Faxina na Alma Carlos Drumond de Andrade
E num estranho momento de repugnância em sua alma, fechou a porta de sua casa com a mesma leveza e serenidade no olhar de sempre. Caía em risos ao pensar sobre a noite passada; amigos, bebida, músicas alta. Algo que não fazia há um considerável tempo.
E virando-se então para sair prestes a calçada, à sua frente vem aquele homem que de início sempre lhe foi chato, um extremo idiota, pequena cabeça, não ao menos que isso.
Mas como a vida sempre arrumava muitas circunstâncias para aquela moça, eis que ela percebe, que : passado se dois anos ele havia mudado consideravelmente. Os cabelos mais lisos, a sensibilidade estava um pouco mais aguçada, de certo um pouco mais magro.
Vendo tudo isso, os lindos pensamentos lhe vêm a cabeça como uns dos mais diversos momentos de ilusão. Mas ao olhar nos olhos do rapaz, enrijece a cara, os lábios pequenos se juntam e então a passos rápidos dá as costas, até sumir da visão do moço.
Suas mãos estavam frias, ele havia voltado, teria que vê-lo todos dias, pensava: "Mas que pertubação será essa meu Deus, só essas coisas acontecem comigo." Era preciso esconder que não o cobiçara como em verdade absoluta de sua cabeça.
Seria uma de mais outras infinitas incertezas de sua vida?
Trago comigo um olhar cansado;
O corpo machucado uma ferida na alma nos pés a poeira da estrada e no rosto as lágrimas das tristezas no deserto da minha vida, encontrei no meio das areias a flor mais linda que é voce que me acalentou-me na noite fria no dia triste me fez sorrir sinto-me feliz por voce esta na minha vida no meio de um vendaval de ventos te encontrei e de mim tu só queria um sorriso
Isso por que reteu mais do que lhe era justo e, não em outra... 'E o fruto do desejo da tua alma foi-se de ti; as coisas gostosas e excelentes se foram de ti e não mais as acharás.' Uma mulher morta espiritualmente, sem conhecimentos e sem nada para acrescentar - para que servirá? É óbvio que 'todo o piloto, e todo o que navega em naus, e todo o marinheiro e todos os que negociam no mar se puseram de longe. Ela teve sua oportunidade porém, não aceitou enxergar e foi andar apalpando, sendo assim foi enganada e achada culpa diante de Deus. A Bíblia diz que enfeites serão feitos de ouro para as mulheres virtuosas com pregos de prata. São as obras que nos louvam e, o próprio Deus testemunha isso - pois nos deixou um exemplo: lemos que Ele triunfou ao entrar em Jerusalém montado em um jumento que estava separado - não se tratava de qualquer um! E é um tipo de animal resistente. Não é de se surpreender que tenha vencido a morte. Com isso, há engano nos bons meios de comunicação que nos fazem pensar que seremos pessoas boas administrantes caso nos vestirmos de maneira atraente ou nos enfeitamos exageradamente. Hoje a Bíblia está a vista para comprovar que isso só é possível quando se é sábio de coração, quando se é cheio de espírito de sabedoria - quando seus vestidos representam a pureza. Vejamos como a Bíblia vai ajudar nós mulheres a sermos boas influentes através de um pequeno versículo bíblico: 'Faze-lhes também calções de linho, para cobrirem a carne nua; serão dos lombos até as coxas.'
Boba e Insonsa
Não sei por que, mas deixei a minha alma
Pendurada em uma cerca de arame farpado.
No meio de um pasto.
Quando atravessei por ela
Ela quis ficar ali retida naquela morna paisagem
No meio do nada.
E quando estou triste, cansada, desiludida, é lá que eu fico
Paralisada
Sem memória da minha real história
E do porquê de ser são tola e pequena assim.
Talvez que eu sinta a minha vida
Igual àquela nesga de lugar
Boba e insossa.
Minha alma é simplesmente nada.
Meu cantar não serve.
Meus sonhos são formulas vazias.
Meu olhar não é nada comparado ao seu.
Minhas ideias podem ser para você apenas um elogio.
Tudo bem...
Eu te amei, mas a sua alma para mim é simplesmente tudo.
Seu cantar é como os anjos do céu.
Seus sonhos eu posso até não adivinhar, mais fico feliz em pensar que sonha comigo
Seus olhos são como o amanhecer, são frios.
Suas ideias para mim é como musicas para o meu ser.
O meu coração eu abri para você, esse mesmo coração você fechou.
Em um piscar de olhos, os meus sonhos foram de água abaixo...
É minha vida que eu construir com você, caiu em um enorme buraco.
É o que eu sentia por você morreu.
“Quantas vezes a alma amiga percebia a fadiga que procurava não me mostrar.
