Fabiano Lustosa
Saudades daqueles que cresceram comigo, que brincaram de esconde esconde. Saudade da minha mãe conversar na porta da escola com as mães dos meus amigos. Saudade de tudo, de todos. Saudade de desenhos, de deveres divertidos para casa. Deviam ter me falado que não era para e crescer.
Estou partindo, Não em pergunte o porquê, ou por quem. Eu não quero que a última resposta seja uma que possa te magoar, por favor, não me pergunte nada, me abrace e peça pra eu ficar.
Era um sonho, e eu acordei. Você me deixou, e estou pensando o que fazer a aonde ir e como continuar seguindo em frente de cabeça erguida. Nem sei se vou seguir, a vida é muito dura sem você, ok eu te conheço a pouco tempo, mais eu fui feliz, e achava que você também era.Você partiu, e no seu lugar entrou a raiva, que sinceramente esta fazendo mal juízo de você.Te peço para voltar, ou para mandar uma simples carta dizendo adeus, porque sair sem se despedir não era o que eu esperava de você.É, você partiu da pior forma, mesmo sendo tão idiota da tua parte, eu peço que volte, porque a vida sem você é um porre.
O céu não acaba no final das nuvens, vai bem mais além. Isso que torna a ciências e novas descobertas ainda mais interessantes.
Vinte e três
Quis fumar meu primeiro cigarro
Ganhei minha primeira aposta
Apostei comigo mesmo que com 23 pra minha vida eu ainda não teria resposta
Briguei com a balança
Apareceram inseguranças
Teve momentos onde em mim não havia nada de esperança
Não a nada mais artístico do que viver
Ter esperança mesmo quando não se a nada de belo a ver
Ainda acho que queima algo em mim
Porém não a ninguém querendo se aquecer por aqui
Junto com a noite chega o tormento
Um sentimento preso ecoando aqui dentro
Você nunca foi e nem será amada
Isso é o que dizem as vozes da madrugada
Perdoando o passado
tento todo dia um novo começo
Mas os gatilhos me chamam pra dançar
e por mais um dia eu faleço
-Thais Lustosa
Se dizem cristãos
Vejo várias pessoas falando sobre "justiça de deus", julgando atitudes alheias, etc, blá, blá, blá...
- Vai pro inferno!
- Esse daí não tem jeito!
(etc, blá, blá, blá...)
[dizem os mesmos]
Existem outros que se incomodam até com o que o próximo assiste, ou com o que anda lendo. Julgando ainda mais e decretando a prisão do futuro chamada inferno.
Pobres leitores de trechos baratos e suas interpretações usadas para pregarem o já extinto "bem" já transformado em mal.
A massa adora fazer isso, julgar, deitar, peidar e dormir!
Razão e emoção devem caminhar lado a lado, não pense que o cérebro é quem manda sempre, mas também não deixe o coração tomar todas as decisões, o equilíbrio existe e se chama Amor próprio.
Sobre a pia da cozinha azul estavam dois pratos na casa de uma menina onde escritos em sua identidade - solteira - e jurava de pés juntos que sua idade era menos 5 números "inventados" pelo documento.
Com a cozinha vazia, porta do quarto fechada e - sem querer - portal da entrada aberto. Morava na capital, por segurança era com três trancas na porta que se podia descansar em paz,porém era de se perceber que a distração foi tanta que nem encostar a porta foi possível.
No quarto os lençóis estavam embolados, mas a algum tempo estavam frios e sozinhos. O chuveiro estava ligado, e seus corpos se entrelaçavam em baixo d'água. Reparando novamente nas pias, nesse banheiro havia apenas uma única escova de dente, o que dava a entender que aquilo "envolvido" no boxe não era o que se chamava de um casal.
A imagem que acabava embaçada era refletida em um espelho imenso que faz qualquer um achar defeitos em si. Mas, ali estavam dois perfeitos. Um para o outro, mas infelizmente o destino traçado nem sempre é cumprido, ali se amaram, mas não se amariam para sempre.
Os seus olhos perdidos em meio ao mar da tristeza que se chocava com a pedra da felicidade mais pura. Não estaria sendo fácil para ela. Ter que optar por algo tão novo e mágico não lhe parecia ser muito justo sabendo que habita em um lugar conservado por regras absurdas. O sapo continuaria sendo um simples sapo, transformações jamais seriam de uma abóbora para uma linda carruagem. Seria demais pedir o minimo?
00h00: Faça um pedido
Ah Santo das Horas Perdidas, um pedido só é pouco demais! Tenho que pedir proteção a minha família, sorte nos estudos, ajuda na hora da raiva mas paciência também, sabedoria, justiça, igualdade ou desigualdade ao meu favor, tenho que pedir uma roupa, um baile, uma festa, amigos, não amigos não, eles eu ja tenho só quero mais tempo com ele, quero pedir um castelo, mais infância, menos algebra, mais aula de química, menos de física, aulas teóricas… Se bem me entende, quero também um ursinho de pelúcia que não me lembre a infância, quero calor e muito frio para andar arrastando o edredom pela casa, quero menos praticidade, mais amor, uma casa no campo, duas em frente ao mar, coca cola nos restaurantes em vez de pepsie e menos pessoas me chamando de “senhora”, quero mais educação, menos formalidade, quero chocolate quente, frio ou em barra,quero ficar só, um bom livro, uma pipoca ou talvez pizza, quero também mais casais de velhinhos na rua que fazem a gente ver que tudo vale a pena, mas também, não deixe eles passarem de mãos dadas na frente de uma menina triste que terminou com o “tal amor da vida dela”, quero também um lugar no céu, não precisa nem ser ao lado de Deus, mas que eu possa vê-lo de longe, quero menos inveja, mais beleza, comida de vó e um óculos novo para desfarçar as olheiras, lágrimas de alegria, gritos de comemoração. E não poderia esquecer, por favor, um marido não muito chegado a televisão.
