Familia tem de ser Careta- Lya Luft

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É fraqueza entre ovelhas ser leão.

Luís de Camões
Os Lusíadas

"Já sei que, se para ser o homem, escolher pudera, ninguém o papel quisera do sofrer e padecer; todos quiseram fazer o de mandar e reger, sem advertir e sem ver que, em ato tão singular, aquilo é representar mesmo ao pensar que é viver."

A verdade só existe na intuição da realidade concreta e viva por um ser humano concreto e vivo, no momento em que essa intuição acontece. Tudo o que está escrito é apenas o registro de atos de intuição já acontecidos, que têm de ser REVIVIDOS para tornar-se verdades de novo. A verdade é uma PRESENÇA, não uma proposição, uma coisa dita ou escrita. Isto mesmo que estou escrevendo, expressando uma intuição que tenho, e que no momento é verdade na minha consciência, só será verdade de novo quando você, depois de ler o que escrevi, intuir a mesma coisa que intui, com a mesma evidência gritante que tem para mim agora.

Não quero ser previsível. Quero ser aquela que você não busca, mas aparece para te dar a mão. Não te conhece, manda um sorriso de bom dia. Não te dá esmolas de conhecimentos, ensina-te o que é sabedoria, te chateia para seu crescimento, te ama sem saber porque. Quero ser aquela que não existe para muitos, encontra todos. Está no dia a dia. Meu nome? Esperança!

Vivemos em um mundo desumano onde tolos seguem tolos, onde hipócritas pensam ser os reis de tudo, onde ninguém mais pensa em ser importante, pensam em só viver, só isso, não se cria mais rebeliões humanitárias para ajudar coisas ou pessoas.
Ninguém mais pensa em pegar uma mala, entrar em um carro e seguir um caminho onde nos leva simplesmente a lugar nenhum, sem rumo, sem parada, sem medo de onde vai parar e quem vai encontrar no caminho.
Estamos esquecendo como se vive, sentir o que há de melhor aqui, não trabalhamos mais pra viver e sim vivemos para trabalhar. O que está acontecendo?
Drogas, bebidas, não lealdade, racismo, enfim bobeiras aparecem em qualquer lugar, pega qualquer pessoa, te "consome" até você ficar dependente dela.
Isso não está certo; não é subjugação, é o real.

Ser feliz é ter a sensibilidade
de redescobrir-se a cada dia,
dispondo-se a aprender com aceitação
o que a vida tem para ensinar.

Dança não é ballet, não é tango nem valsa. Dança não nasceu para ser dividida. Sempre veio da universalidade. Sempre quis juntar o que os outros separavam.
A dança é de todos e deve ser ADMIRADA e RESPEITADA independente do ritmo, do nome que é levada ou dos ''passos'' que a compõe.
''DANÇA É A EXPRESSÃO DA ALMA. NÃO DE UMA TÉCNICA!''

As pessoas tentarão sugar a sua felicidade. Se não conseguirem, tentarão mudar o seu jeito de ser.
Por fim, sem êxito, elas difamarão você cruelmente!

A vida me ensinou a reconhecer o meu valor, aprendi a ser humilde e isso não significa ter que me humilhar, nem aceitar migalhas de ninguém, entendi desde cedo que a essência do amor é amar, a nunca aceitar menos que isso, o tempo me mostrou que nem tudo é recíproco e nem todo mundo merece meu jeito doce de amar, minha dedicação e a totalidade do que habitualmente sou, algumas situações cobram posturas distintas, o que permite o insatisfatório esforço para ser menos do que sou, minhas atitudes sempre serão apenas uma questão de merecimento.

Quando eu era menina o meu sonho era ser homem para defender o Brasil, porque eu lia a história do Brasil e ficava sabendo que existia guerra, só lia os nomes masculinos como defensores da pátria então eu dizia para minha mãe:
– Porque a senhora não faz eu virar homem?
Ela dizia:
– Se você passar por debaixo do arco-íris você vira homem.
Quando o arco-íris surgia eu ia correndo na sua direção mas o arco-íris estava sempre distanciando. Igual os políticos distante de povo. Eu cansava e sentava, depois começa a chorar. Mas o povo não deve cansar, não deve chorar, deve lutar para melhorar o Brasil para nossos filhos não sofrer o que estamos sofrendo. Eu voltava e dizia para minha mãe:
– O arco-íris foge de mim.

“Jiu-Jitsu me ensina que derrotas são apenas momentos, podem até ser dolorosos, mas sempre existe uma nova chance de vencer”

Mesmo fazendo tudo errado, eu não sei viver sem você. Eu não posso ser nem a metade do que eu sou, se você não estiver por perto.

