Fabio de Melo Acaso Deus Felicidade
Como diria Heráclito: “tudo muda” - mesmo assim, muitos querem conservar imperfeições, são poucos comprometidos com a construção do novo mundo.
Me deixa me embrenhar de incertezas enquanto houver dúvidas sobre a mesa, sou grato por cada acontecimento, de tudo extrai o tesouro da sabedoria do ser que vive sem buscando um porque.
A perda é a inacessibilidade absoluta. Momentos são fragmentos de incertezas. Rejeições são possibilidades. Erros são professores. O passado é um mercado: entre marcas, escolho o que é necessário, controlo o desejo do que me controla. De tudo que já tive, o que mais me falta é o amor, atenção - irão chamar de carência, talvez seja, melhor dizer o que sinto do que entregar minha vida de bandeja.
Deixa eu te contar uma novidade, do amanhã tenho saudade. Vivi agora uma vida de segundos programados, frames de uma vida orquestrada. Uma escada com degraus que elevam ao céu, da vida sou réu, do quadro o pincel que espelha s tinta, a tela é s vida, percorro veias pelo sangue que circula, sou distração pra vida dura, outro alguém que ocupa espaço e influência, direitos todos temos, mas poucos exercem, muitos se esquecem que a vida tem um porque que não procuramos. Se for busca pelo prazer racionalizar e o que nos impede de viver.
Deixa a lágrima escorrer, a voz gritar, o sorriso brilhar. Cada dia que vivemos é uma vida, um sonho a se realizar. Vou cortar conexões com o que atesta que eu assumi a culpa de saber e não fazer nada.