questão é que não pode querer demais, isso é sempre um bom inicio para o desapontamento. As pessoas nunca podem entrar em uma sala de cinema achando que aquele filme por qual pagou sete réis e uns quebrados pode ser o melhor de sua vida, ela tem que entrar com o coração aberto - porque sejamos sinceros - esses filmes, e novelas, estão dentro da imaginação do autor porque jamais existirá tamanha fantasia de disneylândia e tal. Pois bem, estamos falando da vida não é? Então, ninguém pode pagar um preço por algo apostando todas suas fichas e sonhos naquilo. Vida que segue.
Falar de distancia, então… Telas de computador, jamais irão substituir abraços e celulares embora muito úteis não transmitirão o calor e o gestos de quem fala. “Porque a distância foi inventada…” Nossa, isso é a coisa mais fácil de se explicar, não conseguimos viver todos em um cubo amontoado concorda?
Mas tenho que por também um “porém”, até porque o cubo não seria uma má ideia de tamanha saudade que sinto.
É que cruel… Ta isso não é crueldade, é simplesmente a vida! Quem disse que ela é algo doce? Ah, claro, Caio Fernando de Abreu! E quem disse que ela é uma droga? Lógico que tinha que ser a Tati Bernardi! De certa forma eu aprendi, doce as vezes mela e amarga e o significado de a vida ser uma droga? Estamos predestinados a nos viciar.
Passo as mãos mais uma vez sobre o rosto, teimo em olhar para o relógio querendo saber se ela voltou a trás. Quem sabe dormir mais cinco minutinhos ou até dez. Cubro a cabeça com o cobertor, respiro o ar quente com os olhos fechados sobre pressão. “Primeira aula, educação física” olho de novo para o relógio e sorrio, afinal que mal tem chegar só um pouquinho atrassada? Ouço de longe o sermão de minha mãe com minha irmã, com certeza não deve ser algo de fato importante. Deitada de bruço, viro de lado para ver “como anda o meu celular”. CARREGADO. Tiro o carregador da tomada e desconecto o fio do celular, duas mensagens.
Uma de boa noite, que dormi sem ler e outra de bom dia. De fato deveria seguir o conselho daquela pessoa, fazer do meu dia, um bom, ótimo, dia! Resolvo levantar, sem calçar a pantufa que me esperava ao lado da cama vou para o banheiro com os pés frios. Prendo meu cabelo em um rápido coque, que se desfaz logo que tiro as mãos dos cabelos e abrindo a pia, lavando o rosto sinto uma mercha dos meus cabelos cor de mel ir ao encontro da água, logo depois ao secar minha pele passo os fios de cabelo pela toalha. Pego o rímel sobre a bancada de mármore branco polido, assim tendo que precisar olhar para o desafiador espelho, sorrio irônica, chegando mais perto para poder passar minha maquiagem diária, rímel apenas. Saio do banehiro fungando o nariz, disposta a trocar de roupa.
Com a mochila sobre o ombro, um fichário velho e solitário de folhas entro na portaria da escola disposta a dizer algo como “o despertador não tocou” ou simplesmente “perdi a van”, qualquer desculpa seria passada despercebida por que como todos ja sabiam da minha grande vontade de não fazer esportes em dia de frio, ou qualquer outro. Não precisaram nem me perguntar, assim a moça nova, que juntava dinheiro trabalhando na recepção da escola para pagar a faculdade, teve que me informar que perderia o primeiro horário, nem se quer, me dei o trabalho de fingir me importar.
Atravessando a portaria, em direção a um corredor, poré esbarro em um amigo.
- Ouvi sua voz - disse Vicente rindo sem graça.
- Muito notável ela, mas ouviu do lá ginásio? - seria possível eu falar tão alto?
- Não, fui expulso de três aulas estava no banco - ele novamente riu, desta vez descontraído.
- Grande aluno!
Conversa vai, conversa vem chegamos ao assunto “garotas versos garotos”, não foi bom ouvir logo cedo que meninos não se desapontam com um término de namoro, achei cruel demais.
- Para! Meninos choram também! - dei um soquinho de leve em seu braço.
- Chora sim: por futebol, eliminatória então…
- Ah, vai dizer que você nunca chorou? - olhei fixamente querendo fazer um raio x.
- Ja sim… - disse sem jeito, o que fez eu não comemorar com a declaração.
- … Mas porquê?
- Meninos, de fato, não choram Camila mas homens, homens choram.
Um dia eu disse para uma amiga que não existiriam erros que não apagariam com o acerto de um amor. Só não sabia que um dia eu precisaria dessa frase para guiar a minha vida e mudar o rumo do Querência.
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