Fala
Interação de fala constante e Ininterrupta esgota toda e qualquer organização e inteligência mental.
O mundo da criança é formado por aquilo que o adulto mostra e fala. Por isso, cuidado com as palavras. A criança poderá se tornar um adulto que contempla a beleza da vida ou um adulto que acredita que toda beleza não passa de uma miragem enganosa e sem valor.
Mas quando se fala de amor romântico, algo muda de tom.
O amor, nesse sentido, não é apenas afeição ou hábito: é um chamado profundo, uma força que reclama exclusividade de presença, ainda que não de posse.
Não se trata de uma regra moral, mas de uma experiência de inteireza.
Amar, de fato, alguém é estar inteiro na entrega — e não há inteireza duplicada.
Pode-se sentir desejo por muitos, admiração por vários, ternura por incontáveis.
Mas quando o amor romântico floresce, ele exige uma atenção que não se reparte sem perder a própria essência.
Quando suplantamos a ideia: Observe a ação não o que se fala, pois até papagaio fala.
Fica claro e evidente que a palavra tem muito mais poder que a ação, caso contrário não necessitaria ser falada diversas vezes.
Quem hoje fala de amor é tão "do contra", que não há nada mais esquerdista, incômodo e polêmico do que o amor.
Quem fala que ouve com os ouvidos, em revide ao interlocutor irritado com sua desatenção, sequer comete uma redundância. Sua resposta percorre a via da ignorância comum, para desaguar numa incoerência contrastante com a lógica própria dos medíocres. Na verdade, ninguém ouve só com os ouvidos, pois eles são simplesmente as aberturas de um túnel que oferece passagem livre aos vocábulos, rumo ao vento.
Para procedermos a mastigação correta das palavras e a total absorção de sua essência, tornando-as não só escutadas, mas realmente ouvidas, envolveremos bem mais do que a simples audição. Teremos que aprender também a ouvir com a mente, o coração e os olhos... Principalmente os olhos, ainda que nos falte o sentido específico da visão. Isto começa, evidentemente, no respeito que devemos ao outro.
O desamparo fértil
das circunstâncias
da vida fala o tempo
todo nos ouvidos,
Eu quero saber quando
chega a liberdade
dos presos políticos.
Ah! A região sórdida
do inconsciente
que não deixa
a razão descansar
para encontrar
a saída para
se reconciliar
com toda a gente.
Este travesseiro
parece um mar
e a mente um
barco a balançar
lembrando
que o General
está preso injustamente,
uma tropa, paisanos
e um velho tupamaro
em trágica situação igualmente.
Tudo isso é de rasgar
a minh'alma abertamente
que aleatoriamente
segue como a poetisa
destes invisíveis incansavelmente
Confesso abertamente que,
não tenho nenhuma pena deles, porque cada um está escrevendo
com honra clara um capítulo
para mudar o curso da História
e devolver para a Venezuela a glória.
Os heróis jamais serão
dignos da minha pena,
Cada herói merece mesmo
é mais de um poema,
Assim como o Esequibo
merece aparecer em todos
os mapas que estão em equívoco.
Tenho pena mesmo
é dos covardes que insistem
em se abrigar na soberba
se distanciando de viver
a vida com paz, dignidade
e em reconciliação com a verdade.
O código da vida é bem
Claro toda a vez que
Ele fala comigo:
"- Ao vencedor
se deve a glória,
e ao vencido a honra."
E por isso persisto,
Que não se deve
Chamar de justiça
Aquilo que mantém
Preso quem sempre
Trabalhou pela paz,
E nunca foi inimigo.
A fé indestrutível
De quem é de paz
Faz história,
E mesmo que neguem
O quê lhe é devido,
O destino não abandonará
Aquele que é amigo.
Com vontade de me aferrar
ao antídoto pedestal mais
viril que se pode inventar,
as tuas falanges guiam
ao eflúvio mais poético
da existência do Universo.
Sigo em transcendescência
titânia para fazer repousar
- na minha paz cutânea,
a sua inquietude visceral
pós tremores voluptuosos
e intensos sulcos úmidos.
Posso vir até não conquistar
os teus lascivos caminhos
em nossas curvas intumescidas
nas trocas de espaços mesmo
com pulsar ainda que velado,
e engolir: o sentimento calado.
Mas se eu fizer novos poetas
ansiosos por frêmitos secretos
e dobras ávidas de paixão
por ventres trêmulos sem limites,
língua famintas e quadris jerivás
bailantes em busca de encaixes,
cada verso meu terá valido a pena.
Admito sem contorcionismo
que sei o meu lugar de fala,
que na minha idade tenho história,
e não tenho o florescer em primícia;
Transbordo sem a flor retórica,
enraizada e resistente a qualquer
estação com encanto e entusiasmo,
arfagem, pulsação e cheia de orvalho.
Por ti milimetricamente provocado,
intencionalmente tenhocada pingo
espargido para deixá-lo vulnerável,
e cheio de razão todo derramado.
Há tempos tudo tem sido calculado
em nome daquilo que pode ser
incorporado, comemorado e desfrutado
talvez por toda nossa existência.
Tudo ao redor faz o coração
renovado sentindo sem temor,
sem tremor, todo suplicante,
e convictamente insaciável:
da tua existência inteira capaz
de fazer da minha uma obra-prima,
tal como a colheita do Licuri intima.
No final, o que realmente importa,
é estar sob rendição da tua turgidez,
para depois com gratidão repousar
serena contigo em total languidez,
satisfeitos, orgulhosos e entregues
plenos como deuses na vida terrena.
Deus fala conosco por meio da palavra bíblica, dos louvores, das pregações, através de um amigo, de um livro, um filme e pode até usar essa mensagem que estou escrevendo para dizer que te ama
e quer te salvar.
Se alguém fala mal
de alguém para ti, não confie, pois você será o próximo assunto da roda de conversa.
Deus é espírito e fala conosco por meio da consciência, mas o diabo também tem poder de influenciar pensamentos. Este faz parecer que o errado é o certo a se fazer, enquanto aquele se mantém convicto em sua justiça.
Segundo a Psicologia, a fala traz cura para a alma, pensando bem isso é verdade, pois quando confessamos a Deus nossos pecados, nossa alma fica leve como uma pluma.