Ninguém pode ser insubstituível, mas pode se tornar difícil de substituir.

A sabedoria popular nos ensina que há sempre um aprendizado a ser recolhido depois da dor. É verdade. As alegrias costumam ser preparadas no silêncio das duras esperas. Não é justo que o ser humano passe pelas experiências de calvários sem que delas nasçam experiências de ressurreições.

Por isso, depois do cativeiro, o aprendizado. Ao ser resgatado, o sequestrado reencontra-se com seu mundo particular de modo diferente. A experiência da distância nos ajuda a mensurar o valor; e o sequestrado, depois de livre, mergulha nesta verdade.

Antes da necessidade do pagamento do resgate, da vida livre, sem cativeiro, corria-se o risco da sensibilidade velada. A vida propicia a experiência do costume. O ser humano acostuma-se com o que tem, com o que ama, e somente a ruptura com o que se tem e com o que se ama abre-lhe os olhos para o real valor de tudo o que estava ao seu redor. As prisões podem nos fazer descobrir o valor da liberdade.

As restrições são prenhes de ensinamentos. Basta saber parturiar, fazer vir à luz o que nelas está escondido.

A ausência ainda é uma forma interessante de mensurar o que amamos e o que queremos bem. Passar pela experiência do cativeiro, local da negação absoluta de tudo o que para nós tem significado, conduz-nos ao cerne dos valores que nos constituem.

O resgate, o pagamento que nos dá o direito de voltar ao que é nosso, condensa um significado interessante. Ele é devolução. É como se fôssemos afastados de nossa propriedade, e de longe alguém nos mostrasse a beleza do nosso lugar, dizendo: “Já foi seu; mas não é mais. Se quiser voltar, terá que comprar de novo!” Compramos de novo o que sempre foi nosso. Estranho, mas esse é o significado do resgate.

Distantes do que antes era tão próximo, recobramos de um jeito novo. Redescobrimos os detalhes, as belezas silenciosas que, com o tempo, desaprendemos a perceber. A visão ao longe é reveladora. Vemos mais perto, mesmo estando tão longe. Olhamos e não conseguimos entender como não éramos capazes de reconhecer a beleza que sempre esteve ali, e que nem sempre fomos capazes de perceber.

No momento da ameaça de perder tudo isso, o que mais desejamos é a nova oportunidade de refazer a nossa vida, nosso desejo é voltar, reencontrar o que havíamos esquecido reintegrar o que antes perdido ignorado, abandonado. O que desejamos é a possibilidade de um retorno que nos possibilite ver as mesmas coisas de antes, mas de um jeito novo, aperfeiçoado pela ausência e pela e pela restrição.

Depois do resgate, o desejo de deitar a toalha branca sobre a mesa, colocar os talheres de ocasião sobre mesa farta. Fartura de sabores e pessoas que nos fazem ser o que somos!

Refeição é devolução! Da mesma forma como o alimento devolve ao corpo os nutrientes perdidos, a presença dos que amamos nos devolve a nós mesmos. Sentar à mesa é isso. Nós nos servimos de alimentos e de olhares. Comungamos uns aos outros, assim como o corpo se incorpora da vida que o alimento lhe devolve. A mesa é o lugar onde as fomes se manifestam e são curadas. Fome de pão, fome de amor!

Depois do cativeiro, a festa de retorno, assim como na parábola bíblica que conta a história do filho que retornou depois de longo tempo de exílio. Distante dos nossos significados, não há possibilidade de felicidade. Quem já foi sequestrado sabe disso. Por isso, depois do sequestro, a vida nunca mais poderá ser a mesma.

Levar-te à boca,
beber a água
mais funda do teu ser -

se a luz é tanta,
como se pode morrer?

Eugénio de Andrade
ANDRADE, E., Obscuro Domínio, 1972

⁠O narcisismo é tão forte,
Que na vida do ser humano é uma praga.
É tanta exibição,
Tanta foto, pra nada.
Todo mundo quer ser bem visto;
Por que ninguém tira nudes da alma?

Eu escrevia peças e apresentava aos diretores de circos. Eles respondiam-me: – É pena você ser preta.

"A maior solidão é a do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana. A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo, o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro" Vinicius de Moraes em Para Viver um Grande Amor (Companhia das Letras).

A leitura deve ser para o espírito como o alimento para o corpo, moderada, sã e de boa digestão."

"Não pense que o amor, para ser genuíno, tenha que ser extraordinário.
O que é preciso é amarmos sem nos cansarmos de fazê-lo."
"Cada vez que você sorri para alguém, é uma ação de amor,
um presente a essa pessoa, uma coisa linda"

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