Eu Vou Seguindo sem Voce
Cantando
E encantando
Com o meu viver
Caminhando
E seguindo
Na trilha do bem
Observando
E pensando
Na vida
Assobiando
E sorrindo
Para o mundo
Acalmando
E sossegando
Meu coração
Agradecendo
E pedindo
O divino perdão
Beijando
E amando
Os meus irmãos
Crescendo
E evoluindo
A alma e o espírito!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Seguindo
Firme e forte
Pelo caminho
Das pedras (preciosas)
Que me leva
Ao precioso coração
Repleto de emoções
Procurando achar
Coisas boas por aí
O melhor das pessoas
E de mim
Ver a bondade alheia
E ainda espalhar pela estrada
Sementes e flores sem espinhos
Que é para não machucar ninguém
E muito menos eu
A vida é por demais preciosa
Então cuidemos dela
Igual Deus cuida de nós
Com amor e carinho!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
LUPERCALE
Noite adentro seguindo o rastro prateado
Oculto pelo medo presente, lembranças do pesar diurno
Sons bestiais e guturais da alma perseguida
Matilha desnuda ante a deusa nua
Qual a certeza no olhar vazio da insanidade?
Por entre os caminhos vagam as feras que devoram a mente
Correr, correr, correr... Sou o que mais temo.
Brindamos na companhia da Lua Negra
A vida e a morte do ser liberto.
Dance comigo ?
Mesmo não sabendo dançar
Ande comigo nas estrelas
Seguindo a direção da lua
Então irá ser uma noite estrelada, com a luz do luar
Sorria comigo
mesmo não gostando de sorrir
Vamos ser felizes, por um momento
Me abrase, mesmo meu abraço sendo ruim
Vamos conversar até algum de nós se cansar
Vamos brincar até o sol se por
Vamos ao museu ver as obras de arte
Mesmo sendo que você a mais linda
Vamos viver juntos hoje
Sem pensar no amanhã
Vamos estar sempre um do lado do outro nos momentos bons é ruins
Pois assim nunca nos sentiremos sós
E que a gente transborde
Amor, confiança é lealdade
Vivendo cada segundo melhor
Feliz por te conhecer
E com a calma vou te falando
Apenas sete palavras
Simples mas importante
"Eu Te amo"
Eu te amo hoje
E não apenas hoje
Como também ao passar do tempo mais é mais
Então dance comigo ?
Viva sua vida seguindo seus pensamentos, sonhos e esperanças, mas deixando Deus te guiar e fazer apenas o que é certo.
Seguindo a estrada da vida, podemos dar carona aos que pararam por motivo atroz, podemos lançar uma palavra, abençoar com nossa voz.
Sempre seguindo seus passos.
Tropeçando em seus erros e receios,
em suas amarguras e desventuras.
Definitivamente devemos ser felizes.
"Amor infantil é aquele que ambos sentem nenhum dos dois assume e acabam seguindo caminhos diferentes . E tudo isso porque eles preferem se acabar por dentro."
Um caso real da literatura brasileira
Seguindo a sua rotina, a de sempre ir ao supermercado no final da tarde, para fazer compras para o jantar, o Antônio não tinha muita pressa, vivia sossegado. Era metódico e organizado, sempre saia na mesma hora de casa, seguia seu ritual diário. Entrava em seu carro, um 4x4 esportivo, dava a partida, ligava o som, para ouvir as notícias do final do dia, seu carro não era exatamente um carro de playboy, mas era um carro bonito e possante, que chamava a atenção das pessoas, pelo seu tamanho e potência.
Eram seis e meia da tarde, ou da noite para alguns, o fato é que era noite para o Antônio, pois em sua região o sol se punha mais cedo. Neste dia, porém, em que relato os fatos ocorridos, fatos dignos de atenção do leitor desta coluna, o Antônio achava que seria apenas mais um dia como os demais, que iria ao mercado, voltaria em paz e segurança, e que faria sua costumeira comidinha caseira para agradar a sua esposa. Antônio era jornalista aposentado, na verdade vivia de renda, tinha lá um pouco de dinheiro aplicado, dinheiro que recebera por uma aposentadoria voluntária, que o governo brasileiro havia promovido e incentivado antigos servidores federais a se aposentar antes da hora.
Antônio estava na melhor fase de sua vida, tinha casado já seus dois filhos, vivia com esposa a sua terceira lua de mel. Era um casal ainda jovem para os padrões atuais, ambos com sessenta anos, fortes e saudáveis, tinha uma vida sexualmente ativa e muito satisfatória, não tinha muito com o que se preocupar, vida financeira equilibrada sem nenhuma grande causa para lutar, queriam apenas viver e aproveitar seus melhores dias.
Antônio, neste dia em questão, foi ao mercado, como sempre fez, comprou seus ingredientes para o jantar, verificou que havia chegado o seu vinho favorito, vinho que ele tomava sozinho, uma garrafa por semana, especialmente na hora de cozinhar. Conversou com a moça do caixa, falou da família e dos netos, incentivou a atendente do caixa a estudar, pois segundo ele, a vida tinha muito mais para oferecer do que um emprego simples de caixa de supermercado. A moça agradeceu, como sempre fazia, era solista, mas não tinha lá grandes chances de subir na vida, pensava o Antônio, que ela apesar de ouvir seus conselhos nunca deixaria de ser caixa, estava na verdade contente com seu trabalho.