Atendia o meu apelo e com o mesmo zelo me oferecia as mãos. Porque não te entregava ao descanso, oferecendo o coração manso, batendo a melodia da paz, tímida, continuava... e quando o trabalho acabava rogava desculpa que te devia, porém com carinho me respondia;
O que fazer Dolores, se vivemos em tempo de dores e precisamos nos amar.
Pense então porque repousar se o sol a cada dia nos apresenta a luz da alegria, da vida que prossegue, fazendo com que reconheço o bem e não maltrato a ninguém.
Se me vejo ainda ao espelho a imagem me conduz ao dever de trabalhar com Jesus, e sempre que possas visite esse amigo, conto contigo para unirmos em oração atendendo no caminho a cada irmão, reconhecendo a dor de cada mãe sofrendo a saudade do filho distante, juntos poderíamos auxiliar corações errantes, no que Deus nos permite agora.
Dolores, o corpo é outra escola, em que se pode imaginar a direção da alma aflita.
Roguemos a Jesus que não nos permita o descanso sem razão, beijo lhe as mãos com alegria e espero em outro dia viver encontro tão feliz e cada raiz que mantém nossos corações de pé, possa segurar o crescimento da fé que nos sustentara e a vontade do descanso passara.
E quem sabe quando, mas um dia diremos sem falha, tal qual Jesus eu trabalho , meu pai trabalha.”
Sempre que você puder esteja no meio de gente de coração bonito e alma grande.São pessoas únicas, de gestos delicados e sinceros.
Réquiem do sol
A clepsidra desbotada absorve minha solidão
O doce silêncio ascende minha alma solar
O vento e as nuvens turvam sensorialmente o ar
Nas lendárias memórias do insensato coração
Os deuses conspiram contra o amor e a doçura
Ateiam fogo nas bandeiras da paixão e da ternura
Reis, principados e tronos anseiam a morte trágica do poeta
Que existe porque a saudade sublimemente o desperta
Na mítica argila, o rabisco de Macha reluz o intrépido trovão
A estatueta ametista sinfoniza as inapagáveis e imaculadas resplandecências
Ao norte, o vento escarlate desenha a impetuosa perfeição
Canonizado, o ninho dos fantasmas descortina as prumadas transcendências
Tu és meu livro memorial, minha estante de sumptuosas recordações
Eu sou sua metade, seu pedaço pelo destino outrora roubado
Seu castelo de tristezas, gritos, prantos, lamentações e fado
Quero entregar-lhe desejos, sonhos, fantasias, desígnios e sensações
Fragmentados nas infinitas camadas do lúdico carrossel dourado
Consubstanciados na homérica galáxia do sagrado paraíso constelado
A força mais expressiva de um ser humano é a sua alma. Por isso, os seres milenares dedicam-se integralmente e exclusivamente a ceifa de tal preciosidade, reunindo todas as energias possíveis para desbravar esse território e tomá-lo, austera e implacavelmente.
E na beleza de uma flor, deixo o meu silêncio. Cuja as palavras são como espinhos que ferem a alma e como cheiro suave que acalma o coração.
Se você sente amor por uma pessoa, seja grato.
Essa pessoa conseguiu entrar no fundo da sua alma e buscar o que você tem de melhor.
O amor é apenas um sentimento, não jogue em cima dele; responsabilidades que ele não tem.
O amor é um sentimento que vem de DEUS.
VAI-TE EMBORA
A minha alma ainda está entrelaçada na tua.
Tento me desvencilhar mas é quase impossível.
Vai-te embora, para eu possa começar a viver novamente
E assim tornar a minha vida possível
Mahatma Gandhi
Oh! Grande Alma
Que vicejaste nos prados indianos
Para recenderes pelo mundo todo.
Sementeira de Deus que propagaste
Tão singularmente o exemplo do
Filho Unigênito espalhando o fundamental
Princípio da paz: a não-violência, o amor...
O grande e infinito amor!
Podias direcionar a tua generosidade unicamente
Para o leproso Shri Parchure
E deixar um mundo vazio das tuas obras.
Por que deixar as gerações futuras “apalermadas”
Com um exemplo vivo de Cristo?
Assim como Ele,
Solidário até a morte.
Bravo.
Forte.
Destemido.
Arrojado demais o teu ideal de mundo.
Onde fincar a bandeira da paz que empunhas
Com a coragem de um Guerreiro da Luz?
No deserto de um mundo desprovido
De Deus ela não pára, meu camarada.
Não se assenta nos bancos
De um mercado capitalista,
Egoísta
E desumano.
As tuas idéias e virtudes,.
Não param a queda vertiginosa
Da carência que aumenta cada dia mais.
