Poesia,
a grande Poesia.
Que não oferece signos
nem linguagem específica, não respeita
sequer os limites do idioma. Ela flui, como um rio.
como o sangue nas artérias,
tão espontânea que nem se sabe como foi escrita.
E ao mesmo tempo tão elaborada -
feito uma flor na sua perfeição minuciosa,
um cristal que se arranca da terra
já dentro da geometria impecável
da sua lapidação.
Onde se conta uma história,
onde se vive um delírio; onde a condição humana exacerba,
até à fronteira da loucura,
junto com Vincent e os seus girassóis de fogo,
à sombra de Eva Braun, envolta no mistério ao mesmo tempo
fácil e insolúvel da sua tragédia.
Sim, é o encontro com a Poesia.

(Poesia feita em homenagem ao poema Geometrida dos Ventos de Álvaro Pacheco)

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