Antônio pagou sua conta e se despediu de todos, entrou em seu carro e seguiu para sua casa, que ficava a duas quadras do supermercado. Antônio morava em um condomínio de classe média, tinha seus privilégios quanto ao luxo de morar bem, morava em numa cobertura, seu prédio tinha área de lazer e segurança 24 e horas por dia. A garagem era como sua sala, não tinha a menor chance de ser abordado por estranhos.
Mas para tudo na vida sempre há, como dizem os mais velhos, sua vez. E este dia era a vez do ineditismo acontecer com Antônio. Ao sair do carro, foi surpreendido por um homem bem vestido, que lhe apontou uma arma e disse:
-Entre no carro, vamos dar uma volta.
Antônio calmamente lhe respondeu:
-Não vou a lugar nenhum. Se quiser me roubar, me roube aqui mesmo, e se por acaso deseja me matar, faça aqui, pois não costumo andar com estranhos, muito menos na hora sagrada de fazer o jantar para minha esposa.
O homem bem vestido, que ainda não sabemos ser um ladrão comum, balançou a cabeça e disse:
-Mas você é mesmo louco, não está entendendo o que lhe digo, ou está tirando onda com a minha cara? Estou lhe dando uma ordem, entre no carro e dirija para fora da cidade.
Antônio olha para o lado, não vê ninguém, está sozinho, apenas ele e o ladrão, ou o lunático que desejava dar uma voltinha de carro com ele. Antônio pensou, que seria mais um pervertido, pois o homem bem vestido não tinha as características comuns de um assaltante. O homem vestia um terno preto, mas de boa qualidade, não era um segurança do prédio, Antônio conhecia todos os empregados do seu condomínio, e, para estar ali, e ter entrado pela portaria, só podia ser um morador, alguém que premeditou cuidadosamente o evento.
Antônio diz para seu algoz, ainda com aparente calma:
-Não sei o que o senhor pretende com esta história de andar comigo de carro, poderia ser mais claro? Seja direto, o que realmente deseja? Como o senhor se chama?
O Homem abaixou a arma, se encostou no carro e começou a chorar. Entre lamentos dizia:
-Sou um desgraçado, me desculpe. Estou com uma doença terminal, moro aqui já faz alguns anos, sou viúvo há muito anos, e tenho observado a sua vida tranquila, sua rotina diária. Já pude ver o quanto é feliz com sua esposa. Então por viver só e abandonado, sem filho e parente por perto, e ainda condenado à morte, resolvi fazer alguma coisa para chamar a sua atenção. Veja, eu falo a verdade, esta arma, por exemplo, é uma arma de brinquedo, comprei com este intuito, o de lhe causar algum sofrimento e angústia. Mas sua reação me deixou ainda mais confuso. Quem em sã consciência, neste mundo perigoso, agiria desta forma ao ser abordado com uma arma na cabeça?. Qual é o seu segredo, por que leva a vida desta maneira incomum?
Antônio riu do homem, que ainda chorava descontroladamente e disse:
-Não tenho nenhum segredo, meu amigo, só penso que a vida não é assim tão complicada, como parece para a maioria das pessoas, e quanto a morrer nesta altura da minha vida, não me diz nada, tanto faz, estou satisfeito com o que fiz e vivi até aqui.
-Mas me conte mais sobre sua vida e doença, quem sabe eu não posso lhe ajudar.
O Homem de terno preto, marchou em direção a uma lixeira e jogou a arma de plástico. Voltou em direção ao Antônio e disse:
-Me desculpe, eu sou um homem desgraçado, mas poderia me fazer um grande favor? Não conte sobre isso para ninguém, nem me entregue para a polícia. Eu não mereço tanta consideração assim, esqueça este meu vexame.
Antônio olhou com piedade para o homem, que agora já estava mais calmo e disse:
-Não se preocupe, será o nosso segredinho, e se ainda quiser dar um volta no meu carro, podemos ir. O homem riu desconcertado e disse:
-Não, muito obrigado, tenho que voltar para casa já está na hora de tomar os meus remédios.
Antônio pegou suas compras, acionou o alarme do seu carro, entrou no elevador e entrou em casa sorrindo, como quem tivera uma visão de algo inverossímil.
O homem não se desvia de sua tendência natural e, se obteve êxito seguindo um certo caminho, não se persuade a abandoná-lo.
Sem Amarras
Onde tu andas
Não deixas pegadas
Não queres ninguém te seguindo
Se a saudade apertar
Podes até pensar
Em um dia voltar
Não tens amarras
Medo de se entregar
Já teve nos olhos as lágrimas
Sofrimento sem cessar.
como locomotivas...
ja imaginou que somos como locomotivas?!. seguindo,embarcando pessoas, e desembarcando..
e no ponto final sentimos sozinhos??
embarcamos com todo o conforto, damos total atenção e dedicação, durante a viajem,serviço de bordo 5 estrelas e a um certo ponto as pessoas desembarcam, estranho pensar.. nada irá tornar uma viajem eternar, sempre terá inicio e fim, como locomotivas ou não, certo é que no fim você se encontrará sozinho vazio.
cuide para que vc não seja apenas uma locomotiva, levando pessoas de um ponto a outro, seja passageiro, olhando em volta curtindo a paisagem e companhia de tal, para que ao final as recordações te faça entender o quanto vc foi importante para cada um, tornando a viajem agradável para ambos.
Os anos passam, os dias vão
Seguindo o rumo dos eventos
Que seguem ao ritmo do vento
E da multidão sem coração.
Os dias vem, o ano descansa
Ao passo sereno da esperança
Que não se cansa das andanças
Nem da inocência das crianças.
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