Trazendo em seu bojo filhos desdentados,
Esfarrapados e pedintes. Ela dilata seu ventre
E dá a luz a centenas de milhões de filhos.
Aumenta-se mais e mais a mendicância
E a delinqüência
E o mundo fica cada vez mais órfão de Deus.
Por que, então, semear no deserto
Árido dos corações humanos?
Valerá à pena, meu amigo?
As balas que atingiram o teu corpo enrugado
E descarnado pelos jejuns,
Não cessarão a desenfreada corrida dos humanos
Às riquezas materiais,
Nem porão fim ao choro dos oprimidos das nações pobres.
Enquanto um número significativo de estadistas,
Líderes políticos e revolucionários do século XX,
Homens que fomentaram guerras
E propiciaram massacres horrendos,
Morreram de causas naturais;
Irás, meu bom e grande pacificador, morrer à bala.
Balas que provocarão feridas profundas.
Que farão o líquido vermelho ensopar toda a roupa
Tecida com as próprias mãos
Trabalhadoras na sua própria humilde roca
Balas que calarão a voz do ativista,
Mas que felizmente não matará o ser sublime
E iluminado que seguia os ensinamentos
De outros seres igualmente repletos de luz:
“Buda” e “Jesus Cristo.”
Disseste um dia:
"Possuo a não-violência do corajoso? Só a morte dirá. Se me matarem e eu conseguir ter, uma oração nos lábios pelo meu assassino e o pensamento em Deus, ciente da sua presença viva no santuário do meu coração, então, e só então, poder-se-á dizer que possuo a não-violência do corajoso."
Provaste Grande Alma,
Que possuías mesmo a não-violência.
Quando tombastes, entre gemidos, disseste:
- He, Rama! (Oh, meu Deus).
Esteja com ele Grande Alma,
Muito mais por mérito do que por misericórdia.
De novo o Amor
Entrou o amor pela janela
Da minha alma.
Como se fora um chuvisco
Fino e leve
Pareceu-me a mim que seria breve.
No entanto, enganou-me e deteve-se
Empacado. Encravado.
Apossou-se de cada canto do meu Eu ingênuo
E foi tomando conta de tudo que ele é.
Da minha esperança, da minha fé
Dos meus sentidos e razões.
Sonhos e ilusões.
Assenhoreou-se de tudo
E quando dei por mim
Já não havia mais como retroceder e
Esconder-me dele.
Despencou torrencialmente
Dentro do meu coração.
E, enfim, virou tempestade
E sem piedade
Transformou-se em um calamitoso Tufão.
Debaixo do travesseiro
Poesia dentro da alma
Transito pela vida celebrante.
E se existe algo
que me acalma
É postar minha alma agonizante
Ou festiva
Segura ou à deriva.
Nos meus versos
Que às vezes rimam, ora não rimam
De acordo com o clima
Do meu coração
Minhas singelas palavras podem evocar
Saudade de uma vida querida
Lá atrás e por força maior
Não acontecida.
No entanto prossigo
Com perfil altaneiro.
Com a pose de quem ganhou todos os jogos
E meus rogos
Escondo-os debaixo do meu travesseiro
A vida é BELA
Concordo que é a vida é de fato, bela!
Quando me debruço na janela
Da minha alma
E com absoluta calma
Contemplo as maravilhas
E os esplendor que existem
Em todas as criaturas
E revelações da natureza
No ruído do vento
No barulho das águas
No caminhar apressado das nuvens
No gorjeio dos pássaros.
No sol radioso
Na dança da lua: nova, crescente, decrescente, cheia
De amor e beleza
No cheiro da mata
De verde tingida.
Nas cores fulgurantes de um arco-íris.
E tudo tem uma proposta e uma mensagem
De paz e esperança
Pro ser humano que só não os entende
Por que não pára
Pra ouvi-los.
A Cotovia
Minha alma se assemelha à cotovia
Que canta prenunciando a esperança
Em tal efeito se derrama em primazia
Do saber ser um Ser cheio de bonança.
De boas novas, anunciadora para todos
Quem tem ouvidos afinados para ouvi-la.
Entretanto está só e em doces modos
Reparte primavera sem sequer usufruí-la
Prossegue seu voo solitário "despareada"
Seu canto inebriante, no entanto, entoa
Derramando sua alegria tão preparada
Pro banquete festivo da vida que povoa
Pradarias repletas de seivas que florescem
Debaixo dos seus olhos. E neles não refletem
Outro servil e companheiro, pois fenecem
Seus amores todos, que nunca se repetem.
Pobre cotovia que cantando implora
Um ser semelhante pra lhe acompanhar.
Irá morrer só a qualquer hora
Sem jamais ter tido um par.
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